tag:blogger.com,1999:blog-67689858630115949042024-03-14T03:13:44.326-03:00Blog do VelhãoLuciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.comBlogger273125tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-8320775059468084612015-03-06T00:44:00.000-03:002015-03-06T00:48:47.691-03:00Por que preciso de uma atualização?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-WRJCoHHEWqU/VPkgNVm2qKI/AAAAAAAABlM/ncSXpJD3lI0/s1600/IMG_1666.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-WRJCoHHEWqU/VPkgNVm2qKI/AAAAAAAABlM/ncSXpJD3lI0/s1600/IMG_1666.JPG" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Quem viveu a delícia de crescer na segunda metade do século XX, por mais moderno que tente se manter e, mesmo sem se dar conta, jamais poderá se acostumar por completo com um fenômeno típico do século XXI, a atualização.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Não me refiro aqui ao conceito esclarecido por Pierre Levy, mas em como percebi minha vida se transformar, nem sempre para melhor, quando tudo em minha volta se atualizou e se tornou atualizável.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Penso até que inventaram a atualização para fazer com que as coisas funcionem pior.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Para que o jovem leitor possa me entender, antes vivíamos bem se tivéssemos um salário suficiente para cobrir o aluguel, os serviços públicos e a caderneta do botequim. Telefones serviam para falar com as pessoas que estivessem mais distantes, televisores para assistir aos programas, rádio para músicas e noticiários, além de outras coisas óbvias como toca-discos e máquinas de escrever.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Com o uso, quebravam e iam para o conserto. Quando não havia mais como remendar, tínhamos prazer em gastar as economias para comprar algo mais novo, que pudesse durar mais. </div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Hoje, antes mesmo de descobrir todas as funções dos menus, chega a frustração. Basta saber que atualizaram o modelo.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
O inferno começou quando alguns <i>nerds</i> tiveram a ideia de criar computadores menores.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Minha máquina saiu de cena para dar lugar para um <i>notebook</i>, distante da ideia de um caderno de anotações.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Antes, bastava uma folha de papel e uma boa fita de poliester para que eu pudesse escrever o que bem entendesse. Acredite, desde que comecei essas linhas, há cinco minutos, meu moderno sistema já me avisou três vezes, com janelas, que será preciso reiniciar, por motivos diferentes. Me sinto pressionado para aceitar suas ordens.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
O alerta de antes vinha do sino, próximo do fim da linha, e nunca irritava.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Meu carro novo apresentou alguns defeitos que nenhum mecânico era capaz de consertar. Só foram corrigidos quando a fábrica liberou uma atualização no sistema de injeção. Meu Fusca, no entanto, há mais de 35 anos continua da mesma forma, econômico e confiável, apesar da gasolina oficialmente batizada.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Também dizem que a fotografia, uma das minhas paixões, se transformou na era digital. É verdade. Mais pessoas podem fotografar a qualquer instante, sem custos e surpresas de revelação.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Mas houve mesmo uma transformação? Não estou certo se a revolução tecnológica fez a genialidade proliferar, afinal, quantidade não implica em qualidade. Mas tenho certeza que fotografar perdeu um pouco da graça, já que não há mais surpresas de revelação.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Pareço rabugento? Talvez também precise de uma atualização. Mas, enquanto isso não acontece, como ser diferente?</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Toda vez que adoto uma novidade, enfrento dificuldades. Outro dia, perdido no trânsito, recorri ao GPS do smarthphone, que estava perfeito no dia da compra, mas se mostrou inútil quando necessário. Salvei o Guia da pilha de reciclagem.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Não me levem a mal. Já fui um entusiasta dos <i>gadgets</i>. Pirava com tudo que fosse mais moderno. Devo ter sido um dos primeiros caras a gastar uma pequena fortuna para ter um MP3.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Com o tempo, atualizei meus conceitos e percebi que nem sempre o atual é o melhor.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Também perdi a vergonha de parecer piegas, por isso posso dizer que a felicidade, muitas vezes, está nas coisas simples.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-50769090089286985352015-02-26T21:56:00.000-03:002015-02-26T22:11:55.382-03:00O mecânico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-DEP9BSD7vy0/VO_AZmFMruI/AAAAAAAABkU/icp8IlD3cT8/s1600/DSC_2360_01-001.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-DEP9BSD7vy0/VO_AZmFMruI/AAAAAAAABkU/icp8IlD3cT8/s1600/DSC_2360_01-001.JPG" height="320" title="" width="400" /></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<br />
O homem não era de muitas paixões, pelo menos não costumava fazer declarações a respeito, nem mesmo para as pessoas mais próximas. No entanto, não deixava de demonstrar seus gostos com pequenos gestos, mas negava caso fosse confrontado, simplesmente porque acreditava que era preciso ser assim.<br />
<br />
Com orgulho, só assumia a sua profissão, mecânico de máquinas industriais, um título que se misturava a sua personalidade, já que mesmo depois de ter deixado o trabalho com os equipamentos, mantinha o método nas demais atividades.<br />
<br />
Resolvia os problemas como quem procura uma engrenagem defeituosa e sentia prazer ao ver a vida funcionando com precisão. Isso talvez explique a dificuldade em lidar com as pessoas, ainda mais quando resolviam contrariá-lo. <br />
<br />
Com a chegada da velhice, passou a ter um relaxamento natural, como as folgas afrouxadas de uma máquina, mas ainda firme na maioria das ações.<br />
<br />
Deixou muitas histórias. Entre elas, a forma involuntária como me despertou para a fotografia, um dos seus gostos secretos.<br />
<br />
Não demonstrava o menor interesse pela técnica ou pela arte, simplesmente gostava de registrar a vida para ver e mostrar para as pessoas. <br />
<br />
