Kombi Corujinha no Gran Turismo 5

Top Gear Test Track

Sou apaixonado por Kombi Corujinha, acho que a Volkswagen está perdendo a chance de vender muito ao deixar de reeditar a mais bela das peruas, como já fez com o Fusca e o New Beatle. Não seria legal ver uma Corujinha totalmente remodelada e modernosa andando pelas ruas?

Nesse natal, entre outros queridos presentes, ganhei o game Gran Turismo 5, um dos melhores games do corrida já produzidos, apesar de alguns detalhes que não agradaram tanto. Bonito foi ver a Corujinha como um carro Premium, ou seja, totalmente modelado, incluindo o painel e o visual interno, possibilitando pilotá-la com a visão do motorista, com detalhes de espelhos, buzina e limpador de pára-brisa.

A foto foi tirada pelo próprio jogo num instante do replay, quando fazia uma ultrapassagem com a vermelhinha. Dá pra ter uma noção de o quanto o game é perfeccionista no visual?

Pai nas férias – pneus de bicicleta

Quem gosta de encher pneus de bicicleta? Como há louco para tudo, acredito que deve ter alguns viciados nessa modalidade, quem sabe até com comunidade no Orkut, mas acredito que a grande maioria odeia fazer isso.

Não é à toa que as magrelas ficam encostadas naquele cantinho da garagem, muitas vezes por anos a fio, esperando um avô paciente ou algum tio mais animado para ajeitá-las no carro para dar um capricho no posto de gasolina mais próximo, mesmo assim, não é raro voltarem com os pneus estourados porque simplesmente poucos sabem enchê-los com tanta pressão.

O problema é que ninguém tem uma bomba de ar que realmente funcione. Antigamente quando comprávamos uma bicicleta nova ganhávamos um kit de ferramentas com uma bomba de plástico que mal servia para uma única vez, não demorava a rachar no meio, mesmo assim, depois de o filho muito insistir, ainda tentamos recuperá-la e passamos o maior vexame, fazendo uma força gigantesca para que entre um pequeno suspiro na câmera de ar. Não demoramos a desistir.

O pior é que esse tipo de equipamento não é fácil de encontrar nas esquinas e, quando encontramos em alguma bicicletaria ou loja de R$1,99, geralmente são muito mal construídos, importados da China com uma qualidade sofrível, desmanchando-se literalmente nas mãos.

Já tentei um mini compressor de plástico para ser conectado na tomada do carro, uma parafernália cheia de fios tão delicados que podem arrebentar facilmente. A traquitana vibra tanto que deveria ser indicada para outras funções bem menos nobres (claro que dependendo do ponto de vista de quem as usa), mas com tanto movimento e barulho, dá a impressão que vai explodir antes de completar a missão. Outro problema é equilibrar a bicicleta ao lado do carro enquanto a gente vigia o aparelho. Como o único disposto a ajudar é o garoto ansioso por pedalar, não é difícil esfregar a bicicleta no carro ou dar uma afundada na lataria.

Ontem, visitando uma loja da Decathlon recém inaugurada na cidade, me deparei com uma bomba de ar que é o sonho de todo pai e de qualquer um que já se esgoelou tentando encher um pneu de bicicleta, a Clever 7000, importada com qualidade de alto padrão. O preço é salgado, R$130 paus, quase o preço de uma outra bicicleta, mas garanto, vale cada centavo.

Bastou plugar no bico, dar umas bombadas e conferir a pressão no manômetro. Juro, funciona. Tão fácil, como deveria ser sempre, se o consumidor brasileiro fosse realmente levado à sério e a indústria nacional resolvesse fazer coisas de qualidade.

Corra e compre a sua. A minha, não empresto.

Tudo na nuvem…

Pois é, seguindo o raciocínio do tópico anterior, dá pra ver que o Google não está para brincadeira, nessa semana foi lançado o Chrome OS para notebook. O vídeo explicativo, mesmo para quem não entende inglês, é esclarecedor.

A evolução está só começando, não duvido que em muito pouco tempo o Chrome irá abocanhar um espaço gigantesco na preferência dos sistemas operacionais.

Tudo no bolso

android

Qual a melhor invenção do final do século 20? Qual teve maior impacto na sua vida? Para essa resposta há pelo menos duas opções disputando a preferência, Internet e telefone celular.

Criada para atender a constituição da Finlândia que garante a cada cidadão o acesso à comunicação telefônica, mesmo para aqueles moradores dos confins mais gelados, a tecnologia da telefonia celular agradou e se expandiu de forma impressionante em todo o planeta. Hoje, mesmo em pequenas cidades, o celular está no bolso de muita gente.

E a internet? Invenção de nerds de uma universidade americana, transformou a vida de todos. Qualquer habitante tem, de alguma forma, algum registro pessoal na rede. As distâncias acabaram, a realidade ganhou outra dimensão, agora há a vida comum e a vida online.

Então um nerd achou que seria uma boa idéia se o celular tivesse uma outra função, além de ser simplesmente um telefone. A palavra convergência saiu dos limites acadêmicos e ganhou as ruas, quanto mais funções o telefone móvel pudesse ter, melhor. Hoje deixou de ser novidade aparelhos que somam rádio, tocador de MP3, player de vídeo, TV portátil, GPS, câmera fotográfica, filmadora e o quanto a imaginação permitir. Mas a mais importante sem dúvida foi juntar a internet com a mobilidade.

Mas não bastava um telefone com navegador e acesso a contas de email. Era preciso fazer tudo funcionar harmoniosamente junto. Daí a genialidade do Google, criar um sistema operacional aberto que viabilizasse a integração de todas as funções e aplicativos, o Android.

É impressionante, a foto que você acaba de registrar é localizada pelo sistema de GPS e pode ser postada imediatamente para a sua rede social. Ao incluir o telefone do seu amigo na sua agenda, todos os outros detalhes de informação são importados da rede, incluindo a imagem do perfil, de uma forma tão rápida que chega a assustar. O vídeo gravado pelo aparelho vai para o YouTube, expondo para o universo o seu olhar num instante. E mais tantos outros exemplos que surpreendem até quem acreditou na possibilidade dos comunicadores da série Star Trek, quando o melhor telefone era aquele preto e pesado, com um enorme disco de números no meio.

Usar o Android dá a sensação de ter toda a história pessoal nas mãos. Não é preciso muito tempo para você se convencer que sua vida não será mais a mesma e que não consegue entender como chegou até aqui sem ele.

A que ponto isso vai chegar? Imaginar o quanto vai evoluir, chega a me assustar, mas penso que o Android é a razão do Google ter se espalhado em tantos aplicativos e ter nos conquistado em todos eles. Quem experimenta o sistema operacional, mesmo nessa fase em que mal engatinha, passa a ver a Microsoft como um dinossauro a beira da extinção.

Teresa Cristina – Melhor Assim

teresac

Estou ouvindo pela segunda vez seguida o CD de Teresa Cristina, Melhor Assim, com pique para continuar a noite inteira.

Todas as 14 faixas são imperdíveis, com samba da melhor qualidade numa voz doce e encantadora. Se não bastasse sua presença, em algumas canções está acompanhada de Marisa Monte, Seu Jorge, Lenine, Caetano e Arlindo Cruz.

Confesso que não a conhecia, talvez a tenha visto ou ouvido de passagem, mas não a registrei, até que por esses dias a vi numa entrevista ao Jô Soares com um papo maravilhoso, cantando várias músicas muito bem acompanhada por instrumentistas afinadíssimos.

Em tempos de pirataria, as lojas de CD praticamente desapareceram e tive que esperar uma oportunidade para encontrá-la nas prateleiras, com um prazer imenso.

O top do ridículo no Lata Velha

latavelha

A maior parte dos carros transformados pelo Lata Velha, apresentado por Luciano Huck, viram aberrações, mas se o sorteado fica feliz, que siga a vida. Choro até hoje pela destruição pública de um Karman Guia que precisava de uma leve restauração.

Mas o que fizeram hoje foi um abuso ao bom senso. Um sujeito trabalhador e honesto, pedreiro, pai de família, quase sofreu um infarte ao ver o que pensava ser o seu carro pegando fogo, um Logus 1996 que apesar da ferrugem, ainda o servia com alguma dignidade. Desfeita a pegadinha, teve que reunir a família para apresentarem-se no palco fantasiados de Jackson Five. Ao final da apresentação, recebe como prêmio a atrocidade sobre rodas estampada na foto acima, com apliques de pastilhas de parede e decalques imitando tijolos, maçanetas de colher de pedreiro, abertura de porta-malas com botão de válvula de descarga, painel pintado de azul, alavanca de cambio feita com marreta, entre outros detalhes igualmente ridículos.

O pobre homem chorou, perdeu a voz e, acuado na sua humildade, agradeceu. Chorei junto, comovido com o estrago.

Não entendo qual a graça de transformar os carros em alegorias. Na maioria dos casos, os participantes ficariam felizes com um carro novo e, quando realmente amam seus usados, tenho certeza que se emocionariam mais se os vissem restaurados, saindo das cortinas como novos.

O que vi hoje foi um insulto.

Surpresas dos Deuses do Esporte

Alonso foi o nome do campeonato 2010. Quando ninguém acreditava numa recuperação da Ferrari, o piloto espanhol declarou que seria campeão e a reação não poderia ser diferente, todos riram, pois naquele momento a superioridade da Red Bull e da McLaren parecia inalcançável.

Mas após o GP da Alemanha, naquele domingo triste do automobilismo brasileiro quando fomos obrigados a assitir nossa esperança abrir passagem, a McLaren perdeu rendimento e a Red Bull perdeu valiosos pontos pelos erros infantis da sua dupla de pilotos. Então, a profecia do asturiano deixou de virar piada.

Na penúltima etapa, no Brasil, todos davam como certo o campeonato do espanhol depois de a Red Bull afirmar que não faria jogo de equipe e não trocar as posições de Vettel e Webber. A lógica era ferrarista, mas os deuses do esporte são mais poderosos.

