Ferrari Califórnia





Para divulgar seu novo carro, a Ferrari produziu um belo site. O filme publicitário é maravilhoso, mas com um detalhe interessante, foi totalmente produzido em computação gráfica, com a engine do novo Gran Turismo 5, título a ser lançado para o Playstaton 3.


Para conferir, clique em http://www.ferraricalifornia.com/


O interessante dessa história é perceber o quanto o videogame evoluiu, a ponto da mais tradicional fabricante de obras de arte sobre rodas utilizar essa ferramenta para divulgar um novo modelo.


Quem ainda acha que videogame é sinônimo de Mega Drive e Super Nintendo, melhor atualizar seus conceitos.

Veloz e fraco



Na Alemanha Fernando Alonso se classificou bem com sua Renault, um feito largar em 5º com um carro pouco melhor que a Honda. Mas levou várias ultrapassagens e rodou sozinho numa curva. Chegou em 11º, posição normal para o carro que tem.


Seu companheiro de equipe, Nelsinho Piquet, se classificou muito mal, na 17ª posição, não conseguiu encaixar uma volta rápida, apesar de ter conseguido um bom acerto de carro, copiado pelo campeão espanhol. Traçou uma estratégia conservadora, com o tanque cheio até a boca ultrapassou quando pôde e, no meio da corrida, estava em 12º, quando parou para reabastecer. Deu sorte com a entrada do safety car e depois da corrida voltar ao normal estava na terceira colocação. Manteve-se frio, herdou a primeira posição, mas soube entregá-la para Hamilton que estava muito mais rápido. Chegou em segundo lugar, excelente resultado para um garoto estreante que estava desacreditado pela própria equipe. Na Alemanha, Piquet foi melhor que Alonso.


Mas o asturiano insiste em desdenhar de seus companheiros de equipe, falta-lhe humildade para reconhecer seu próprio fracasso. Forte nas pistas, fraco no relacionamento interpessoal. Sua fraqueza lhe tirou a oportunidade de ser campeão em 2007 e de estar na liderança do campeonato 2008, numa McLaren. Seu desejo mais profundo é ser um Schumacher na Ferrari, sem companheiros que o ameacem.


Alguém precisa lhe dizer que a Fórmula 1 é um esporte de equipe e que Schumacher e aquela Ferrari já não correm mais.

O Cavaleiro das Trevas


Sempre gostei mais do Batman dos quadrinhos, completamente diferente da imagem rechonchuda do antigo seriado de TV ou do ator pobre coitado entalado numa armadura de borracha, como aparece nos filmes. O Batman dos quadrinhos é um cara mal humorado, um detetive aguçado que levou seu corpo ao limite da força humana, mestre de artes marciais, perturbado pelos fantasmas do passado e desafiado pela loucura de um cara ainda mais maluco, o Coringa.
A série "O Cavaleiro das Trevas" de Frank Miller foi um marco para a história dos quadrinhos, trouxe o personagem envelhecido, lutando para trazer alguma ordem a uma sociedade caótica, enfrentando um Coringa maluco ao extremo. Uma obra de arte.
Desconfiei quando vi o título do novo filme do Batman, sabia que não seria uma reprodução da obra de Frank Miller, mas que poderia ser uma boa continuação do bom "Batman Begins". Fui para o cinema como o espírito desarmado, sem expectativas, só para me divertir.
Me surpreendi, o novo Batman das telas soube aproveitar todos os elementos dos quadrinhos, sem banizá-los. Não é a reprodução de Frank Miller, mas tem um ótimo roteiro, que fisga o espectador do começo ao fim, com cenas de ação alucinantes e todas as explosões que Hollywood sabe fazer.
Vale a pena.

Detalhe: A tempos que não via o público aplaudir um filme no final.