Se emocionava quando contava a história do seu primeiro retrato, tirado depois de ter conseguido comprar seu primeiro terno, já adolescente, com o dinheiro acumulado pela venda de morangos silvestres, colhidos nos campos de uma província do sul da Itália, e oferecidos aos soldados, após o final da 2ª Guerra.<br />
<br />
No Brasil, logo depois da imigração e os primeiros salários, comprou sua máquina fotográfica com lentes gêmeas, de segunda ou terceira mão, Flexaret, de origem tcheca, sem qualquer tradição, mas com boa qualidade e preço baixo.<br />
<br />
Com ela, registrava os momentos familiares em filmes de médio formato, revelados em preto e branco. Com a chegada dos primeiros coloridos, fez várias outras fotos, puxadas com um vermelho magenta.<br />
<br />
A mim só era permitido observar a cerimônia com que retirava a capa marrom com forro vermelho da câmera e abria o capuz para visualizar o foco. Caso quisesse também ser fotografado, armava um tripé e o temporizador.<br />
<br />
Isso até que um dia, sem saber bem o motivo, quis fazer um <i>selfie</i> na praia, em uma época que isso se chamava autorretrato. Estávamos só nós dois, sem um tripé que livrasse a câmera da areia. <br />
<br />
Então, em um instante mágico, deixou o equipamento nas minhas mãos, mostrando como deveria focalizar e clicar. Enquanto eu buscava o melhor enquadramento, centralizado segundo suas orientações, fui aprisionado pelo prazer de fotografar.<br />
<br />
Na saída do laboratório, me senti elogiado por não ter recebido um puxão de orelha.<br />
<br />
Bem mais tarde, chorei ao vê-lo apenas no álbum de família.<br />
<br />
<br />
<br />Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-21354796713720822212014-12-26T16:25:00.000-02:002014-12-26T16:26:31.577-02:00Olivetti Valentine - a marca de uma época<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-8vvkOWBgjDI/VJ2nhRKBMLI/AAAAAAAABf8/Yjx-DK9PyjM/s1600/DSC_2357-001.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-8vvkOWBgjDI/VJ2nhRKBMLI/AAAAAAAABf8/Yjx-DK9PyjM/s1600/DSC_2357-001.JPG" height="268" width="400" /></a></div>
<br />
Imagine um mundo que não existam as coisas que você já se
acostumou a usar no dia a dia.<br />
<br />
Nada de computador ou qualquer dos seus
derivados como tablets, notebooks e chromebooks. Internet? Nem pensar.<br />
<br />
Esqueça também dos smarthphones. Aliás, de qualquer tipo de
telefone móvel. Se precisar de um telefone, só mesmo fora de casa, colocando
fichas de metal em um orelhão, que não existe em número suficiente para atender
a todos, daí, nada de papos longos porque logo alguém se aproxima, formando uma
fila.<br />
<br />
Nesse mundo, a TV é uma péssima opção de entretenimento, com
um curto período de transmissão. O rádio é melhor. Bom mesmo é o cinema e o
circo.<br />
<br />
Os carros são para poucos, por isso os ônibus estão sempre
lotados, fazendo dos passeios uma aventura bem cansativa.<br />
<br />
Sem muito para fazer, as pessoas ocupam mais as praças, conversam
com os vizinhos, jogam bola, fazem picnics, leem e tocam violão embaixo das
árvores.<br />
<br />
Nos escritórios, as mesas são ocupadas por enormes máquinas
de escrever e calculadoras barulhentas.<br />
<br />
Foi nesse contexto que a Olivetti resolveu criar, em 1968, a
Valentine, uma máquina de escrever portátil voltada para o público jovem, com
um estilo atraente e leveza, para que pudesse acompanhar a moçada em todos os
lugares.<br />
<br />
Sinceramente, não acredito que alguém quisesse carregar uma
máquina de escrever para um picnic, com o vento espalhando as folhas de papel e
as formigas passeando por dentro das engrenagens. Penso que era mais divertido
usar esse tempo para namorar.<br />
<br />
De qualquer forma, a Valentine conquistou não só o público,
mas também os apreciadores de design, tanto que ela foi parar no MoMA, o Museu
de Arte Moderna de Nova Iorque.<br />
<br />
Então, tornou-se um ícone, desejada por todos aqueles que
ainda gostam de máquina de escrever.<br />
<br />
De tão rara, cansei de procura-la e preferi aguardar pela
sorte, esperando encontra-la em um canto qualquer de uma loja de antiguidades,
sem que o vendedor soubesse seu verdadeiro valor.<br />
<br />
Por isso, foi com a maior surpresa que ao abrir meu presente
de natal descobri na caixa vermelha uma linda Valentine.<br />
<br />
Meu querido irmão mostrou-se um verdadeiro caçador de relíquias.<br />
<br />
Mais que uma máquina rara, agora a Valentine faz parte da minha vida.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-9640305826431380622014-12-22T21:47:00.000-02:002014-12-22T21:47:00.601-02:00Um certo Fusca chamado João BoscoEssa é a história do João Bosco.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/zO0G9eVb9yk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-17991819723814918882013-11-12T15:20:00.000-02:002014-05-02T11:43:50.287-03:00Mais uma querida: Remington 33<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-FGEI49OSlv4/UoJh60MnrqI/AAAAAAAABKo/ciS94EfmGUs/s1600/remington33.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-FGEI49OSlv4/UoJh60MnrqI/AAAAAAAABKo/ciS94EfmGUs/s400/remington33.jpg" height="267" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Remington 33</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
O encontro com a Remington 33 aconteceu em uma sexta-feira,
após levar minha mãe a mais uma consulta médica. Um instinto qualquer me movia
até a loja das Casas André Luiz, apesar do calor intenso, das 17 horas, com o horário
de verão.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Lcwlgoclfrk/UoJij89X5hI/AAAAAAAABKw/l0dNiJfxAlg/s1600/img013.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Lcwlgoclfrk/UoJij89X5hI/AAAAAAAABKw/l0dNiJfxAlg/s640/img013.jpg" height="640" width="456" /></a>A alta temperatura talvez fosse a responsável pela apatia
dos funcionários, que não pareciam dispostos quando cheguei ao estabelecimento
e encontrei a maleta de plástico, com uma cor cinza encardida. Aberta, revelou
a máquina azul, com um estilo típico dos anos 70.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O carrinho que movimenta a folha de papel estava travado, um
sistema de segurança próprio de um modelo portátil, que pode provocar acidentes
com o movimento brusco da peça.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O problema é que não sabia como destravá-lo, já que nada
havia onde esse acionamento funciona nas minhas conhecidas Remington 25 ou Olivetti
Studio 45.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O cuidado do dono anterior já se mostrava no manual e no
termo de garantia, guardados no envelope plástico colado na parte interna da maleta.