Numa pista construída para ser o maior parque de diversões do mundo, esqueceram de fazer pontos de ultrapassagem, o detalhe mais divertido do automobilismo e Abu Dhabi virou sinônimo de corrida chata. O palco da última corrida não era o melhor, mas finalizando um dos mais disputados anos da categoria, a emoção estava garantida.

E foi emocionante ver o heptacampeão sair ileso depois de quase ser atingido na cabeça pela Force India de Liuzzi, obrigando a entrada do safety car, uma grande oportunidade para uma parada de troca de pneus, opção que a tradicional equipe de Maranello deixou de fazer, destruindo as chances dos seus pilotos na pista. Uma rodada de Schumacher destruiu a estratégia da Ferrari, uma irônica surpresa.

Seguindo o que tinha sido acordado, Alonso parou depois e voltou atrás de Petrov que tem muitas chances de ficar de fora em 2011, mais um bom motivo para não facilitar a ultrapassagem do espanhol. Então, mais uma grande ironia, Alonso, bi-campeão pela Renault teve suas chances destruídas pelo 2º piloto da sua antiga equipe, aquela mesma que não era digna do seu talento e em que ele foi ajudado pela destruição da carreira do então 2º piloto, Piquet. Após a bandeirada, escancarou a sua arrogância, aquela mesma que limou as chances de vitória de Massa e que foi mal disfarçada nas declarações posteriores, gesticulando nervosamente contra o piloto russo. Os deuses do esporte mostraram porque Alonso não deveria ser campeão. Uma surpresa para os que ainda acreditavam na sua índole.

Webber foi estranhamente apático. O piloto australiano mostrava-se derrotado nos primeiros treinos, talvez depois da decepção do 2º lugar no Brasil. Classificou-se mal e mal permaneceu na corrida, apesar de guiar o melhor carro do ano. Acreditei que voltaria a ser o mesmo que venceu em Mônaco, mas talvez os deuses o abandonaram. Uma triste surpresa.

Contra a lógica dos pontos, a consagração de Vettel. O alemãozinho que como criança chorou e que como aprendiz errou durante o ano, mostrou que é o melhor. Mereceu por tudo que já fez na Fórmula 1, por amar os carros e pilotar como um gênio mesmo quando não tinha o melhor carro, como em 2008 sob chuva intensa em Monza. Uma grata surpresa.

Bom seria se fosse IGUAL!

bigmac

O McDonald’s resolveu torrar sua verba publicitária no lanche que é quase um símbolo da rede, o Big Mac.

O problema continua sendo o mesmo, o lanche que aparece na TV, na infinidade de banners da internet, nas revistas e em todas as outras imagens divulgadas é infinitamente diferente daquilo que nos oferecem na caixinha vermelha e branca. E olha que já fui fã, tanto que cheguei a cantar a musiquinha dos ingredientes quando ainda vinha acomodado numa caixinha amarela de isopor, só para ganhar um refrigerante extra .

Uma das últimas vezes que resolvi pedir um “número 1” recebi um amontoado insosso de pão, carne e alface que denunciava a péssima vontade de quem o montou, uma profunda baixa na qualidade de atendimento da rede. Reclamei e o gerente não trocou, mandei um relato através do email divulgado no site da empresa e recebi uma mensagem padrão dizendo que testariam o atendimento no local, mas depois disso, nada.

Parei de comer Big Mac e qualquer outro lanche dos arcos dourados. Mudei para Burguer King, muito maior e melhor, com ingredientes mais frescos e saborosos, com um monte de variações e refrigerante à vontade.

Considerando o empenho do McDonald’s em ressuscitar seu carro-chefe, não fui o único.

Como é belo poder ser um ser

Para todos se contagiarem de alegria e felicidade por simplesmente estar aqui. Nesse vídeo, com uma música que consegue ser ao mesmo tempo concisa e profundamente poética, Moreno Veloso nos presenteia. Mas cuidado, não conseguirá deixar de cantarolar depois.

How beautiful could a being be

José

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,

seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?

Carlos Drummond de Andrade

Alguém tem paciência com o quadro de conciliação do Fantástico?

Gosto do Max Gehringer, acompanhei suas colunas na revista Exame e de vez em quando ouço suas mensagens no site da CBN. Mas ver sua inteligência desperdiçada como locutor das brigas domésticas  no Fantástico é muito triste. Aliás, o programa inteiro está ruim e não é de hoje.

Na semana passada a grande atração era um portão que rangia e que irritava uma vizinha, hoje um casal numa disputa por uma renda mínima. Acredito que a primeira vez que foi apresentado, o quadro deve ter despertado algum interesse, já que muita gente não conhece o papel do conciliador, mas torná-lo uma atração semanal é um exagero que torra a paciência de qualquer um.

Foi-se o tempo que assistir Fantástico era obrigação para ter assunto durante a semana, agora ver os apresentadores se esforçando para animar atrações como “menina fantástica”, “bola cheia” e “bola murcha”, entre os enlatados da BBC, com cenas da natureza, tornou o restinho do final de semana ainda mais deprimente.

Alonso é o cara

Infelizmente não pude assistir a essa corrida porque tinha um compromisso na manhã do domingo e precisava estar inteiro. Programei uma gravação, mas o esquema foi para o vinagre com o atraso para começar a disputa. O máximo que pude ver foi a enrolação do Galvão para segurar a audiência enquanto não aceleravam na pista.

Então, dessa vez, não poderei comentar muita coisa além da incrível sorte do espanhol que praticamente ganhou o campeonato no colo. Apostei minhas fichas em Vettel e parecia que não teria erros se seu motor não explodisse. Webber deve estar chorando até agora. Destacou-se pela regularidade durante o ano e na reta final errou feio, só terá alguma chance se a equipe apostar nele e se contar com a ajuda de Vettel que ficou muito longe do título. Mas penso que essa ajuda não chegará tão fácil.

Com esse resultado, Alonso calou a boca de todo mundo e mostrou que além de campeão tem todos os requisitos para publicar um best seller de auto ajuda, pois só ele acreditou nessa possibilidade quando a lógica era totalmente contrária.

Massa conquistou um bom 3º lugar, mas o resultado geral no ano é tão ruim que só uma improvável vitória resgatará alguma esperança para o próximo ano. Sua chance é se dar bem com os novos pneus e torcer para que seu companheiro fique satisfeito com o tricampeonato..

Barrichello largou em 10º e chegou em 7º, uma ótima corrida, talvez o máximo que seu carro permite. Continua na Williams, mas a situação não é tão boa já que os principais patrocinadores do time estão pulando fora.

Bruno Senna chegou em 14º, para um carro como o dele, chegar é uma vitória, a posição é resultado de sorte. Sua paciência com a equipe já acabou, não continua no próximo ano, mas duvido que tenha uma chance fácil em outro lugar sem gastar sua fortuna pessoal ou contar com um generoso patrocínio.

A próxima corrida é a melhor do ano, em Interlagos, onde tem sempre espetáculo, principalmente quando chove e pára, misturando as peças no meio do jogo.

Estreando o Windows Live Essentials - Writer 2011

Muita gente ainda não conhece o pacote de aplicatvos gratuitos da Microsoft, Windows Live Essentials. Acabo de atualizar para o pacote 2011 e o Writer, aplicativo específico para a edição de blogs, ficou com uma cara bem melhor, principalmente para quem está habituado ao Office 2007, com o mesmo estilo de menus, facilitando a edição do texto, a formatação e a inserção de elementos.

Se você ainda não conhece, vale a pena experimentar. Acesse o link http://explore.live.com/windows-live-essentials?os=other

VW SP2 – Hot Wheels

sp2

Finalmente um dos modelos nacionais de carros chegou a linha Hot Wheels. Talvez muita gente não se lembre, mas houve um tempo em que o Brasil tinha um mercado automobilístico muito particular, com modelos desenvolvidos exclusivamente nas pranchetas tupiniquins e que nunca foram fabricados em outros países. O SP2 é um grande exemplo, desenvolvido sobre a plataforma do Fusca, o carro era a resposta da Volkswagen para enfrentar os “esportivos” da concorrência. Foi o sonho dos playboys na década de 70 e hoje é um dos modelos nacionais mais raros, a mosca branca dos colecionadores.

Estava ansioso para encontrar o meu, mas pelo jeito o carrinho também virou alvo dos colecionadores de 1:64, tornando-se raro também nas prateleiras, alguns anúncios no Mercado Livre chegam a oferecer um único modelo por R$35! Dei sorte, no dia das crianças entrei numa loja da Ri-Happy e encontrei dois, um deles já foi para a minha estante de carrinhos, enriquecendo a minha coleção e o outro ficará no blister até valer ouro. Quem sabe uma boa herança para meus netos.

Não é mais uma simples gripe

Quem nunca teve uma gripe? Os sintomas são conhecidos, febre, calafrios, tosse, espirros, catarro, dor de cabeça… Mas até a pouco tempo, bastava uma sopa carinhosa, um chazinho, um bom comprimido e algumas horas de repouso.

Ainda não tinha experimentado a nova gripe e gostaria de ficar longe dessa experiência ainda por um longo tempo. Me previni, tomei a vacina dada pelo governo e a medida do possível mantive minhas mãos limpas e todos os outros cuidados recomendados, mas não foram suficientes. Na última quinta-feira tive a nítida sensação de que estava ficando doente, um forte calafrio e uma arranhada na garganta foram os primeiros sinais, mas logo o corpo foi ficando letárgico, com uma dor de cabeça intensa.

As sensações são as mesmas de uma gripe comum, mas com os sintomas elevados a altas potências. Imagine uma dor de cabeça e multiplique a sensação de dor por 10. Febre? Parece que o termostato interno fica louco, da temperatura normal aos 40ºC é um pulo e, para abaixar dois graus é uma luta, ficava feliz quando o termômetro acusava só 38ºC, nem me sentia com febre quando chegava a isso. Tosse? Temi que meu pulmão saltasse inteiro para fora, rasgando o esôfago. E não foram poucas tosses, ontem só consegui aliviar o sofrimento depois de algumas sessões de inalação e engolir muita coisa quente.

