Verdade, mentira, verdade ou mentira?


No primeiro programa Pit Stop de 2009, do UOL, Bruno Senna disse com toda a convicção que seus patrocinadores pessoais, Santander e Embratel, não tinham interesse em patrocinar sua entrada na F1, bancando os custos para fazer a ex-Honda entrar nas pistas.
Segundo ele, o Santander já participa da categoria patrocinando a McLaren e a Embratel estava focada em outros investimentos.
Caso o piloto conseguisse uma vaga, teria que negociar para manter os patrocinadores pessoais somente no seu macacão e capacete.
No entanto, não param de pipocar informações que a equipe irá correr, sob o patrocínio de Embratel e Petrobrás, com Button e Senna nos cockpits. A mais nova foi publicada pelo jornal britânico The Guardian, assegurando que as empresas investiriam 22 milhões de euros.
Claro que é preciso vender jornal, mas não acredito que o The Guardian iria arriscar sua credibilidade numa notícia falsa, mesmo assim, a Petrobrás já negou qualquer tipo de acordo com o piloto e com a equipe de F1.
Onde está a verdade? Difícil descobrir. Pelo jeito, certeza só quando os carros alinharem no grid.

Red Bull Bico Fino


A Red Bull apresentou seu carro hoje e surpreendeu. Diferente da tendência das outras equipes, o projeto de Adrian Newey mostra um bico finíssimo que mal parece ter sustentação mecânica para segurar a enorme asa dianteira, dando a impressão que o conjunto asa/bico vai balançar muito.
Mas claro que é preciso respeitar o talento do projetista que sempre inovou e inspirou vários clones. Se der certo, mais uma vez será uma tendência a ser copiada.
Como disse o Fábio Seixas em seu blog, é bem interessante notar como duas equipes que usam motores Renault optaram por soluções extremas. O time francês lançou um bico larguíssimo que mais parece um carro montado com Lego, enquanto a Red Bull foi para o extremo oposto.
Vamos ver no que vai dar.
Fantástica a animação da Red Bull mostrando as novidades nos carros 2009, com as novas regras, incluindo o Kers, narrada pelo Vettel. Vale a pena conferir.

Filme 120 - Tá difícil


Se o fotógrafo não for exigente, dá pra encontrar com certa facilidade os filmes 135 e sair fotografando despretensiosamente, curtindo o friozinho na barriga na hora da revelação analógica.

Mas se quiser desenferrujar uma boa e velha câmera 6x6 e reviver a delícia de visualizar a imagem no formato quadrado, será preciso uma boa caminhada e ouvido paciente para dar conta das bobagens proferidas pelas atendentes inexperientes.

Em São José dos Campos, saí à caça de um filme 120 por várias lojas e ouvi uma infinidade de absurdos. Numa loja "especializada" de um Shopping, perguntei pelo filme e a moça ficou completamente desorientada, "120? O que é isso? Quantidade de fotos?", em outra loja a atendente nem se deu ao trabalho de ouvir o meu pedido, simplesmente respondeu que não trabalhavam com isso e, quando perguntei onde poderia encontrar, me indicou uma loja de informática.

Comovente foi encontrar um velho japonês, numa pequena loja, abrir o sorriso ao ouvir um freguês pedir um item tão raro. Não tinha o filme, mas me incentivou: "Isso mesmo, fotografia com filme é arte, não deixe essa arte morrer! Fotografia tem que ser elaborada, pensada e não essas bobagens tiradas com câmera digital".

Não posso concordar 100%, também gosto de foto digital, mas gostei de encontrar esse japonês, me incentivou a não desistir.

Hoje finalmente consegui meu rolo de filme 120, na Angel Photo da 7 de Abril, junto com a Conselheiro Crispiniano, o cruzamento virou a Meca da fotografia.

O mais interessante foi notar na caixinha da FujiFilm a origem da fabricação, made in Japan. No país, berço da tecnologia, ainda se valoriza um formato tradicional.