Mas, quando abri a tampa superior e encontrei o pincel original para a limpeza
dos tipos, atrelado a uma borracha dura para apagar os erros, entendi que era
mesmo um achado. No compartimento, uma pequena alavanca. Acionada, liberou o
carro.</div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
Testei, então, todas as teclas que se movimentaram com
vigor, retornando imediatamente ao local de origem, sem travamentos, como se
estivesse nova. A fita, montada de forma invertida, com a parte vermelha para
cima, ainda estava com bastante tinta e não necessitava substituição.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto testava, um garoto aproximou-se, com uma curiosidade
típica de garotos, e perguntou o que era aquilo. Dei minha resposta pronta,
afirmando que se tratava de uma máquina de escrever, uma espécie de computador
mecânico, que imprime letras automaticamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Desconfiado, o menino não parecia entender como aquela
engenhoca barulhenta poderia ser uma espécie de notebook, já que não conseguia
ver sentido em alguma coisa que funcionasse sem uma tela de LCD e uma tomada.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-_np-m46oZTg/UoJi6yTB7vI/AAAAAAAABK4/2WTQlrWQRNY/s1600/img014.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-_np-m46oZTg/UoJi6yTB7vI/AAAAAAAABK4/2WTQlrWQRNY/s640/img014.jpg" height="640" width="514" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Animado com o ótimo funcionamento, resolvi ignorar as novas curiosidades
infantis, ciumento de algum dedinho descuidado, e fechei a caixa, colocando-a
embaixo do braço para procurar alguém capaz de estabelecer uma negociação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Cheguei ao balcão, encontrei uma mulher, acompanhada de um
rapaz que parecia mais ansioso pelo horário de saída. Perguntei, então, sobre o
menor valor do equipamento, já que sabia haver um espaço de negociação, abaixo
dos R$65,00 marcados na etiqueta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-AlB7AXxWwhg/U2OulsJj8PI/AAAAAAAABPo/7r1wdatU11E/s1600/DSC_2102-001.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-AlB7AXxWwhg/U2OulsJj8PI/AAAAAAAABPo/7r1wdatU11E/s1600/DSC_2102-001.JPG" height="212" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Detalhe com a alavanca de trava do carro</td></tr>
</tbody></table>
A funcionária me respondeu que a Remington não estava
funcionando, por isso, aceitaria R$50,00. Empolgado, confirmei a compra, mas
não resisti e disse que estava enganada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Diante da surpresa e dos esclarecimentos, emendei que só um
cara da minha geração, que aprendeu a datilografar ainda criança, poderia saber
do dispositivo de segurança.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Saí em direção ao caixa, para efetivar a compra, e percebi
que o jovem abriu a máquina, tentando identificar o enigma da trava. Em vão, claro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando saí, com minha nova relíquia em mãos, o jovem se
despediu com um sorriso, reconhecendo minha vitória.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Valeu, Luciano!<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
No teste, deixei meu nome no papel.<br />
<o:p></o:p></div>
Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com30tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-52933844575035222212013-08-22T12:57:00.001-03:002013-08-22T13:02:29.244-03:00Viva o conforto na direção<p><a href="http://lh4.ggpht.com/-3m_lR8WMliE/UhY0604eUtI/AAAAAAAABHY/u6BSmfvLAyo/s1600-h/dualogic%25255B41%25255D.jpg"><img title="dualogic" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; float: left; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 10px 6px 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="dualogic" align="left" src="http://lh4.ggpht.com/-AIqEFhhvTMs/UhY07aosvjI/AAAAAAAABHg/ibtzex2dVcI/dualogic_thumb%25255B39%25255D.jpg?imgmax=800" width="247" height="290"></a>Popular em todos os lugares do planeta, o câmbio automático no Brasil ficou restrito por muito tempo aos automóveis luxuosos e sofreu uma espécie de preconceito, como um equipamento necessário apenas para motoristas inexperientes ou com dificuldades de movimento.</p> <p>No entanto, com o estresse e o esforço repetitivo para conduzir os veículos no trânsito cada vez mais lento, o equipamento passou a ser um sonho de consumo de quem se arrasta pelas cidades, junto com o ar condicionado, direção hidráulica e outros itens de conforto.</p> <p>Nos últimos anos, as montadoras passaram a oferecer o câmbio automatizado, como uma alternativa ao automático, que mantém a principal estrutura mecânica dos câmbios manuais, mas que usa sensores e dispositivos robotizados para a troca das marchas.</p> <p>A Fiat oferece o equipamento para o Palio e, em breve, os compradores do novo Uno poderão optar pela novidade, em uma clara demonstração de que a troca automática está cada vez mais popular.</p> <p><strong>Experiência</strong></p> <p>Com quase três décadas de habilitação e direção em câmbio manual, não posso dizer que sentia uma real necessidade de mudar para um sistema automatizado e, como a maioria, tinha uma série de desconfianças sobre o equipamento.</p> <p>Por outro lado, como todos que enfrentam a lentidão das ruas, já saí mancando do carro por incontáveis vezes, com fortes dores nos músculos das pernas.</p> <p>Então, com a oportunidade de comprar um carro novo, considerei a oferta de um Palio equipado com câmbio Dualogic Plus. Antes, quis fazer um test drive que me deixou bastante satisfeito, mas claro que só com uso diário foi possível formar uma opinião mais consistente.</p> <p><strong>Aprender de novo</strong></p> <p>Manter o pé esquerdo parado no descanso dá, no início, uma estranha sensação de insegurança, como se fosse impossível dirigir sem o pedal de embreagem.</p> <p>Aos poucos, a confiança volta, principalmente quando passo a perceber que o robozinho coloca as marchas exatamente no momento em que eu colocaria, me deixando livre para pensar em outras coisas.</p> <p>Mas para chegar a esse ponto, tive alguns conflitos com a inteligência artificial, quer dizer, levei algumas broncas dela. A primeira, quando tentei ligar o carro com o câmbio engatado, um apito e uma mensagem impediu a besteira e me obrigou a dar a partida com a posição no neutro (N). A bronca seguinte foi quando quis conduzir no manual e, ainda confuso com as posições, engatei uma segunda quando deveria colocar uma quarta, quer dizer, tentei engatar, porque o sistema me corrigiu a tempo. E algumas outras vieram.</p> <p>Com os sinais de alerta, não demorou para o equipamento me ensinar a fazer a coisa certa, aliás, agora penso que já fiz a mesma coisa com meu cachorro, um método bastante eficiente. Então, não é difícil experimentar, sem medo de errar.</p> <p><strong>Plus</strong></p> <p>O soluço nas trocas, uma queixa comum nos primeiros modelos, diminuiu bastante com a versão mais moderna, Dualogic Plus, tornando a mudança quase imperceptível, ainda mais quando aumenta a sensibilidade do pé no acelerador.