Sem exageros, cheguei a imaginar que não sobreviveria. Perdi minha folga na sexta-feira e meu final de semana prolongado foi estragado, mas hoje, 3 dias depois, apesar de uma dor de cabeça persistente, já posso ter certeza que vou passar por essa, a febre não mais voltou, o que já é uma ótima notícia.

Depois da vacinação em massa e, desconfio, para não atrapalhar as urnas, a gripe deixou de ser notícia. Mas garanto que ela está aí. Antes, apesar dos alertas, não imaginava que fosse tão ruim e, claro, tinha a certeza de que nunca aconteceria comigo.

Jovem precisa trabalhar

Apesar do título do blog, ainda estou longe da faixa sênior, tenho pouco mais de 40 anos, mas no mercado de trabalho já estou na batalha há pelo menos 25 anos, deixando de contar todas as minhas férias escolares desde os 8 que passava junto com meu pai, acompanhando-o durante o dia inteiro dentro do seu caminhão e aos sábados obrigado a estar sempre próximo enquanto ele trabalhava na construção doméstica.

Tanto tempo na labuta não me deixou rico, pelo contrário, mas tenho a certeza que estar no ambiente de trabalho desde muito cedo formou o meu caráter e construiu a pessoa que sou hoje. Mais do que dar valor às pequenas conquistas, aprendi desde muito cedo a ser dedicado, organizado e a conviver com todas as pessoas, de qualquer nível social e econômico, sabendo conversar, ouvir e me expressar.

Quando tirei meu título de eleitor, com 18 anos, informei que estava matriculado no primeiro ano da universidade, a funcionária do cartório não teve dúvida e emplacou meu nome na lista dos convocados a trabalhar nas eleições. Nessa época já carregava 4 anos de experiência no BCN, os primeiros meses como mensageiro e o tempo seguinte como auxiliar administrativo, então, já era um jovem mais do que treinado nas rotinas do escritório, com muita habilidade para digitação no telex e operação de calculadoras, o máximo de tecnologia existente na época, fora todo o conhecimento de arquivo, conferência de listagens, lançamentos contábeis e tudo mais.

Sem treinamento algum, trabalhei como mesário na época das urnas de papel e jamais tive qualquer problema de votação nas seções que participei, e foram muitas, passando por várias funções e chegando a presidir a seção por duas eleições seguidas. Quando mudei de cidade, pedi liberação das convocações porque já considerava a minha missão  mais do que cumprida como cidadão.

Esse ano pedi para voltar e fui encaminhado para ser Coordenador da votação numa escola, com a função principal de orientar e garantir o bom andamento das eleições, sendo o representante do Juiz Eleitoral no local de votação. Me surpreendi ao ver que a grande maioria dos jovens convocados como mesários apresentaram um desânimo assustador em assumir suas atividades, com atrasos no comparecimento, falta de comprometimento e um desconcertante despreparo para executar tarefas simples como procurar nomes em ordem alfabética e operar com tranquilidade uma urna eletrônica que, convenhamos, foi feita para funcionar em qualquer condição com uma grande simplicidade de operação.

São jovens inexperientes e despreparados, a maioria ainda com total dependência dos pais, estudantes medianos e muito distantes do mercado formal de trabalho. Alguns até devem saber falar algum idioma, mas duvido que consigam se expressar razoavelmente em bom português, pois não conseguem organizar uma simples lista em ordem alfabética. Receberam instruções, mas são incapazes de aplicá-las, agem por instinto e sequer se dão ao trabalho de ler um manual, portanto duvido também que consigam ler um texto maior que o que costumam ver no Twitter. Cálculos devem ser ainda mais lentos, penso que são incapazes de fazer uma continha mental, dependentes de uma calculadora. A interação pessoal então fica devendo ainda mais, o tempo inteiro jamais ouvi deles um “por favor”, “com licença” ou “obrigado”, palavrinhas mágicas que devem ter ficado esquecidas na educação infantil, ao contrário disso, emitem alguns grunhidos que mais afastam do que conquistam.

Estão todos ficando por muito tempo protegidos sob as asas dos pais zelosos e não estão aprendendo mais as coisas que a minha geração era obrigada a aprender desde muito cedo, pois não tínhamos celulares para pedir socorro quando nos víamos pressionados, tínhamos que nos virar e nos defender sozinhos.

O trabalho que me formou foi negado aos jovens de hoje, seja por princípios de valorização de infância seja por uma falência do sistema produtivo. Antes os jovens pobres com poucas perspectivas de formação cultural e intelectual podiam ser contratados por uma grande empresa e alcançar cargos respeitáveis, não são poucos os exemplos de grandes líderes empresariais que foram office boys. Hoje os jovens dessa classe média baixa estão praticamente excluídos, restando após uma formação educacional medíocre, os cargos mais desvalorizados dentro das organizações, com expectativas de promoção praticamente nulas. As grandes empresas valorizam atualmente os jovens trainees com formação privilegiada das melhores escolas particulares e amplo domínio de idiomas estrangeiros, com vivência internacional.

Assim, o “sonho americano” permitido aos jovens carentes deixou de existir. Estabeleu-se na prática um sistema de castas, onde os bem nascidos têm o caminho suavizado e garantido pela herança dos pais bem sucedidos. Para os outros, o resto. No meio desse resto, da falta de esperança, onde não é difícil optar por soluções que parecem mais fáceis, com ganhos mais imediatos e que dificilmente têm volta, como as drogas.

Por isso acredito na urgência de uma revisão da condição dos jovens no mercado de trabalho, acabando com o estágio ou programas como “jovem aprendiz”, dando-lhes responsabilidades e oportunidades reais de aprender a enfrentar o trabalho desde cedo, com cobranças e competições, mas também com possibilidades verdadeiras.

Alonso é piloto, cumpre o que promete

Quando o espanhol disse que era um dos fortes candidatos ao título a situação da Ferrari estava bem abaixo das performances apresentadas pela Red Bull e pela McLaren, então muita gente rolou de rir, inclusive eu.

Apesar de uma evidente melhora, a equipe italiana não está com um equipamento imbatível, aliás, ao contrário disso, corre com a necessidade de economizar motores para não perder posições e as pistas são todas desfavoráveis ao desempenho do seu carro.

Mas eles têm o talento de Alonso que está muito empenhado em fazer história. Num golpe de sorte típico dos campeões, foi ajudado por mais um erro de Vettel e conseguiu largar numa improvável pole position de um circuito de rua, o que equivale a pelo menos 50% de chances de ganhar a corrida. Os outros 50% foram conquistados na largada, dificultando ao máximo para o alemãozinho e garantindo a superioridade após a primeira curva. Depois disso foi preciso manter-se a frente e não vacilar nas últimas voltas, quando o Tiãozinho resolveu esboçar algum ataque.

Vettel era tão favorito que um 2º lugar como o de hoje nunca teve tanto sabor de derrota. Perdeu feio e mais uma vez mostrou que se for campeão esse ano será um injusto resultado.

Webber parece não ter o mesmo equipamento que seu companheiro nas últimas corridas, pois não consegue mais brigar pela ponta. Mesmo assim, está fazendo tudo para diminuir o tamanho do prejuízo. Na base da estratégia e da sorte, chegou em 3º e ainda tirou Hamilton do campeonato, sem ter culpa, claro, simplesmente porque estava na pista e foi tocado pelo jovem inglês. Continua líder a 11 pontos do 2º colocado, uma diferença pequena que poderia ser mais confortável se quem estivesse atrás fosse outro piloto. Como seu rival ao título chama-se Alonso, sua vantagem é muito frágil.

Hamilton é um talento nas pistas. Mas as notícias da sua vida pessoal dão a impressão que não está 100% focado, por isso está longe do caneco. Hoje fez outra bobagem, parecida com a que o tirou de Monza, muita gente vai passar a mão na cabeça do garoto, mas no fundo ele sabe que errou feio.

Massa em mais uma performance apagada, prejudicado pela falha do câmbio no sábado, fez uma corrida simples, não encontro outro termo para caracterizar o que o brasileiro apresentou. Trocou os pneus antes de todos e contou com a sorte que chegou na terceira volta. Ultrapassou sem entusiasmo e no final pouco resistiu ao excelente polonês. Claramente está desanimado, parece derrotado diante do rival espanhol e abriu mão do campeonato. Penso que se mudasse de equipe poderia ser muito mais feliz, quem sabe numa Red Bull ou McLaren.

Barrichello corre para uma fraca Williams com um motor igual ao das equipes novatas. Pelo equipamento que tem não poderia ser condenado se estivesse largando mais atrás e chegando em 15º ou 14º, um pontinho em 10º seria suficiente para estourar champanhe. Mais uma vez mostrou o quanto é ótimo piloto, largando em 6º e chegando na mesma posição. Pena que jamais terá outra chance de ser campeão.

Como não há outros brasileiros correndo de Fórmula 1, vou ficando por aqui. Bruno Senna e Lucas di Grassi que me perdoem, mas suas equipes estão numa categoria menor, ocupando o mesmo espaço na pista.

Agora o campeonato entra na reta final, a próxima corrida no Japão, depois Coréia do Sul, Brasil e Emirados Árabes. Como a briga está acirrada, provavelmente o campeão será revelado na última pista do calendário, mas acredito que a corrida de Interlagos será a mais emocionante.

F1 2010 – Palmas para a Codemasters

f1

Jogo videogames desde a pré-história, como já disse por aqui. Games de corrida me atraem a muito tempo, o mais antigo que consigo me lembrar era um arcade com um volante e um carrinho visto de cima numa tela vertical onde era preciso ir desviando dos obstáculos com movimentos laterais e abrir caminho para uma ambulância com a sirene solta que aparecia de vez em quando.

