Sensacionalista » Multishow


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Sensacionalista - Um jornal isento de verdade

Num zapping encontrei o Sensacionalista no Multishow. Os caras são fantásticos, utilizam as técnicas consagradas dos jornais televisivos para notícias absurdas. Uma nova forma de fazer humor, com performances impagáveis dos atores que não perdem a pose como repórteres, apresentadores e especialistas, contando também com a participação de populares.

Hoje encontrei o site do programa e, no mesmo tom, parodiando os sites de notícia, aparecem as impagáveis piadas baseadas nas manchetes de verdade. Uma visita obrigatória para manter o humor em dia.

Stop Motion com GoPro

Stop Motion com GoPro

A GoPro produz excelentes vídeos. Mas a característica que mais curto é a possibilidade de fazer fotos automaticamente a cada 2 segundos.

Pedalei e resolvi fotografar todo o caminho, gerando mais 600 imagens distintas, vistas isoladamente com uma beleza própria, mas que podem também ser vistas em sequência, criando um efeito de “stop motion” muito bacana.

Fotobike - Duas paixões juntas

GoPro e Elops 3 - Parceria perfeita
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DCIM\100GOPRO
DCIM\100GOPRO
A velocidade da bicicleta é perfeita, com ela consigo ver a cidade, sentir o sol queimando e o vento no rosto, uma brincadeira de criança que faço questão de não esquecer.
Fotografia é outra paixão. Dizem que fotógrafos vêem o mundo em quadradinhos, pode ser, estou sempre registrando momentos perfeitos, mas quase sempre sem minha câmera. Haverá um dia em que as câmeras equiparão discretamente os óculos e registrarão todos os cliques com a força de um olhar, aqueles flagrantes que só a gente consegue perceber, efêmeros, que desaparecem quando perdemos tempo para armar o equipamento.
Há tempos fiz uma experiência com um resultado desastroso, amarrei minha Kodak Zx1 no guidão da minha bike para registrar um passeio noturno e o equipamento quase se espatifou depois de gravar alguns segundos de pulos e saltos. Mesmo que inventasse um avançado sistema de estabilização, acredito que os vídeos continuariam ruins.
Descobri a GoPro, uma pequena e maravilhosa câmera específica para fixar nos equipamentos esportivos e registrar tudo com uma belíssima lente grande angular. Não vou me estender falando de suas qualidades, quem se interessar pode conseguir todas as informações necessárias no site oficial, www.gopro.com , mas preciso dizer que encontrei nela tudo o que esperava, qualidade, resistência, acessórios de fixação e ótimas imagens.´
A câmera é oferecida em algumas versões, preferi a Motorsports Hero e não tive muito trabalho em fixá-la na minha francesinha (Elops 3). Logo saí para um passeio registrando um pequeno filme e depois uma sequência de fotos, com a programação automática de uma foto a cada 2 segundos. Voltei para casa e babei com o resultado, pois mesmo percebendo uma forte vibração, o sistema de estabilização do vídeo mostrou-se perfeito, atenuando todas trepidações. As fotos ficaram incrivelmente nítidas, com um colorido muito bonito, lembrando as cores obtidas nos antigos filmes positivos da Kodak. Foram mais de 200 fotos em poucos minutos e a maioria merece uma impressão para a eternidade.
Encontrei a parceria perfeita para minha minha bike, GoPro e Elops 3, com elas vou me divertir bastante.

Algumas coisas são para sempre

regula
xadrez

Acredite. Houve uma época em que as coisas eram feitas para durar. Provavelmente nem os fabricantes imaginavam quanto iriam aguentar. Muitos produtos sobrevivem até hoje, perdidos em gavetas dos avós, enquanto as empresas que os produziram não existem nem na memória. Câmeras fotográficas são exemplos clássicos. Eram produzidas como jóias, com uma precisão mecânica e ótica refinada, para funcionar sob qualquer condição, leves e precisas.

De vez em quando nos deparamos com achados arqueológicos e nos surpreendemos. Nesse final de semana me vi numa loja de coisas usadas, mantida por uma entidade assistencial. Pensando na onda de lomografia, resolvi então procurar por uma câmera antiga. Numa vitrine, no meio da poeira, alguns estojos de couro me chamaram a atenção, pedi para ver e a atendente jogou as peças no balcão como se fossem lixo. Alguns eram mesmo, daquelas câmeras plásticas piratas que imitavam câmeras famosas.

Mas, entre o pó, surge uma linda Regula Sprinty C 300, fabricada pela King, com a inscrição “Made in Western Germany”, nascida de uma Alemanha dividida. Pois é, eu também nunca tinha visto uma antes.
Nem sabia que existia. Mas me chamou a atenção seu estado de conservação, sem riscos, perfeita. Uma preciosidade. Câmera totalmente mecânica, de concepção simples, sem fotômetro e, portanto, sem baterias, garantindo seu funcionamento eterno. A primeira reação é movimentar a alavança para avançar o filme, um movimento leve e delicado, com um som macio. Abro a tampa do filme e percebo que tudo está no lugar, dou uns disparos e vejo a cortina se movimentar perfeitamente. Testo todas as possibilidades e a máquina se mostra como nova.

Pergunto o preço, mas a atendente não sabe responder. Mando 10 reais. Ela sai e volta com uma proposta de 30. Mando 25 reais, mas ela não aceita. Ficamos de comum acordo nos 28 reais. Volto para casa acreditanto que, caso não funcione, terei um lindo peso de papel.

Faço uma pequena pesquisa no Google e descubro que meu achado tem quase 50 anos de idade e mesmo não sendo uma Leica, tem uma história de qualidade, apesar da simplicidade.

Um Kodak Pro Image 100 de 36 poses que aguardava na geladeira serve como teste. Coloco na câmera e saio para a praça. Uma pequena caminhada pelas ruas num domingo à tarde e logo termino o filme. Mando revelar e me surpreendo.

A câmera é old school, ou seja, nada de fotômetro e nada de cliques automáticos. É preciso usar uma sensibilidade pessoal para a luz, arrisco algumas com abertura 5.6 e 125 de velocidade e, quando o dia de inverno vai perdendo o sol, mantenho a abertura e diminuo a velocidade para 60, segurando mais firme, mas garantindo alguns desfoques de fundo. Não dá para enxergar o foco, só chutar as distâncias. Acertei a maioria, mas errei algumas, uma pena. Mesmo assim, uma surpresa com o resultado. Imagens perfeitas, nítidas, com efeitos e uma linda reprodução de cores, uma qualidade que a gente só encontra nas profissionais.

Mas, mais do que boas imagens, fotografar com esse novo brinquedo me deu um prazer danado, uma diversão, experimentando um processo que nem lembrava mais, de tão acostumado que fiquei com o AF, segurando o disparador no meio do caminho. Tive que me calibrar, imaginando distâncias e percebendo as mudanças de luz, detalhes tão importantes, mas que a tecnologia nos faz esquecer.

Com essa velha alemãzinha, revivo aquele frio na barriga ao arriscar um clique por intuição, adivinhando medidas e torcendo por boas imagens ao abrir o envelope no balcão do laboratório. A emoção quase esquecida que me tornou um apaixonado por fotografias.