</p> <p>Outra vantagem é o “avanço lento” que coloca o carro em movimento apenas tirando o pé do freio, facilitando bastante a vida de quem está entalado no trânsito ou em pequenas manobras. O sistema funciona também para a marcha à ré.</p> <p><strong>Subidas</strong></p> <p>Quando encaramos uma subida com um câmbio mecânico sentimos, muitas vezes, a necessidade de uma marcha intermediária, já que a menor deixa a rotação muito alta e a maior derruba o fôlego do motor. Da mesma forma, o automático sente a dificuldade e tende a reduzir, elevando a rotação, que deve ser controlada com a redução da aceleração.</p> <p>O segredo para evitar a dificuldade, aprendido quando ainda andava de bicicleta, é pegar embalo antes de a subida começar, iniciando a escalada com o motor cheio, para que não perca rendimento no meio do caminho.</p> <p>O sistema automatizado tem uma certa dificuldade de entender essa manobra e tende a avançar as marchas, para reduzir drasticamente quando o motor perder rendimento, causando um certo desconforto.</p> <p>Mas diferente do câmbio automático comum, o automatizado permite a mudança para a função manual, então, basta assumir o comando para evitar essa confusão do robozinho que, nesses momentos, se mostra menos inteligente.</p> <p>Claro que essas manhas são aprendidas aos poucos, em trajetos repetidos diariamente. Mas o modo automático dá conta do recado de forma tranquila, na maioria das situações.</p> <p><strong>Recomendação</strong></p> <p>O meu primeiro carro, um velho fusca, parecia ser ótimo, até experimentar um modelo melhor e perceber que não sentiria falta do que passou. As coisas foram mudando e o que antes era considerado um item de luxo, hoje parece imprescindível. Não sei como conseguia dirigir um carro sem direção hidráulica.</p> <p>Talvez, a mudança para o novo câmbio ainda é radical para a maioria, satisfeita com a eficiência e confiabilidade do sistema tradicional, mas os avanços tecnológicos já mostram que a opção automatizada é uma realidade, que está disponível por um bom preço, então, por que resistir?</p> Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-15936174523820499652012-01-24T16:00:00.000-02:002012-01-24T16:00:07.326-02:00Resenha: Caçadores de Luz - Histórias de Fotojornalismo<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
A:link { so-language: zxx }
-->
</style> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5JIEGVKI9eI/Tx7xiImdLqI/AAAAAAAAA9M/CMWgQqVWch4/s1600/ca%25C3%25A7adoresdeluz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-5JIEGVKI9eI/Tx7xiImdLqI/AAAAAAAAA9M/CMWgQqVWch4/s320/ca%25C3%25A7adoresdeluz.jpg" width="212" /></a></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">A arte da fotografia tem várias faces. O fotojornalismo é um das mais atraentes.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Fotografar um acontecimento é fazer história, eternizando um olhar que ficará registrado em quem viveu aquele momento e que será referência para as gerações futuras.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Mas qual a história por trás de cada foto? Os “Caçadores de Luz”, os irmãos Alan, Lula e Sérgio Marques narram com riqueza de detalhes todo o contexto e os detalhes das suas principais fotografias, publicadas nos principais jornais do país.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">São registros da Guerra de Angola, de desastres aéreos, do cotidiano dos presidentes Sarney, Collor, FHC e Lula, do voo de Senna, enfim, momentos que marcaram a história recente do Brasil.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Uma aula de fotojornalismo e um rico relato dos bastidores das coberturas jornalísticas, mas acima de tudo, um ótimo livro de aventuras.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Título: <b>Caçadores de Luz</b><br />
Subtítulo: <b>Histórias de Fotojornalismo</b><br />
Autor: <b><a href="http://publifolha.folha.com.br/catalogo/autores/967/">Alan Marques</a>, <a href="http://publifolha.folha.com.br/catalogo/autores/968/">Lula Marques</a> e <a href="http://publifolha.folha.com.br/catalogo/autores/969/">Sérgio Marques</a></b><br />
Editora: <b>Publifolha</b><br />
Edição: <b>1a. edição, 2008</b><br />
Idioma: <b>Português</b><br />
Número de páginas: <b>240 páginas</b></div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-47127423660470522592012-01-24T08:41:00.000-02:002012-01-24T08:41:42.621-02:00Pinheirinho destruído<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-X0kk5SqKwpY/Tx6KMlAggII/AAAAAAAAA9E/FckD1rM2-T4/s1600/black+cristmas+pinheirinho.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-X0kk5SqKwpY/Tx6KMlAggII/AAAAAAAAA9E/FckD1rM2-T4/s320/black+cristmas+pinheirinho.PNG" width="201" /></a></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Tenho sido nos últimos anos o Papai Noel de uma escola municipal de educação infantil de um bairro próximo ao Pinheirinho, em São José dos Campos. Os presentes são doados por moradores de um condomínio: bonecas para meninas e carrinhos para meninos, com boa qualidade.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">A emoção de sentir o abraço das crianças compensa a dificuldade de transpirar embaixo da roupa, peruca e barba, sempre num dia muito quente de dezembro. Dá para sentir o coração delas batendo muito forte no peito, uma sensação que ninguém fica indiferente.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Pedem por um brinquedo mais sofisticado: um carrinho de controle remoto, uma pista de carrinhos, uma boneca que faz xixi, uma bicicleta. Pior, pedem mais um presente para o irmãozinho, um desejo impossível porque todos os presentes são contados de acordo com a quantidade de alunos.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">O que responder? Digo que o Papai Noel irá visitá-los, levando outros presentes. Quero acreditar que isso irá acontecer, mas sei que estou criando uma desilusão. Tremo ao imaginar sua reação no Natal, ao perceberem que o Papai Noel as esqueceu.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">No último domingo cerca de 2000 policiais invadiram o bairro em que nasceram e as expulsaram de casa. Não quero avaliar as razões dos lados.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Imagino cada rostinho com um olhar atônito, perdido, sem entender o que está acontecendo, arrastado pelas mãos nervosas de uma mãe desesperada, fugindo das balas de borracha e das bombas de efeito moral. A lembrança dos corações acelerados me atormenta.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Daqui a alguns anos, como estarão esses meninos e meninas que poucos dias depois do natal viram o seu Pinheirinho destruído?</div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-33979386240757861832012-01-18T15:33:00.000-02:002012-01-18T15:33:17.477-02:00Bruno Senna na Williams<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/fP8OSQYJs8Y?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
Não sei se comemoro ou lamento a ida de Bruno Senna para a Williams. O histórico da equipe todos conhecem, uma tradição de vitórias. Mas sejamos francos, atualmente a Williams é pouco competitiva.<br />