Jogos de corrida baseados na Fórmula 1 me atraem ainda mais, não esqueço a emoção de ver o “realismo” de Super Mônaco GP quando vi um Mega Drive pela primeira vez, fiquei louco com as faíscas que os carros da frente soltavam, joguei muito e nunca cansei. As gerações foram passando, os games foram ficando cada vez mais realistas, mas longe da perfeição. A série Grand Prix do PC era a melhor tradução das pistas em jogos, com a ajuda de todas as atualizações desenvolvidas pelos entusiastas de todo o mundo. Na geração do PS2, XBox e Gamecube a Sony conquistou a exclusividade da categoria e entregou games muito abaixo do que os fãs do esporte esperavam, mas também o que tinham feito antes dela não tinha sido grande coisa, apesar de ter gostado muito da versão 2001 do XBox desenvolvida pela EA, mas ainda faltava.

Até o último dia 20, o melhor game da categoria desenvolvido para os videogames foi Formula One Championship Edition, ainda sob o monopólio da Sony, baseado na temporada de 2006, a última de Schumacher na Ferrari e de Montoya na McLaren. Quando foi anunciado que a Codemasters seria a responsável para desenvolver o próximo game, comemorei muito. A empresa já havia provado que entendia do assunto com os aclamados games da série Toca e na geração atual com Grid e Dirt.

Desde esse anúncio, fiquei em contagem regressiva, ansioso para ver como ficaria a F1 reproduzida pela Codemasters e hoje consegui experimentar o resultado pela primeira vez, apenas quatro dias após o lançamento oficial. A emoção foi muito parecida com a surpresa de ver Super Mônaco GP a mais de vinte anos, quase incrédulo ao constatar o tamanho de tanta perfeição dos gráficos, sons e principalmente a jogabilidade.

O game reproduz o universo da categoria máxima do automobilismo, como diria Galvão Bueno, com preciosismo de detalhes, mas o melhor mesmo é a sensação da corrida, desde a largada até a bandeirada final, quando o jogador fica instigado a buscar a máxima performance, abusando dos pontos de freada e, claro, errando e rodando na pista. Está tudo lá, a disputa com o companheiro de equipe, a luta por um lugar no pódio, a comunicação com o engenheiro da equipe, as estratégias, a velocidade, os toques, como já disse, tudo.

Para quem mal liga a TV em dias de corrida e prefere qualquer game de tiro em primeira pessoa a um bom game de corridas, o lançamento de F1 2010 pode passar despercebido, mas para quem é fã da categoria desde a época de Fittipaldi, sonhou em ter um autorama, passou a noite acordado para ver Nelson Piquet ser campeão, se emocionou por todas as conquistas de Senna, admira Barrichello e todos os pilotos brasileiros e tudo que envolve a F1 e, principalmente, ama videogames, o título da Codemasters é um sonho realizado e sonhos não tem preço.

Tadinho… Um pecado!

 acidente

Impossível ficar indiferente a uma cena tão trágica quanto essa. Não, não ligo picas pra Ferrari que deve ter sido guiada pelas ruas por um playboyzinho de merda em altíssima velocidade. Toda a minha comoção vai para o pobre Corcel laranja que pelo brilho do parachoque e a qualidade da pintura, devia estar em boas condições, circulando  tranquilamente com sua velocidade de motorzinho Ford 1.3.

Triste como um carrinho desses, um clássico da indústria nacional, pode acabar assim depois de tantas histórias, famílias que passearam e guardaram lembranças eternas, casais que namoraram nos seus confortáveis bancos de vinil, crianças que buzinaram pela primeira vez no volante do papai, o orgulho de ser o primeiro carro de algum jovem na fase final da adolescência, herdado do avô… Transformado em ferro-velho por uma Ferrari totalmente fora do lugar, que deveria estar reluzindo numa garagem ou rodando numa pista particular.

Um minuto de silêncio para o carrinho!

Em sua homenagem, um “reclame” da época, “êta cavalinho bom!”:

Azeitonas

azeitona

Cada vez mais as pessoas estão ficando adeptas ao trash food, pelo menos uma vez por semana quando a gente lembra que o feijão acabou e esqueceu de deixar uma porção de molho para cozinhar mais uma panelada. As pesquisas e as balanças provam isso, todo mundo em casa precisa trabalhar e o feijão cria caruncho no armário, alguns já o riscaram da lista de compras.

Então qual a melhor solução? Apelar para uma das muitas ofertas de delivery equilibradas entre as contas e os imãs na geladeira, de vez em quando a gente arrisca um pedido de lanche, esfihas ou comida chinesa, mas a preferência nacional é a pizza, tanto que chega enjoar, aliás, chego a pensar que a pizza está virando feijão.

Acabamos virando especialistas no assunto, foi-se o tempo que escolhiamos entre muçarela e calabresa, agora são tantas opções e invenções que imagino ser infinita as possibilidades. Mas o que me irrita é a qualidade das azeitonas, a grande maioria não dá para engolir, umas verdinhas e pequenininhas, sem gosto que servem na maioria das vezes para enfeitar e atrapalhar. Toda a vez que a tampa é aberta vem a surpresa, boa ou ruim, às vezes com um “humm, dessa vez capricharam…” ou “ihhhh, paguei tão caro por isso?”, mas invariavelmente todos preferem separar as bolotas ou pegar primeiro a fatia livre delas.

Quem pega as azeitonas arrepende-se depois, se coloca uma na boca logo percebe que foi enganado com uma coisa nojenta rolando na língua. Morde e tira a polpa percebendo que o caroço é gigante, então disfarça um passeio da mão à boca e volta com o caroço asqueroso no prato ou disfarçado no guardanapo. Depois tem que continuar a comer com aquelas sobras feias rondando as beiradas.

O duro é conseguir receber uma pizza sem o complemento. Fiz o pedido e, no final, lembrei do problema:

- Dá pra mandar sem azeitonas?

- O senhor não gosta?

- Adoro, por isso que não quero, prefiro as do meu vidro que já está comemorando aniversário na geladeira do que essas coisas sem gosto que vocês mandam…

Mas a moça finge que não escuta direito e disfarça um “tudo bem senhor”. Insisto e ouço:

- Mas sempre trabalhamos com produtos de qualidade, mesmo assim, vou deixar anotado no sistema que o senhor prefere pizza sem azeitonas.

Desconfio desses sistemas… Se funcionasse não precisariam perguntar o número do meu telefone toda a vez que ligo…

O motoboy chega, pago e recebo as caixas quentinhas. Advinhem?

Droga de azeitonas.

El fodon

Todos riram quando a algumas corridas Alonso insistia com a tese de que poderia lutar pelo campeonato, um absurdo que nem a mãe dele acreditaria, pois estava evidente a força da Red Bull seguida da McLaren.

Quando deu ordens para a Ferrari segurar Massa para dar a vitória a ele, na Alemanha, todo mundo o achou ridículo, quem ainda tinha uma certa simpatia pelo espanhol por ter sido o grande rival de Schumacher, passou a odiá-lo por ter feito a mesma coisa que o alemão contra um brasileiro.

Dei risada quando vi sua pífia performance em Spa, caçoando da sua desastrosa condução sob todos os climas daquela corrida. Mas hoje é preciso reconhecer que Don Alonso, el fodon, guia muito. Conseguiu uma pole em Monza, casa da Ferrari, sem ter exatamente o melhor carro. Largou mal, quase foi ultrapassado por Massa, arriscando vários toques, mas soube manter-se o tempo inteiro próximo de Button que desfilava seu potente motor Mercedes com todas as vantagens aerodinâmicas do carro em linha reta. Ajudado pela equipe num ótimo pit stop, foi macho para travar pneus e manter-se à frente do lorde inglês para garantir a vitória até o final.

Com a batida em Massa, Hamilton pode ter dado adeus ao campeonato, deixou de pontuar numa pista favorável à McLaren, agora terá pela frente 5 corridas que favorecem muito a Red Bull de Mark Webber, australiano que merece toda a atenção da equipe, já que o pimpolho alemão não soube garantir uma melhor posição no time.

Na reta final, o campeonato está pra lá de embolado, muita coisa pode acontecer. Até essa manhã apostava todas as minhas fichas em Mark Webber, mas depois de ver Alonso se reposicionar contra todas as expectativas, acendi o sinal amarelo.

Xô depressão!!!!

Depois dos 40 anos algumas pessoas têm uma tendência a entrar em depressão diante da frustração de perceber que já passaram tantos anos e muitos dos projetos que tinham feito ficaram para trás e dificilmente poderão virar realidade.

Claro que também passei por questionamentos desse tipo, mas prefiro pensar diferente, fazendo uma conta simples:
A média de vida tem aumentado consideravelmente, estamos nos cuidando melhor, controlando fumo, bebida e outras bobagens que só tiram nossa saúde. Os tratamentos médicos também evoluíram bastante o que garante mais alguns anos de vida. Então não é exagero dizer que podemos chegar bem aos 80 anos sem cair numa cadeira de rodas ou depender de andador para se locomover.

Quem chega aos 40 tem pelo menos mais 40 pela frente. Mas os primeiros 40 anos não foram assim tão tranqüilos. Os primeiros 12 foram vividos na infância, com a única preocupação de brincar e estudar, sem muita escolha ou opinião. Os seguintes, até os 20, adolescência, mais uma fase problemática, muitos ficam tão burros e cabeçudos que fazem bobagem com drogas e violência e acabam morrendo pelo caminho. Então, os vinte iniciais valem mais como uma fase de aprendizado e de sobrevivência. A partir daí saímos como loucos para nos estabilizar, estudando, trabalhando muito, correndo atrás de amores, conquistando um certo conforto com bens, tendo os primeiros filhos, ou seja, vivemos intensamente atrás do próprio rabo, sem realmente ter algum tempo para pausar as atividades e respirar.

Fizemos um grande esforço inicial, mas agora o trem da vida já está seguindo em plena velocidade, as coisas estão mais ou menos encaixadas, já conseguimos alguma estabilidade e maior maturidade para driblar os problemas sem tanto alarde, trabalhamos melhor, sabemos escolher os melhores caminhos e daí é possível curtir mais os filhos, amar melhor e intensamente, cuidar da saúde, estudar assuntos que realmente importam, descobrir novos gostos e sabores, viajar e conquistar o mundo. Provavelmente alguns daqueles projetos esquecidos podem ser retomados com maiores chances de sucesso. E, para isso tudo, pelo menos mais 40 anos. Não é bom demais?