Sonho de Consumo


Imagine um aparelho que seja uma central de entretenimento na sua sala, ligado diretamente no seu televisor de alta definição e acessível através de um controle sem fio, que possa ler todas as mídias disponíveis, CD, DVD, MP3, AAC, DiVX, MPEGs e até Blue-ray, o novo formato de filmes em alta definição. Com ele também é possível armazenar todas suas mídias digitais como as fotos, os vídeos e as músicas, seja através dos diversos formatos de cartões de memória, seja através de conexões USB. Também pode acessar a internet, por conexão sem fio, navegar livremente e até ver os vídeos do YouTube. Dá pra formar uma comunidade com todos os que têm esse aparelho, podendo trocar mensagens e conversar através de um headset conectado por Bluetooth (de qualquer marca), unindo pessoas de qualquer ponto do planeta. Ah, esse aparelho também é um poderoso videogame da mais nova geração, com jogos ultra-realistas que podem ser jogados online, sem nenhuma mensalidade ou taxa de adesão. Tudo isso com a qualidade da marca Sony e por um preço bem menor do que um simples reprodutor de Blue-ray.

Ah, tem um design lindo, com acabamento em black piano que não faz feio em nenhum lugar.

Esse é o Playstation 3. Não dá mais pra dizer que é um videogame e muito menos um brinquedo para a criançada.

La Pizza, boa noite!

- La Pizza boa noite!

- Oi Eliana, tudo bem?

- Tudo bem!! Como vc. Vai?!

- Ótimo, tudo tranqüilo!

- O que você vai querer hoje?

- Ah, pra variar, me manda uma pizza de muçarela.

- Tá bom, vai precisar de troco?

- Não, hoje o dinheiro ta contadinho.

- Então daqui a pouco ta chegando.

- Obrigadão, tchau!!

Por onze anos falei com a Eliana, pelo menos uma vez por semana, pedindo uma pizza. Essa fidelidade criou uma certa amizade, daquela que dá pra adivinhar se a pessoa está bem ou não pelo tom da voz, mas nosso papo sempre se resumia a isso, um pedido bem atendido. Estava sempre disponível, de domingo a domingo, sempre quando dava aquela fome de pizza e nenhuma vontade de ir para o fogão. Me acostumei com sua voz, com seu lindo acento nordestino, com sua simpatia. Gostava de ser atendido por ela, sabia meus gostos, cheguei a desistir de um pedido quando por um resfriado ela não pode trabalhar.

Hoje uma voz estranha atendeu o telefone:

- Boa noite, tudo bem? A Eliana está de férias?

- Bem (pausa), ela saiu de férias... (pausa).

- Ah, então ela fugiu do frio para ver os pais no Piauí?

- Sim (pausa)

- Tudo bem?

- A Eliana morreu. Viajou para o Piauí, mas não chegou. O carro quebrou, pararam no acostamento e uma carreta atropelou a todos. Nenhum sobrevivente.

A pizza ganhou um sabor amargo e triste. Tchau Eliana! Obrigado por tudo.

Para inaugurar o mês...



Reparei agora, nenhum post em julho! Fala sério, vou me demitir!! Mas falar o quê? Não tenho muitas novidades, estou em contagem regressiva para uns merecidos dias de recesso, vou adorar acordar depois das 9h com esse friozinho gostoso.


Gastei a maior parte do meu tempo no final de semana jogando Grid, simplesmente o melhor game de corrida já produzido. Os gráficos são fantásticos, a física perfeita, uma quantidade absurda de categorias e carros. A Codemasters, empresa que produziu Grid, já mostrou que é a melhor produtora de games de automobilismo quando lançou Toca (1, 2 e 3) para a geração passada de videogames (pra quem não sabe, Xbox, PS2, Gamecube e Dreamcast), com Grid melhorou ainda mais a dinâmica do jogo, tornando o jogador não só um piloto, mas também um chefe de equipe com todas as estratégias de contratação de pilotos e patrocinadores, tudo ao mesmo tempo. Um barato! Esse título é a excelência dos games de corrida e ainda dá uma baita satisfação por saber que a Codemaster está preparando o próximo título de Fórmula 1, multiplataforma.

As imagens acima são do game rodando de verdade. Um espetáculo visual a uma velocidade alucinante, o que me faz ter certeza que não haverá uma próxima geração de videogames, afinal, como vão conseguir avançar ainda mais?