Sem patrocínios importantes, sem inovações técnicas e um carro do ano passado que teve um desempenho ruim, não dá para esperar muita coisa além do novo motor Renault que equipará os carros neste ano.<br />
Bruno é um bom piloto, mas já mostrou que não é gênio como foi seu tio Ayrton e, principalmente, já não é mais um garoto.<br />
Seu sobrenome tem potencial para vender muitos produtos e não tenho dúvidas que a emissora oficial irá explorar bastante sua imagem para levantar a audiência da categoria que está cambaleando a muito tempo. Mas será que tamanha promoção irá se traduzir em resultados?<br />
Acho difícil. Talvez alguns pontos em nono ou décimo e, com muita sorte, um quinto numa corrida com muitas quebras.<br />
O que vocês acham?Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-64939022552540452342012-01-18T15:06:00.000-02:002012-01-18T15:06:33.936-02:00Boa sorte, Rubens!<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-59rNFDJRHCQ/Txb8CqCLKzI/AAAAAAAAA84/uXDQVPLn4lQ/s1600/jordan93.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://3.bp.blogspot.com/-59rNFDJRHCQ/Txb8CqCLKzI/AAAAAAAAA84/uXDQVPLn4lQ/s320/jordan93.jpg" width="320" /></a></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">É difícil acreditar que a carreira de Barrichello na Fórmula 1 chegou ao fim. Foram 19 anos? Como passou rápido!</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Na última temporada teve um péssimo carro e mesmo assim fez corridas incríveis apesar das poucas vezes que chegou aos pontos, numa clara demonstração que seus 39 anos não pesam em nada e que sua experiência só o habilita para continuar forte na principal categoria. Mas tudo acaba um dia.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Acompanho a carreira de Rubinho desde que era garoto, quando disputava os campeonatos com Christian Fittipaldi e era apenas uma jovem promessa para a Fórmula 1. </div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Acreditei que pudesse ser o novo campeão, torci muito por isso, chorei na sua primeira vitória. Infelizmente o campeonato não veio, mas não tenho dúvidas que Barrichello foi um dos melhores pilotos da categoria.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Teve outros momentos difíceis quando saiu da Jordan e foi resgatado por Jack Stewart ou quando a Honda fechou as portas e assumiu no último momento a vaga na sua sucessora, a Brawn. Agora o cenário é mais complicado, suas chances limitam-se ao “se” e, nesse caso, numa perspectiva ruim, caso algum piloto contratado fique impedido de pilotar, coisa que ninguém quer, nem Barrichello.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Mas o cara é jovem, competitivo e preparado, por isso tenho certeza que não deixará a chama da velocidade se apagar. Logo anunciará algum caminho que o mantenha nas pistas.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Boa sorte, Rubens.</div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-12632419728901416822012-01-18T13:08:00.003-02:002012-01-18T13:26:41.544-02:00Resenha: O Caminho da Vitória - Helio Castroneves<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-nTMmTuFAGBU/TxbgWnn-tpI/AAAAAAAAA8w/pSvAnWTB9SU/s1600/ocaminhodavitoria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-nTMmTuFAGBU/TxbgWnn-tpI/AAAAAAAAA8w/pSvAnWTB9SU/s320/ocaminhodavitoria.jpg" width="226" /></a></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Sempre acreditei que experiência não está relacionada à idade, mas à intensidade que se experimenta alguma coisa. Um jovem de 14 anos é muito mais experiente do que eu em cima de um skate. Por isso não me causou estranheza ter em mãos uma espécie de biografia de Hélio Castroneves, escrito quando ainda um garoto de 35 anos.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Na obra “O caminho da vitória”, Helio narra toda a sua trajetória no automobilismo, desde a primeira volta num kart, incentivada por seu pai, um apaixonado por corridas, até suas três vitórias no histórico circuito de Indianápolis, comemoradas no alambrado, um jeito inusitado que lhe rendeu o apelido de “Homem-Aranha”.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Nesse período o piloto conta como sua carreira tornou-se um objetivo de toda a família: o carinho da irmã dedicada, a mãe religiosa e temerosa pela segurança, o pai incentivador e investidor, todos preocupados em deixá-lo focado apenas nas pistas.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">O sucesso no kart, as fórmulas, a carreira direcionada para a Fórmula 1, mas que leva embora a empresa e todas as economias familiares. A falta de patrocinadores, a chance na Indy Lights, o início complicado na Indy e o controverso contrato com Emerson Fittipaldi. A oportunidade de correr pela Penske, após o acidente fatal de Greg Moore, o sucesso no programa <i>Dance with Stars</i><span style="font-style: normal;"> e, principalmente, o processo movido pelo governo americano acusando-o de desvio de impostos. Está tudo lá, narrado pelo ponto de vista do brasileiro que conquistou a América.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-style: normal;">Helio Castroneves tem sido nos últimos anos o melhor piloto brasileiro com projeção internacional. Não é pouca coisa, considerando que no mesmo período temos na Fórmula 1 um outro brasileiro correndo pela Ferrari. Num dia apareceu algemado nos principais canais de notícia da TV americana e no outro venceu uma corrida, tudo num prazo de 24 horas.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-style: normal;">Talvez o livro sirva como um instrumento para ajudar a limpar seu nome de qualquer resquício de desconfiança que possa ainda existir depois de sentença judicial que protocolou sua inocência, mas acredito que todos os fãs de automobilismo irão gostar da obra, rica em detalhes que descortinam um outro aspecto da vida de quem se arrisca por um milésimo de segundo.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western"><b><span style="font-style: normal;">Ficha técnica</span></b></div><div align="JUSTIFY" class="western"><b>Título: O Caminho da Vitória</b></div><div align="JUSTIFY" class="western">Autor: Helio Castroneves</div><div align="JUSTIFY" class="western">Assessoramento literário: Marissa Matteo</div><div align="JUSTIFY" class="western">Edição: Editora Gaia</div><div align="JUSTIFY" class="western">Lançamento: 2011</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-71419974045346324792012-01-16T18:17:00.005-02:002012-01-16T18:40:14.668-02:00Resenha: Fórmula 1 - O Circo e o Sonho<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-XDlAak7F0Kw/TxSFoe9_duI/AAAAAAAAA8o/nbzp5hZhRoI/s1600/circoesonho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-XDlAak7F0Kw/TxSFoe9_duI/AAAAAAAAA8o/nbzp5hZhRoI/s320/circoesonho.jpg" width="215" /></a></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Acabo de ler a edição de “Fórmula-1 - O Circo e o Sonho” de Nice Ribero, uma antiga edição do Círculo do Livro de 1990 que recebi por empréstimo de um amigo.