National Kid

National-Kid

Quando a Terra era ameaçada por seres de outro planeta, surgia um ser vestido com roupa espacial, capacete, máscara, capa e luva que salvava a todos e era auxiliado (ou atrapalhado) por vários personagens. Seu nome era National Kid. Ele era oriundo da galáxia de Andromeda. O que caracterizava este super-herói era o seu modo de voar. Diferente do Super-Homem, ou qualquer outro, ele voava com os braços abertos. Com duas pistolas, colocava fora de combate os seus adversários. Suas lutas corporais com seus adversários eram verdadeiras danças, e ele é um dos precursores das lutas marciais vistas hoje nos filmes do gênero. Foi exibida no Japão de 4 de agosto de 1960 a 27 de abril de 1961 e no Brasil foi televisionada de 1964 até início dos anos 1970.

Acabo de conseguir emprestado uma caixa com vários episódios da aclamada série que, infelizmente, não tive a oportunidade de acompanhar na época que foi transmitida na TV, tinha apenas 2 anos. O incrível é quem me emprestou, o segurança do meu local de trabalho, um senhor muito simpático, daquelas pessoas que todo mundo gosta e que nunca deu pinta de ser um velho nerd disfarçado em seu uniforme. Grande Sr. Edvaldo!! Antes já havia me emprestado preciosidades como Ultraman, Speed Racer e Robô Gigante!!

Delícias da minha infância

Tive a felicidade de viver os últimos 30 anos do século XX, talvez os mais legais de toda a história da humanidade, fiquei ansioso pela chegada do ano 2000, vi nascer o computador pessoal, o Walkman, o telex, o CD, o DVD, vi o fim do vinil e das fitas K7, meu primeiro carro foi um Fusca, andei de Mobilete e de Caloi 10, mas aprendi a pedalar numa Caloi Berlineta Dobrável, quando criança sonhei em ganhar uma pista de carrinhos TCR da Troll, muito melhor que Autorama, meu primeiro videogame foi um Telejogo Philco. Tantas marcas que ficaram para sempre na memória, a maioria desaparecida e desconhecida da garotada do novo milênio que cresceu habituada a ver “made in China” em tudo que chega às suas mãos.

Mas a idéia é lembrar de guloseimas, daquelas delícias que ficaram registradas na memória afetiva. Hummmm…

Chocolates Lacta – Existem até hoje, Diamante Negro e Laka, o sabor é o mesmo, mas antigamente as barras eram fininhas, embrulhadas em lindas embalagens dobradas, por fora um lindo papel preto e prateado no caso do Diamante Negro, por dentro a barra que era cuidadosamente embalada num papel manteiga, com uma base de papelão para não quebrar. Era um enorme prazer desembrulhar todo aquele capricho para chegar no delicioso chocolate.

Balas Paulistinha – Humm… Balas fininhas e saborosas, difícil era aguentar ela desaparecer na boca.

Balas em formato de astronauta – Acho que eram fabricadas pela Pan, balas duras e listradinhas com formato de um pequeno astronauta, eram difíceis de encontrar, não lembro muito do sabor, mas chupá-las era uma grande brincadeira.

Balas Juquinha – mastigáveis e deliciosas, com vários sabores, a minha preferida era a tutti-frutti, branca num papel amarelo.

Balas Soft – Balas Soft eram grandes, redondas e muito lisas, perfeitas para matar crianças asfixiadas, pois escorregavam com facilidade para a traquéia. Chupei muitas, tomava cuidado, mas de vez em quando me assustava, nunca me sufoquei, mas conheci muita gente que quase morreu. Eram deliciosas, vários sabores e cores, lindas.

Balas Chu-Cola – O melhor sabor da Coca-Cola em formato de bala, chegava a imaginar o gás do refrigerante quando tinha uma na boca.

Balas de Leite Kids – A melhor bala que há, quando o baleiro parar – Redondinhas, com rebarbas e deliciosas, ainda existem, mas ficaram quadradinhas, fabricadas pela Arcor, junto com a Bala de Amendoim e de Hortelã.

Azedinho Doce – Chiclete fininho, numa embalagem quadradinha com algumas unidades embaladas individualmente num papel manteiga. O filete de chiclete era seco e em contato com a boca liberava um sabor azedo e doce ao mesmo tempo, ainda consigo lembrar da sensação do azedinho nas mandíbulas.

Chicletes Mini – Um pacotinho vermelho e rosa com uma boca transparente mostrava o conteúdo cheio de chicletinhos coloridos. Para economizar colocava um pedacinho por vez na boca, mas depois não resistia e virava o pacote, experimentando uma deliciosa sensação de sabores misturados.

Chicletes Ping Pong – O maior barato dos chicletes Ping Pong, fabricados pela Kibon, eram as tatuagens que vinham dentro da embalagem. Uma lambida bem molhada no alto da mão preparava o local para o aplique, depois a figurinha era encostada na pele e pressionada por um belo tapa com a outra mão, alguns minutos segurando apertado e depois tirando para ver o resultado do desenho. Se tivesse muita saliva, o desenho saía borrado, se tivesse pouca ou se o tapa não fosse bem dado, o desenho falhava. Chegava a ter umas 10 tatuagens por dia, mas se saísse do banho com elas ainda marcadas, voltava para o chuveiro com um puxão de orelha. Mais tarde vieram o Futebol Cards Ping Pong, cartões com fotos e informações dos jogadores do campeonato brasileiro, tinha uma pilha gigantesca de cartões que infelizmente desapareceu.

Chicletes Ploc – Eram bons, mas para mim eram uma 2ª opção depois do Ping Pong. Tinha boas figurinhas, mas nunca foi tão gostoso.

Crush, Gini, Grapette, Guaraná Brahma – Até hoje não entendo como esses maravilhosos refrigerantes desapareceram. Sempre foram os meus preferidos, principalmente a Gini, numa linda garrafinha verde com desenhos brancos, sabor limão refrescante, tom esverdeado, bastante gás, muito diferente das sodas limão transparentes que estão aí até hoje. Guaraná Brahma sempre foi para mim melhor que o Antárctica, parece que tinha mais espuma quando colocava no copo, com um sabor delicioso.

Doces Confiança – Doce de Leite, Pé-de-moleque, Gibi, Doce de Amendoim, Doce de Leite com Coco e outros tantos sabores, embalados num celofane transparente dobrado. Eram doces baratos de armazém, deliciosos, meu preferido era o Doce de Amendoim.

Paçoca Amor – Ainda existe, fabricada pela Arcor, com a mesma embalagem e o mesmo sabor, branquinha que quebra fácil e faz uma sujeira danada, mas deliciosa.

Teta de Nega – Maria Mole em formato de teta, coberta com um chocolate vagabundo, ainda existe, um clássico dos doces de boteco, junto com os doces de batata e abóbora em formato de coração.

Drops Dulcora – quadradinhos, coloridos e saborosos, embalados individualmente em celofane transparente. Patrocinador de Speed Racer na TV Tupi, portanto, meu drops preferido.

Drops Kids – O Halls da época, com sabores hortelã, café e aniz. Minha mãe sempre tinha um Drops Kids na bolsa, principalmente os de hortelã e café, não eram meus sabores preferidos, mas quebravam o galho.

Mentex – Ainda existe, com um visual pouco diferente, na famosa caixinha amarela. Bom para dar uma aromatizada na boca antes de entrar no cinema. Para beijar muito.

Chocolate Prestígio – Parecia mais comprido, embalado como um bombom. Por fora um papel celofane vermelho com a parte de cima transparente em alguns trechos do desenho da marca, por dentro um papel dourado cobria a barra. O sabor fresquinho, com recheio molhadinho de coco, coberto com o delicioso chocolate Nestlé. Hoje o recheio parece mais seco, menos gostoso.

Sensação - “Sensação com coco, laranja, morango e limão” – Cantava a atriz da propaganda, anunciando o novo chocolate Nestlé, fantasiada de Carmem Miranda, com o adorno de frutas na cabeça. Não deve ter vendido o suficiente, os sabores desapareceram, da barra de chocolate sobrou só o bombom com recheio de morango na caixa de Especialidades Nestlé.

Surpresa – A barra de chocolate estampada com figuras de bicho e acompanhada de um cartão com lindas impressões virou febre entre os colecionadores. Não entendo o motivo de não ser mais produzida.

Biscoitos à granel – Comprar biscoitos em pacotes fechados é um costume recente, antes os biscoitos eram comprados à granel, disponibilizados em grandes caixas na vendinha. Iam direto para a lata em cima da geladeira, longe do alcance das crianças, para não estragar o apetite do almoço.

Pirulito Zorro – Pirulito quadradinho, chatinho, toffee de caramelo. Não cedia facilmente aos dentes, precisava ser chupado, esticado. Um trabalho bem gostoso.

O Último Mestre do Ar

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Mais um programa família no domingão, matinê no Cinemark. Pelo jeito a promoção tem conquistado cada vez mais pessoas, a sessão estava bem cheia às 11h num belo domingo de sol.

Por ser uma obra adaptada de uma série animada do canal Nick, o filme sofre por não agradar aos fãs, já que necessariamente não consegue reproduzir todos os elementos e ações já conhecidas pela garotada e também peca por estar amarrado à série infantil, não podendo expor cenas de ação e violência que seriam comuns numa história voltada a um público adulto.

Daí que o O Último Mestre do Ar desagrada a todos, pais e filhos. Se não estivesse atrelado ao desenho que lhe inspirou, o diretor teria mais liberdade para explorar as cenas de ação, recheadas de efeitos especiais. Atrelado ao desenho, não pode reproduzir todo o universo de Avatar, apresentado numa infinidade de episódios, com personagens muito mais divertidos para a garotada.

O que permite uma conclusão, O Último Mestre do Ar não tem propósito, não precisava ser feito. Acaba servindo como um filme caça-níqueis, daqueles que se pagam por reproduzir cinematograficamente personagens conhecidos do público infantil, mas que não valem nada como cinema.

Sugestões para o Horário Eleitoral Obrigatório

Começou a campanha eleitoral obrigatória nos rádios e nas TVs, além do jornalismo recheado de escândalos e acusações políticas com claros interesses eleitoreiros. Um saco!!!