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Trata-se basicamente das memórias vividas pela jornalista numa cobertura quixotesca das temporadas Fórmula 1 de 1986 a 1989, quando os protagonistas eram Piquet, Senna, Prost e Mansell, disputando cada curva com seus motores turbo.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">A autora enfrenta todas as dificuldades para estar presente nas principais corridas da Europa, desde a falta de diploma de jornalismo que na época impedia seu vínculo nos quadros das empresas jornalísticas até todas as limitações de transporte, hospedagem e credenciamento, contando apenas com suas economias pessoais e a boa vontade dos envolvidos na categoria, oferecendo caronas e credenciais provisórias.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Assumindo um desconhecimento técnico da Fórmula 1, Nice Ribero aborda o assunto por um viés mais humano, buscando retratar as movimentações dos bastidores, com todo o glamour das recepções e jantares dos milionários e também o lado menos nobre, com o assédio das lindas mulheres que buscam conforto nos braços e bolsos de pilotos e mecânicos.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Nas entrevistas, busca depoimentos pessoais dos pilotos, tentando decifrar suas personalidades e opiniões sobre assuntos mais abrangentes e acaba por retratar os nomes do automobilismo de uma forma particular, diferente dos perfis traçados pela imprensa na época e que ainda fazem parte do imaginário dos fãs da categoria.</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Nelson Piquet, por exemplo, que na época dos seus títulos foi retratado pela emissora oficial como um sujeito de temperamento difícil e avesso às abordagens jornalísticas, mostra-se para Nice como um <i>bom vivant</i><span style="font-style: normal;">, afável, solidário e carismático. Senna surge como um piloto extremamente concentrado e avesso a qualquer atividade que possa distraí-lo do seu objetivo: vencer corridas. Prost é retratado como um piloto igualmente competitivo, mas preocupado com a segurança e a lealdade nas disputas. Mansell, o leão, não ruge para a autora, ao contrário, revela-se um sujeito cordial, tradicional pai de família, mas antipático aos pilotos brasileiros.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-style: normal;">Não espere novidades e revelações importantes sobre a categoria. Apesar de começar o relato pelo campeonato de 1986, a autora dá maior destaque para o campeonato de 1988, uma temporada memorável, com a acirrada disputa de Senna e Prost e a hegemonia da McLaren com motores Honda. Infelizmente deixa de lado outras polêmicas igualmente interessantes do período, como o relacionamento entre Piquet e Mansell quando corriam pela Williams ou a mudança de Senna para a McLaren, com a ida de Piquet para a Lotus, ainda que sobre esse tema dê alguma pincelada sobre a preferência da Honda pelos pilotos brasileiros. </span> </div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-style: normal;">Nice Ribero gasta a maior parte do tempo descrevendo suas viagens, hospedando-se em lugares de todo tipo, relatando suas dificuldades com colegas jornalistas e os contratempos pela falta de apoio e de grana. Em alguns momentos adota um tom de diário feminino, com detalhes de paqueras e envolvimentos românticos, geralmente frustrados. </span> </div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-style: normal;">Mas isso não tira o valor da sua obra que pela perspectiva histórica acaba compondo um valioso documento que registra uma Fórmula 1 mais humana, quando os pilotos eram mais acessíveis, não se escondiam atrás dos assessores de imprensa e tinham liberdade para expor suas opiniões, sem as mordaças impostas pelas equipes e patrocinadores.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><b><span style="font-style: normal;">Ficha técnica</span></b><span style="font-style: normal;"><br />
Título: Fórmula 1 – O Circo e o Sonho<br />
Autora: Nice Ribero<br />
Editora: Best Seller<br />
Formato: 14 x 20,5 cm (capa mole) e 14 x 21 cm (capa dura)<br />
Páginas: 208<br />
Lançamento: janeiro de 1990</span></div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-67308677539048175582011-12-14T23:35:00.001-02:002011-12-14T23:35:38.234-02:00Somos todos humanos!<p><a href="http://lh6.ggpht.com/-S2ijd7FN1EQ/TulO5fI3hnI/AAAAAAAAA8U/PML4V8Y0y2M/s1600-h/facebook-curtir-e-nao-curtir%25255B23%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="facebook-curtir-e-nao-curtir" border="0" alt="facebook-curtir-e-nao-curtir" src="http://lh5.ggpht.com/-CFOw_kyR6UE/TulO6CL37QI/AAAAAAAAA8c/wal-EgE16s8/facebook-curtir-e-nao-curtir_thumb%25255B21%25255D.jpg?imgmax=800" width="400" height="276"></a> <p>Acabo de conferir meu status no Facebook. Conto com 138 amigos! Muitos são pessoas realmente queridas. De outros mal ouvi falar e provavelmente não reconheceria se cruzasse numa alameda qualquer. <p>Dessas pessoas queridas, se usasse um único critério, procurando apontar qual delas realmente se importa comigo, sobrariam poucas, numa perspectiva positiva. <p>Penso que não sou o único, mas certamente sou um dos poucos corajosos a admitir isso, principalmente num mundo pautado pelos contatos pessoais, onde as pessoas precisam parecer sempre gentis, agradáveis e bem humoradas. Nessa realidade, o ostracismo na rede de relacionamentos pode ser fatal. <p>Mas como ter um amigo verdadeiro numa sociedade que prioriza o próprio ego? Todos querem mostrar-se na sua melhor forma, com os melhores dentes, usando máscaras que mal conseguem disfarçar nas suas rachaduras uma infelicidade profunda. Ninguém tem tempo para ouvir o outro, mas sobra disposição para mostrar fotos da última viagem de férias e checar a todo instante os comentários sobre elas. <p>Será considerado bom amigo aquele que se dispor a criar frases criativas e elogiosas para cada foto postada. O simpático será aquele que clicar no botão “curtir”. O que preferir continuar cuidando da própria vida, deixando de curtir a vida alheia, certamente se transformará num peso morto, um número insignificante na lista de contatos. <p>Colocar-se nessa rede de relacionamentos é um jogo perigoso. Um deslize, um comentário mal interpretado pode ter consequências assombrosas. Imagine um sujeito que despretensiosamente copia uma frase colhida entre tantas do Google: “O amor pode morrer na verdade, a amizade na mentira”, claro que sem citar seu autor, Abel Bonnard, pois é preciso fazer-se parecer inteligente. Pois bem. Um amigo mal intencionado pode interpretar por essa simples frase que o autor está vivendo uma crise conjugal, outro que realmente mentiu para o sujeito pode acreditar que foi descoberto e passa a criar uma rede de intrigas, ou ainda um terceiro pode entender que o “amigo” está num momento de crise e passa a disparar uma infinidade de comentários com frases cristãs para ajudar a levantar o moral do pobre coitado. As possibilidades a partir de uma única frase podem criar um novelo de confusões. <p>Pessoas que trabalharam felizes durante