Para quem não tem e não quer TV por assinatura, segue uma série de sugestões para aproveitar melhor esse tempo:

- Coloque a coleira no cachorro e saia para um passeio, seu melhor amigo ficará imensamente feliz e a sua saúde vai melhorar;

- Desligue a TV, conte como foi seu dia para quem estiver ao seu lado, invente uma história, lembre de uma piada, enfim, tenha um momento família.

- Abra um livro, deleite-se em alguma boa história.

- Vá para a cama, dormir cedo é ótimo!

- Sabe aquele DVD que você ganhou ou comprou e nunca teve disposição para assistir? Coloque o disco para rodar e divirta-se.

- Jogue videogame! Recomendo Mario Galaxy 2 no Wii, super divertido!

- Escreva. Pode parecer uma tortura, mas com o tempo vira um exercício de imenso prazer, registrando suas idéias e pensamentos para a posteridade.

- Vá para a cozinha, transforme em delícia aquela receita velha encalhada no fundo da gaveta.

- Uma boa transa. Sexo é ótimo em qualquer momento.

Posso dar mais uma infinidade de sugestões, muitas maravilhosas e outras tantas não muito agradáveis, mas garanto que qualquer coisa é melhor que ficar sentado no sofá vendo o desfile de lobos travestidos de cordeiros, prometendo sempre as mesmas coisas e querendo nos fazer de idiotas.

Aprendiz de Feiticeiro – Incrível aventura da Sessão da Tarde

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Trailer de filme foi feito para impressionar, mas geralmente a gente consegue desconfiar quando uma produção é realmente boa ou não. Aprendiz de Feiticeiro foi divulgado com um belíssimo trailer, com produção Disney e atores de peso como Nicolas Cage e Alfred Molina. Mas o que se vê na tela acaba frustrando.

O filme baseia-se num roteiro pra lá de batido que já cansamos de ver com poucas variações de personagens. Qualquer mané que domine poucos elementos da morfologia do conto de Propp, consegue fazer uma história bem melhor. Nicolas Cage e Alfred Molina são grandes nomes de Hollywood, mas não podem transformar água em vinho, por isso não conseguem mostrar o quanto podem atuar. Jay Baruchel, que dá vida ao nerd discípulo de feiticeiro irrita com sua voz de pato e sua falta de carisma. Monica Belucci, linda, participa mais como uma lembrança, tem poucas cenas.

Para disfarçar os efeitos especiais, quase todo o filme se passa em cenários noturnos, tirando muito do brilho que se espera de uma grande produção.

O momento nerd mais divertido é a referência direta à confusão que Mickey faz com as vassouras no seu desenho homônimo, mas o camundongo da Disney é muito melhor.

Para quem busca uma distração leve, Aprendiz de Feiticeiro oferece alguma diversão, daquelas que a gente esquece tão logo acaba.

Temas no Windows 7 – Renault F1

tema

Muita gente ainda não conhece a possibilidade de criar temas no Windows 7, o sistema operacional permite escolher cores e transparência das barras, fazer transição de imagens de papel de parede, escolher sons e salvar o conjunto de escolhas como um tema a ser aplicado. Também é possível baixar temas no site da Microsoft e, claro, numa outra infinidade de sites na Internet.

Acabo de criar o meu, baseado na Renault F1, equipe que tenho a maior simpatia. A equipe disponibiliza novos papéis de parede em vários tamanhos a cada novo GP, então bastou baixar todos os disponíveis para criar uma transição para o meu tema pessoal. Gostei do resultado.

Saiu a punição, U$100 mil pelo cinismo

A Ferrari foi multada em U$100 mil, premiada pelo cinismo de dizer que apenas informou aos pilotos que um estava mais rápido e, claro, favorecida por Massa ter assumido a decisão como sua.

Marmelada, como já havia dito que seria. Vitória suja.

Barrichello e Massa

Barrichello sempre foi um ótimo piloto, talvez o melhor da categoria, a prova está aí, o piloto com mais tempo de carreira, ainda competitivo. Quando deixou o alemão ultrapassá-lo, fez com que todos vissem que não tinha outra opção, era vítima.

Massa só foi um bom piloto na Ferrari, o que é fácil quando se tem o melhor carro. Quando deixou o espanhol ultrapassá-lo, fez com que todos vissem que é um fraco.

Massa de banana

A pouco, em entrevista para os repórteres brasileiros que cobrem a Fórmula 1, Massa assumiu que tomou a decisão para beneficiar Alonso e a equipe, portanto, tentando afastar qualquer possibilidade de punição por parte da FIA. A marmelada ficará como está.

Felipe Motta, da rádio Jovem Pan, diante das justificativas do piloto dizendo que corre para a equipe, lembrou ao brasileiro que no pódium, atrás dele, há uma bandeira e que, portanto, também corre por um país. Constrangido, Massa enrolou na resposta continuando com a tese de que é normal o jogo de equipe, como já havia feito em 2007 ao ajudar seu companheiro, como foi ajudado em 2008 e como ocorreu agora. Mas se esquece que Alonso está muito longe de brigar pelo campeonato e que sete pontos não irão ajudar, portanto, foi uma jogada inútil que só serviu para mostrar a todos que é um segundo piloto, subserviente e que nunca será campeão.

Antes pensava que era vítima da equipe, agora vejo que é capacho por conta própria. Perdeu meu respeito.

Para ouvir a entrevista, siga o link

http://tazio1.tempsite.ws/data/arquivo_1041.mp3

“Não foi um primeiro lugar, mas foi como se tivesse sido” – Foi muito pior

Acabo de ver mais um infeliz resultado de uma corrida de Fórmula 1, quando depois de uma boa largada e manter-se a frente pela maior parte do tempo, Felipe Massa recebeu uma ordem clara para deixar o companheiro Alonso ultrapassá-lo.

Desde a Áustria em 2002, quando Barrichello foi obrigado a fazer o mesmo, imaginei que nunca mais haveria esse tipo de manobra desleal na categoria.

O jogo de equipe está proibido, por isso a Ferrari irá negar descaradamente o que todos viram e ouviram, mas pior é a atitude de Alonso querendo disfarçar a situação ao final da corrida, perguntando pelo rádio se Massa havia tido um problema de câmbio e, depois, na entrevista coletiva, tentando fazer acreditar que não sabia o que havia acontecido.

Ainda pior foi a direção da corrida que não fez nada a respeito, sem punição para a equipe. Deviam no mínimo punir os dois pilotos em 30 segundos, pois só com uma grande penalização a FIA poderá inibir esse tipo de atitude antidesportiva.

Massa, visualmente contrariado, manteve o discurso “profissional”, alegando que o resultado foi bom para a Ferrari, mas na parte final da entrevista soltou em bom português a frase “Não foi um primeiro lugar, mas foi como se tivesse sido”. Discordo, foi muito pior, uma vergonha.

Toy Story 3 – Toca fundo

toystory

Geralmente não gosto de assistir as animações em 3D que aparecem mais do que pipoca nos cinemas em época de férias, acho que ficou fácil para qualquer estúdio comprar um pacote de programas, um bom sistema de computadores, criar as animações e mandar confeccionar os bonecos que serão distribuídos junto com os Mc Lanches, lucro certo. O roteiro, o investimento que realmente importa, acaba ficando de lado na maioria das produções.

A Pixar talvez seja a única que leva as animações a um estado de arte, surpreendendo a cada lançamento, por isso abro a guarda quando há algum filme deles em cartaz e levo meu filho para uma tarde divertida. Dessa vez, mais do que diversão, me surpreendi emocionado.

A turma de Toy Story apareceu pela primeira vez a um bom tempo, uma novidade em animação computadorizada, na época ainda não era pai, mas via meus sobrinhos animados com Woody e Buzz Lightyear, tanto que assisti o filme na fita em que eles não cansavam de rebobinar. Mais tarde, quando meu filho começou a curtir desenhos, já havia Toy Story 2 e chegou a hora dessas fitas gastarem as cabeças do meu bom e velho vídeocassete.

Minha casa ficou dominada por várias versões de Woody e Buzz, os primeiros foram mordidos e babados, depois passaram a ser mais respeitados e viraram companhias inseparáveis nas suas brincadeiras. Uma febre que depois de um bom tempo foi acompanhada de Homem Aranha e um monte de outros super-heróis. Com a escola, os filmes de super-heróis e os desenhos japoneses, os personagens da Pixar passaram a tomar conta do quarto, em posições de destaque, mas sem receberem atenção para brincadeira.

Hoje, assistindo a aventura dos brinquedos que precisam esvaziar o cômodo do seu dono que já crescido está prestes a se mudar para a universidade, tive a profunda sensação de que estou vivendo uma das últimas fases da infância do garoto e que daqui a pouco também ele estará dispondo dos seus objetos para seguir a sua vida.

Acho piegas chorar em filmes, muitas vezes brinco com minha esposa chorona quando a surpreendo em lágrimas ao final de cada história. Mas hoje fui eu a vítima. Nas cenas finais senti uma estranha humidade escorrendo pelos olhos, depois uma cachoeira incontrolável. Disfarcei-me atrás do saco amassado de pipocas, me recompus, mas saí com a certeza que preciso viver ainda mais perto dele antes que a vida o tire de mim.

Passione - A fantasia invade a realidade virtual

A maioria das pessoas que acompanha a novela Passione pode ainda não ter percebido o quanto a produção global tem se esforçado para interagir ainda mais com o público.

No site dedicado ao programa, sob o portal Globo.com, é possível conferir cenas inéditas em que os personagens viram-se para a câmera e tecem comentários pessoais, sem dúvida uma novidade. Também é possível rever as cenas, assistir flashs do próximo capítulo e, claro, uma especialidade da emissora, participar de enquetes sobre a trama. Até aí, tudo dentro do esperado de uma grande produção global.

O que me surpreendeu foi descobrir que os personagens vão além da tela, com páginas pessoais em redes de relacionamento, como o Twitter. Fred Lobato (@FredLobato), vivido por Gianecchini, tece comentários sobre suas ações na trama (Dia muito bom, saindo da concessionária com tudo acertado. Eu e Agnello, cada um com seu possante zero bala!!) e comenta as mensagens que recebe (@CarolMG51 Pra quê todo esse ódio no coração, Carol?! Entre para o clube de super vantagens das "Fredzetes" que vc vai se dar muito melhor..), como se a narrativa assistida na TV fosse real. No início acreditei que fosse alguma ação paralela criada por algum usuário criativo, até visualizar o link na página oficial da novela. Dando uma olhada nas pessoas que Fred Lobato segue, percebi que sua irmã (sobrinha) na trama também tem um espaço próprio, onde além dos comentários também é possível visualizar suas fotos no Twitpic, como de uma adolescente real, retratando seus momentos teens (Euzinha em momento modelo na pista de corrida do Dan... Pena q ele não tirou a foto, mas valeu Chulepa! http://twitpic.com/22y8xd @FatimaLobato).

Comparando o número de seguidores dos personagens, cerca de 1.500 para cada um, com o enorme Ibope alcançado na TV, não é difícil perceber que a ação da produção na Internet ainda não atingiu uma grande dimensão de popularidade, mas também não a desqualifica. Imagino que tem uma tendência de crescimento, apoiado na expansão da Internet e das redes de relacionamento, podendo redimensionar a narrativa a patamares inéditos.

Mas essa questão me intriga particularmente porque descubro o quanto é curiosa e profunda essa realidade virtual. A pouco costumava enxergá-la apenas como uma outra realidade, um espaço em que pessoas de verdade podiam se expressar, se comunicar, se relacionar, usando claro um pouco de fantasia, mas com parâmetros mais próximos do real. Agora pude perceber que uma outra dimensão, fruto de uma imaginação coletiva, também pode ocupar esse mesmo espaço virtual e interagir com pessoas comuns que vivenciam seus avatares na rede. Talvez um conceito pouco explorado por ainda não ter se revelado totalmente, mas que merece um estudo mais aprofundado.

O crime é bárbaro, o possível culpado era ídolo, mas já deu.

Como já disse aqui na época em que o caso Isabela era o escândalo da vez, a mídia cansa ao espremer até a última gota os casos policiais mais assombrosos. Simplesmente não aguento mais ligar a TV, sintonizar no canal de notícias e ver estampada mais uma vez o último detalhe do caso Bruno. Chega, já deu!

A minha opção é mudar de canal, com a esperança de que muitas outras pessoas façam a mesma coisa, quem sabe com a queda do Ibope resolvam virar a página.

Fim da versão impressa do Jornal do Brasil – Viva!!!

jb

O Jornal do Brasil, um dos estandartes do jornalismo nacional, anunciou que deixará de circular na versão de papel, restringindo-se à Internet. Alguns puristas choram, não sabem como irão viver sem seu jornal diário entulhando a porta de casa na madrugada. Para mim, a notícia é motivo de comemoração.

Não entendam que não gosto de jornal, pelo contrário, adoro. Mas o papel impresso é somente um meio em que a notícia chega, não é um documento sagrado, além disso incomoda, cheira mal, suja os dedos e é difícil de manusear. No dia seguinte, vai para a reciclagem mas sem nunca poder virar papel jornal novamente. O papel para a impressão do diário só pode ser produzido a partir da celulose, ou seja, cada edição diária consome lotes de árvores.

Qual o motivo de continuar publicando toneladas de palavras que servem para tão pouca coisa no dia seguinte se existe um meio melhor, mais econômico e eficiente, que pode ser atualizado a cada segundo?

Ah, dirão alguns que nem todos podem ter acesso à Internet. Ora, garanto que todos que têm acesso ao JB podem ter acesso à Internet, até mesmo em bibliotecas públicas e lan houses. Talvez seja difícil esse tipo de acesso em cidadezinhas pequenas e distantes, mas também duvido que o jornal impresso chegue a esses lugares regularmente.

Concordo que existe um certo ar de melancolia nesse anúncio, um saudosismo, mas também não vejo sentido numa empresa jornalística, cujo principal produto é a notícia, ter que se afundar nas despesas de impressão e distribuição. Se é preciso equilibrar as contas, que seja nisso, mantendo a qualidade jornalística.

A natureza agradece a opção pelo bom senso. Sinto pelos vendedores de peixe e banana.

Neighbors From Hell

nfh

Um demônio cumpre seu expediente normal no inferno, aterrorizando as almas, fazendo-as sofrer a dor de mil mortes, obrigando-as, por exemplo, a ouvir Britney Spears. Às escondidas, assiste todos os seriados de TV, por isso é convocado pelo próprio Satanás a fim de viver com sua família entre os humanos para destruir a perfuração de uma grande empresa petroleira que ameaça atingir o inferno. Passando a viver entre os humanos a família infernal surpreende-se com as maldades, preconceitos e perversões da típica sociedade americana.

Assim, seguindo a mesma linha de Simpsons, Uma Família da Pesada, South Park e Futurama, estreia a nova série animada da Fox nos EUA, super divertida, com a capacidade de rir de si mesma, recheada de referências à cultura pop ocidental. Não é um desenho infantil, as referências sexuais e a violência limitam bastante a faixa etária, mas pelos quatro primeiros episódios que tive a oportunidade de assistir, posso afirmar que Neighbors From Hell tem tudo para ser mais um grande sucesso, daqueles que terão muitas temporadas pela frente.

Porno Copa

larissa]

É incrível, mas é verdade. Diante do fraco futebol apresentado pela maioria das seleções na África do Sul, as emissoras de Tv, distribuidoras de conteúdo da Internet e jornais, na falta de algo melhor para mostrar, resolveram apelar para as belas torcedoras que enfeitam os estádios.

Acredito que as belas das arquibancadas interessam-se menos pelo desempenho do time em campo e muito mais pela exposição, então, um bom negócio para ambos, fotógrafos e fotografadas.

A nova celebridade tem nome, Larissa Riquelme. A moça já mostrou seus seios paraguaios para uma revista e deve fazer sucesso globalizado.

Nada contra as peladas, mas é decepcionante esperar tanto por boas imagens de futebol e ver a Copa de 2010 restrita a isso.

Que passa, Maradona? Está nervoso?

Desde o primeiro jogo, contra a Austrália, que fiquei impressionado com o time da Alemanha na Copa. Com passes rápidos e precisos, chegando rapidamente ao ataque e, se tivessem um pouco mais de talento na finalização, ganhariam de qualquer time de goleada.

Sabia que o jogo de hoje contra a Argentina não seria diferente. O time de Maradona, cheio de craques, nunca jogou em equipe, contava somente com seus talentos em jogadas individuais. Contra a força coletiva alemã, deu no que deu. Goleada da Alemanha! Um futebol de primeira, como costumava jogar a seleção brasileira antes de Dunga.

Para mim, a Copa de 2010 já tem um dono, Alemanha. Com todos os méritos, por ter apresentado o melhor futebol. Qualquer outro resultado é zebra.

A Argentina de Maradona… Ah que delícia ver toda aquela arrogância voltando pra casa!

Perdeu, bola pra frente

Não gosto daqueles cartazes berrando “Eu já sabia”, mas também é verdade que muita gente não acreditava profundamente que a seleção brasileira seria a campeã dessa Copa do Mundo.

Muitos fatores determinavam o pessimismo: um técnico que nunca foi popular, aliás, sempre foi o símbolo da pior face do futebol brasileiro, ou alguém esqueceu da era Dunga da Copa de 90 na Itália? Um time mal escalado que ficou longe de representar o melhor futebol do país e o nosso melhor craque convocado com problemas físicos, sem ritmo de jogo.

Para mim, o pior momento do Brasil nessa Copa foi o destempero do técnico nos microfones, xingando um jornalista. Ali ficou evidente que estávamos sob a orientação de um sujeito desequilibrado, sem moral para liderar um time de várzea, quanto mais uma seleção brasileira.

Mesmo assim, todo mundo torceu, pois a camisa amarela é uma força que contagia, que nos chama para a vibração, para a alegria. Tentamos acreditar que poderíamos vencer, mesmo quando víamos nossa fragilidade diante de um time fraco jogando na retranca, mesmo quando não víamos nosso ataque ser eficiente. Mesmo quando víamos nosso meio campo lento, perdendo passes com um futebol previsível. Mesmo quando víamos nosso goleiro, considerado o melhor do mundo, tomar gols bobos.

Perdemos quando enfrentamos um time longe de ser o melhor da Copa, mas melhor do que o nosso. Agora não dá para lamentar, só levantar a cabeça, aprender e melhorar, para ganhar a próxima.

Adoro Bust-a-Move!!

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Por mais que a tecnologia permita a criação de games ultra avançados, com recursos gráficos de arrepiar, sons perfeitos e tudo mais, sempre acabo preferindo games simples e viciantes.

Bust-a-Move é um belo exemplo, toda vez que resolvo jogar passo horas derrubando as bolinhas, procurando sempre a melhor pontaria e estratégia para limpar a tela e eliminar o maior número possível delas. Já experimentei várias versões, chegava a instalar o Kurumin Linux no meu PC só por causa dele, joguei muito no Saturn, mas agora com o Wii a brincadeira ficou ainda mais divertida, basta apontar o controle na tela para mirar e atirar. Uma delícia!

Altamente recomendado para quem está estressado e quer passar algumas horas limpando a mente, sem pensar em mais nada que não seja bolinhas coloridas.

Game obrigatório para quem tem Wii, mas dá para encontrar no PC, provavelmente até em alguma versão grátis. Mas não é um game tão fácil quanto parece, algumas vezes dá vontade de arrancar os cabelos, o que não deixa de ser legal.

Qual câmera você indica?

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Muita gente sabe que gosto de fotografia e que costumo me informar sobre as novidades do universo fotográfico. Estou longe da condição de especialista, sou apenas um amador, um entusiasta, enfim, mas o fato é que muita gente me procura para dar alguma indicação sobre qual a melhor câmera fotográfica disponível no mercado.

Essa resposta é muito difícil. Escolher uma câmera depende basicamente da necessidade individual. Quem gosta de fotografar a família em festas não precisa de um equipamento muito sofisticado, uma simples com lente 35mm é suficiente. Já quem pretende fotografar pássaros nos ninhos certamente preferirá um equipamento com uma boa teleobjetiva que lhe permita buscar os melhores ângulos a uma boa distância.

Mas invariavelmente quem busca esse tipo de opinião quer apenas uma câmera que ofereça um resultado satisfatório num equipamento leve, resistente e de uma boa marca, que não lhe dê dor de cabeça com manutenção. Daí outra dificuldade, afinal, todos os fabricantes procuram desenvolver equipamentos que garantam a melhor imagem para o usuário mais leigo, assim, dá pra apontar o dedo para qualquer equipamento na vitrine, experimentar e ficar satisfeito com o resultado, pois a maioria das máquinas tem um universo de recursos automáticos, cada vez mais inteligentes.

Indicar uma marca, chega a ser cruel. Imagine se indico um determinado fabricante e, como todo equipamento eletrônico está sujeito a defeitos, dou o azar de a pessoa gastar seu dinheiro com um aparelho caro que pifa logo depois da compra? Onde enfio a minha cara?

Apesar de todas essas considerações, sei que você, leitor, ainda quer que eu responda à pergunta que lhe trouxe até aqui, então, sem maiores enrolações, vou tentar lhe dar alguns parâmetros que eu sigo nas minhas escolhas.

A marca:

A tecnologia da fotografia não é uma novidade, o que é relativamente novo é a tecnologia digital, mesmo assim, antes dessa revolução, muitos fabricantes já gastaram milhões em pesquisa para oferecer aos consumidores os melhores equipamentos, por isso desconfio de fabricantes que nunca me disseram nada, prefiro os já consagrados no universo fotográfico como Nikon, Canon, Olympus, Pentax, Leica, Kodak e Fuji. Outros fabricantes de equipamentos eletrônicos entram numa lista opcional, como Panasonic, Sony, Samsung, GE e Casio. Entre esses, a Sony se destaca porque adquiriu a Konica Minolta, herdando toda a base de conhecimento da tradicional fabricante japonesa. A Panasonic, equipada com lentes Leica também merece muito respeito pois une eletrônica consagrada com a melhor objetiva, por um preço infinitamente menor que o da consagrada marca alemã.

Então, na minha ordem de preferência, fica assim:

Nikon>Canon>Olympus>Pentax>Panasonic>Sony>Fuji>Kodak – Desculpem as que ficaram de fora, mas como disse, minha opinião é pessoal.

Leica é uma Ferrari, por isso nem conto como opção.

Tipo:

DSLR (Digital Single Lens Reflex) são as câmeras de perfil profissional, com resoluções elevadíssimas, velocidade de disparo, quantidade de recursos, várias opções de lente, visor reflex, sapata para flash externo e perfeição de imagem. Entre adquirir uma câmera DSLR de entrada de uma marca consagrada, como a D3000 da Nikon ou a Alpha230 da Sony, por uma faixa de 2 mil reais e uma câmera amadora ultra hiper avançada, compacta, com tela sensível ao toque e tantas outras frescuras, por um preço parecido, não tenho dúvida em optar por uma DSLR. Talvez o grande problema da DSLR seja o tamanho e o peso, mas a compensação da qualidade da foto e o prazer de fotografar com esse tipo de câmera supera em muito o incômodo de carregar uma pequena mochila nos passeios.

Claro que se houver uma inclinação para uma DSLR, será necessário ficar atento a uma quantidade imensa de detalhes para evitar uma frustração, não vou relacioná-los todos aqui, só alerto para pesquisar, experimentar e ponderar antes da compra.

Compactas Super Zoom – São câmeras compactas, com todos os prós e contras dessa categoria, mas equipadas com lentes poderosas que chegam a variar entre 24 e 720mm, ou seja, partem de uma grande angular (que permite registrar o maior número de elementos dentro de um pequeno espaço físico) até uma super objetiva que aproxima cerca de 30 vezes o objeto. Geralmente têm a opção de gravação de vídeo Full HD, um volume e peso confortável e um preço pouco menor ou equivalente ao de uma DSLR de entrada. Não é uma opção profissional, mas uma ótima câmera para um amador que deseja produzir boas imagens, incluindo registros dos distantes pássaros na natureza. Somente alguns modelos têm opção de sapata para flash externo o que limita bastante o uso em espaços fechados, além de não atingirem boa performance em ISOs altos, ou seja, costumam produzir imagens com ruído em ambientes mal iluminados, situação que tende a melhorar diante da atenção dos fabricantes nesse quesito.

Mas se o desejo for para uma câmera compacta para ser usada em situações familiares, com pouco ou nenhum investimento em conhecimento de fotografia, sugiro que não caia nas ofertas de “Tecpix” que borbulham na televisão. Procure adquirir uma câmera de marca reconhecida, dentro das sugestões que já dei, que tenha uma boa lente, com zoom ótico de pelo menos 3X e recursos inteligentes. Particularmente, não gosto das imagens produzidas pelas câmeras Sony, muitas vezes a qualidade das cores não me convence, penso que são apenas lindos gadgets para exibição. Tenho uma pequena Nikon com 3 megapixel, da primeira geração de câmeras digitais, que produz imagens muito mais bonitas que as compactas Sony que já tive oportunidade de experimentar. Só digo isso porque vejo as pessoas comprarem câmeras Sony pela fama da marca, geralmente pagando mais caro e nem sempre com satisfação plena, ignorando qualquer outra possibilidade.

Atualmente tenho preferido e indicado as câmeras Panasonic pois têm recursos inteligentes que facilitam muito a vida das pessoas inexperientes, uma eletrônica confiável e, principalmente, uma lente fantástica da marca Leica. Já vi muita gente feliz com uma Samsung, cheguei a experimentar e achei tão boa quanto uma Sony. Câmeras Kodak ou Fuji sempre são uma boa opção, geralmente tem preço baixo e trazem toda uma base de conhecimento desses fabricantes que precisam se fixar no mercado digital, já que pouca gente ainda se interessa pelos filmes que ainda produzem.

Além da câmera:

Mas é preciso lembrar que para produzir uma boa fotografia é necessário muito mais do que uma boa câmera. É preciso ter um olhar treinado, saber fazer recortes da realidade com arte, buscando o melhor ângulo, o melhor momento, a melhor luz. Mestres da Fotografia, como Irina Ionesco (procure no Google) não abrem mão dos seus antigos equipamentos, no caso dela, uma Nikon F, clássica dos anos 60, totalmente manual e sem fotômetro. Já vi lindas reportagens feitas com câmera de celular. É importante dominar o equipamento e conseguir tirar o seu melhor, conquistar belas imagens é mais importante do que exibir um objeto.

Finalmente, procure se informar, leia o manual, explore os recursos, as possibilidades, experimente. Leia revistas especializadas, procure dicas, crie uma conta no Flickr, entre num fotoclube. Deixe a inibição de lado, saque sua câmera, aponte e clique.

Eu quero!!!


Esse é um daqueles brinquedos que todo adulto gostaria de ter ou disfarça dizendo que está comprando para o filho. No meu caso, vergonha nenhuma, assumo sem nenhum problema.
Mario Kart em controle remoto, com direito aos power-ups virtuais, indicados por leds e sons que deixam a disputa ainda mais divertida.
Por enquanto só para o mercado japonês, com lançamento marcado para hoje.
Certamente vai demorar para chegar por aqui, se chegar, mas vale a torcida.
Não vou esquecer de mencioná-lo na minha cartinha para o Papai Noel.


Marvel Vs. Capcom 3



A tempos que não surge algo realmente novo no universo do videogame. A maior parte dos lançamentos são versões atualizadas de jogos que fazem sucesso desde a era 8 bits, mas isso não quer dizer que seja ruim, quando gastávamos os dedos no Nintendinho e no Master System, soltávamos a imaginação tentando vislumbrar como seria os personagens com movimentação em 3D e gráficos tão avançados quanto desenhos animados. Hoje podemos experimentar esse sonho.

As produtoras viram nessa tendência uma excelente forma de faturar. Pra quê investir em novos títulos se podem reeditar grandes clássicos? Dinheiro fácil para o negócio e satisfação garantida tanto para os velhos gamers quanto para os que estão chegando agora.

Marvel Vs. Capcom 3 é isso. Um grande game de luta que brilhou nos arcades e no Dreamcast (depois no PS2, sem tanto brilho) e que retorna repaginado, como já aconteceu com Street Fighter, mas claro que com a vantagem das disputas online, elevando a diversão para um universo muito além daquele "contra" no fliperama ou a briguinha com o vizinho. A contar pelos gráficos e jogabilidade apresentados na demonstração da E3, o game tem tudo para fazer sucesso.

Tchau, Saramago

saramago

Ninguém lê uma obra de José Saramago e não se transforma. Sua lógica aguda e cristalina nos faz rever e reavaliar o mundo e as coisas. Hoje ele se foi, logicamente iria um dia, mas fica a tristeza e a certeza de uma grande perda.

Não nascemos prontos



Vale a pena ver, ouvir e pensar em tudo o que Mario Sergio Cortella diz. Esse vídeo está dividido em 4 partes, basta ver a primeira e seguir os links para as partes seguintes.

Groselha vitaminada Milani, Iahuuu!

Abri a geladeira e resolvi tomar um copo do iogurte que meu filho costuma se entupir. De cara lembrei do meu leite com Groselha Milani e, surpreendentemente, lembrei de todo o jingle. Humm, que delícia! Não foi difícil encontrar a propaganda no YouTube, difícil deve ser encontrar a groselha nas prateleiras, será que ainda existe?

Groselha vitaminada Milani, Iahuuu!

É uma delícia! No leite, no refresco e no lanche!

Pra tomar a toda hora, na sua casa, na festinha na merenda

Tudo fica uma delícia, guarde o nome e não se engane

Groselha vitaminada Milani! Também em sabor morango e framboesa! Iahuuu!