o dia vão para casa e perseguem-se virtualmente durante a noite. Chegam para trabalhar no dia seguinte sem ao menos cumprimentarem-se, com as cabeças cheias de mal entendidos. <p>Pior são as fofocas. Uma resposta antipática durante o trabalho, dada numa condição de pressão e de obrigação com uma determinada norma interna pode virar um motivo de uma verdadeira cruzada difamatória na rede de relacionamentos, onde o pobre coitado que não acompanha a comunidade paralela se transforma num dos piores vilões de ficção, tendo sua reputação destruída, sem direito de defesa. No dia seguinte sua caveira está feita. <p>Por outro lado, aquele que se importa menos com a qualidade do trabalho e mais com a política da boa amizade pode ser o primeiro a ser lembrado para uma promoção. <p>O que me preocupa é o peso que tem se dado a esse tipo de interação pessoal. Claro que é importante participar das redes de relacionamento, elas já fazem parte da nossa vida e são ferramentas que colaboram efetivamente nas interações pessoais e profissionais, mas é preciso lembrar que as pessoas estão muito acima das imagens e frases que publicam nesses espaços. <p>Facebook é uma referência, mas não pode ser a única fonte. Para formar uma opinião sobre alguém ainda é fundamental a paciência de saber ouvir e olhar o olho do outro. Todos somos humanos, seres grandiosos, mas sujeitos a pequenas falhas que podem ser corrigidas. <p>Como a coisa está caminhando, temo que uma vírgula mal colocada se transforme numa avalanche. Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-17400427209061129952011-11-16T13:17:00.001-02:002011-11-16T13:17:14.303-02:00Fotógrafos importantes estão em mostra na Pinacoteca<p>A mostra “Percursos e Afetos” expõe trabalhos de importantes fotógrafos como German Lorca, Jean Manzon, Nair Benedicto e Mario Cravo Neto. As fotografias podem ser vistas na Pinacoteca do Estado de São Paulo até 12 de janeiro e 2012.</p> <p>Pinacoteca do Estado de São Paulo – Praça da Luz, 2 – São Paulo (11) 3324-1000 – pinacoteca.org.br</p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/-A7EtfBq-LD0/TsPT85v8gzI/AAAAAAAAA74/wHKg2V4k5EQ/s1600-h/percursos%252520e%252520afetos%25255B6%25255D.png"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; padding-top: 0px" title="percursos e afetos" border="0" alt="percursos e afetos" src="http://lh5.ggpht.com/-M6CCPi5OA5s/TsPT-QEQL7I/AAAAAAAAA8A/5YgXM4Iltvg/percursos%252520e%252520afetos_thumb%25255B4%25255D.png?imgmax=800" width="467" height="335"></a></p> Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-85783979119515662512011-11-08T18:06:00.001-02:002011-11-08T18:24:48.640-02:00Tripé para Câmera Fotográfica - Pro 400 DX - Slik<p><a href="http://lh6.ggpht.com/-zLaOV_KNdFc/TrmLyOls35I/AAAAAAAAA7Y/5uSh-sNIKVs/s1600-h/PRO400DX%25255B5%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="PRO400DX" border="0" alt="PRO400DX" src="http://lh5.ggpht.com/-R--YN189UXE/TrmLzA-vC2I/AAAAAAAAA7g/T_q5ZUGitYM/PRO400DX_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="320" height="480"></a> <p>Você gastou boa parte do seu orçamento adquirindo uma moderna câmera DSLR. Fica impressionado com a qualidade da imagem, mas tem consciência que não consegue explorar todo o potencial que seu equipamento pode oferecer. Seu ponto de segurança é aquele verde, o modo automático da câmera. <p>Não se preocupe, o importante é ter consciência que há muito que aprender. A má notícia é que provavelmente ninguém te avisou que além da câmera você precisará comprar alguns acessórios extras para alcançar resultados mais profissionais. A lista é enorme, mas um dos itens que encabeçam qualquer seleção de equipamentos obrigatórios é a escolha de um bom tripé. <p>Carregar um tripé é uma tarefa incômoda. Ele pesa, ocupa muito espaço e nem sempre é fácil acomodá-lo. Mas sem dúvida o seu uso, entre muitas outras coisas, destaca o bom fotógrafo do resto da humanidade. <p>Como escolher o melhor tripé? Dois fatores contam muito: o peso e a capacidade de carga. Não adianta ter um tripé leve, mas incapaz de suportar uma DSLR com uma teleobjetiva. Por outro lado, tripés estáveis, com boa capacidade de carga, são pesados e dificultam a portabilidade. <p>Por isso os melhores são feitos de fibra de carbono, estáveis e leves. Mas o principal problema para a maioria dos mortais é o seu preço proibitivo, principalmente para quem está começando na fotografia profissional ou não pode gastar muito com seu hobby, sob a pena de sacrificar a mensalidade escolar ou o plano de saúde dos filhos. <p>Um tripé que suporta pelo menos 5kg e oferece boa estabilidade, feito de liga de metais leves e plástico, pesa alguma coisa entre 2 e 3 quilos que se multiplicam à medida do tempo em que são carregados, a velha lógica que nenhuma fórmula da física consegue explicar. Mas não desanime, esse esforço é só um pequeno preço a se pagar por uma boa foto. <p>Estava precisando de um novo tripé. O meu já desmoronou algumas vezes e só melhorou um pouco depois de alguns parafusos e rebites que providenciei. Mas os remendos me deixam envergonhado e com uma sensação de que ele pode implodir a qualquer momento. <p>Com a grana sempre apertada, busquei um bom tripé na Internet. Gostei de saber que a Elgin passou a distribuir oficialmente os da marca japonesa Slik no Brasil que mesmo não sendo tão famosa quanto a Manfrotto, recebe excelentes avaliações por sua relação peso/estabilidade e pela qualidade da sua construção, feita numa liga de magnésio, titânio e alumínio. <p>Difícil escolher entre os diferentes modelos disponíveis. Há para todos os gostos, com vários tamanhos e cabeças diferentes. O manual disponível em <a href="http://img.americanas.com.br/produtos/01/02/manual/7447141.pdf" target="_blank">pdf</a> no site da Elgin não ajuda muito, praticamente traz o mesmo texto genérico para todos os modelos. O site oficial da <a href="http://www.slik.co.jp/slik_com/index.html" target="_blank">Slik</a>, em inglês, tem mais detalhes, mas são insuficientes para uma escolha à distância. <p>Quase no escuro, optei pelo Pro 400 DX pensando em equilibrar o menor preço com a melhor qualidade. Fiquei satisfeito com a construção que confere ao equipamento uma robustez que parece superior à sua capacidade nominal de carga. Tem bom acabamento, com todos os encaixes perfeitos, sem rebarbas. Oferece várias possibilidades de posicionamento, com diferentes graus de abertura e extensão das pernas, com a coluna central que pode ser reduzida, permitindo a câmera chegar bem perto do chão. Outra possibilidade é a inversão da cabeça na coluna, facilitando o posicionamento da câmera de cabeça para baixo, ótimo para fotografar formigueiros e pedrinhas. As pernas têm um acabamento em espuma que deve fazer a alegria de quem precisa carregar o equipamento em regiões geladas, mas que para a nossa realidade tem apenas uma função estética. <p>A cabeça tem um modo de fixação bem moderno, com uma trava que permite o encaixe e a liberação rápida da câmera, muito diferente do meu velho suporte. Seus movimentos são suaves em todos os sentidos. Se tivesse bolhas de nível, seria perfeito, talvez o principal ponto negativo, mas que também não é o caso de fazer uma troca por outra cabeça mais cara, basta continuar carregando meu nível de pedreiro, muito eficiente que custou menos de dez reais. As travas das pernas parecem bem fortes, mas sei que não durarão para sempre, feitas em plástico, podem ressecar e perder a eficiência. <p>Talvez outros modelos sejam mais interessantes, dependendo das necessidades de cada um. No meu caso, os 2,5Kg do tripé não assustaram, prefiro carregar uma carga maior e ter mais confiabilidade. O importante é que os tripés Slik, trazidos oficialmente e com total garantia da Elgin, tornaram-se uma opção de qualidade e custo possível, disponíveis nas grandes lojas com boas condições de pagamento, permitindo que qualquer amador com sua nova DSLR seja capaz de fotografar com lindos efeitos de velocidade, conseguir aquelas inéditas imagens da lua cheia e sol poente e perfeitas fotografias de macro, com aquela mosca verde em cima da flor amarela. <p>Boas fotos a todos! Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-80010955688508896952011-10-26T18:56:00.000-02:002011-10-26T20:41:45.943-02:00Um tucano!!<div><p>Sei que ao se deparar com esse título vocês já devem ter imaginado que o tema é política.<br>
Lamento informar, mas estou pouco criativo para títulos. O assunto é um tucano. Mesmo! Aquela ave de corpo preto, pequenos olhos emoldurados numa plumagem branca e um enorme bico colorido.<br>
Já passei dos 40 anos, a maior parte deles vividos no ambiente urbano. Um paulistano daqueles que não deixam o sotaque característico e que não consegue parar de engolir os "s", por maior que seja o esforço para não esquecê-los.<br>
Então, nunca fui de observar passarinhos, para mim todos são absolutamente iguais, quer dizer, nem tanto, diferenciam-se entre os maiores que são pombos e os menores que são pardais. Claro que não sou insensível, gosto de ouvi-los cantar. Outro dia entrei na biblioteca e adorei ser recebido com um lindo canto reproduzido nas caixas de som.<br>
Atualmente moro na capital do Vale do Paraíba. Quando me mudei, adorei ver as noites estreladas, mas elas duraram pouco, logo sumiram na poluição de uma cidade que teima em crescer, com espigões esticando-se todos os dias, apagando o horizonte.<br>
Hoje, caminhando pelas ruas da UNIVAP me espanto ao ver surgir um enorme tucano do meio das árvores e alçar um voo solitário com suas enormes asas. Reconheci-o pelo bico, não é difícil, exatamente igual às ilustrações do partido. Não contive a surpresa e bobamente gritei para ninguém: - Olha! Um tucano!!<br>
Além do próprio bicho que não deu bola ao ouvir seu nome pronunciado, ninguém mais ouviu e por isso preciso deixar esse momento registrado por aqui.<br>
Uma visão rara para um bicho do trânsito.<br>
</p>
</div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-54300071149569086522011-09-08T18:34:00.000-03:002011-09-08T18:34:26.335-03:00Melona - direto da Coreia do SulA primavera nem chegou oficialmente, mas as temperaturas já indicam que vem muito calor pela frente.<br />
Resolvi me dar um sorvete diferente, Melona. Já vi no WalMart, mas nos comércios locais só quando o dono do estabelecimento é da comunidade japonesa, o que me leva a imaginar que ainda não é tão fácil de ser encontrado.<br />
Peguei o tradicional, sabor melão. Muito bom, macio e saboroso. O preço não é tão convidativo, R$3,50, mas também não é proibitivo a ponto de não merecer a experiência.<br />
Depois da primeira dentada me dou conta: "Cacete, e se esse negócio foi feito com águas radioativas do Japão?", concordo que tem um pouco de neurose nisso, mas corro os olhos pela embalagem e vejo a inscrição "feito na Coreia do Sul". Não sei até que ponto essa inscrição é uma garantia de qualidade sanitária, mas resolvi deixar as neuroses de lado e me deliciar.<br />
Se virem geladeiras de Melona por aí, experimentem, muito bom.Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-29737592614458253872011-07-29T23:22:00.001-03:002011-07-29T23:31:07.351-03:00Sensacionalista » Multishow<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/OHXSWDHY9ik?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<a href="http://multishow.globo.com/Sensacionalista/">Sensacionalista » Multishow</a><br />
<div><br />
</div><div>Sensacionalista - Um jornal isento de verdade</div><div><br />
</div><div>Num zapping encontrei o Sensacionalista no Multishow. Os caras são fantásticos, utilizam as técnicas consagradas dos jornais televisivos para notícias absurdas. Uma nova forma de fazer humor, com performances impagáveis dos atores que não perdem a pose como repórteres, apresentadores e especialistas, contando também com a participação de populares.</div><div><br />
</div><div>Hoje encontrei o site do programa e, no mesmo tom, parodiando os sites de notícia, aparecem as impagáveis piadas baseadas nas manchetes de verdade. Uma visita obrigatória para manter o humor em dia.</div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-33183150316719642442011-07-27T12:25:00.000-03:002011-07-27T12:25:28.841-03:00<div style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-cK0dD8Rdbjo/TjAt6DOQilI/AAAAAAAAA10/KmewhaB9yKI/s1600/105-001.jpg"><img border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/-cK0dD8Rdbjo/TjAt6DOQilI/AAAAAAAAA10/KmewhaB9yKI/s400/105-001.jpg" /></a> </div><div style='clear:both; text-align:CENTER'><a href='http://picasa.google.com/blogger/' target='ext'><img src='http://photos1.blogger.com/pbp.gif' alt='Posted by Picasa' style='border: 0px none ; padding: 0px; background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial;' align='middle' border='0' /></a></div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-41582312551051333302011-07-27T12:24:00.000-03:002011-07-27T12:25:04.327-03:00<div style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-7F3dwQhK9H8/TjAtzxFBZkI/AAAAAAAAA1s/_k_0RQHW850/s1600/105-002.jpg"><img border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/-7F3dwQhK9H8/TjAtzxFBZkI/AAAAAAAAA1s/_k_0RQHW850/s400/105-002.jpg" /></a> </div><div style='clear:both; text-align:CENTER'><a href='http://picasa.google.com/blogger/' target='ext'><img src='http://photos1.blogger.com/pbp.gif' alt='Posted by Picasa' style='border: 0px none ; padding: 0px; background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial;' align='middle' border='0' /></a></div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-78460005464322683862011-07-27T12:23:00.000-03:002011-07-27T12:23:15.890-03:00<div style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-kZUScdbBM_w/TjAtY3ch41I/AAAAAAAAA1k/Iib1uWLKPb4/s1600/105-000.JPG"><img border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/-kZUScdbBM_w/TjAtY3ch41I/AAAAAAAAA1k/Iib1uWLKPb4/s400/105-000.JPG" /></a> </div><div style='clear:both; text-align:CENTER'><a href='http://picasa.google.com/blogger/' target='ext'><img src='http://photos1.blogger.com/pbp.gif' alt='Posted by Picasa' style='border: 0px none ; padding: 0px; background: transparent none repeat scroll 0% 50%; -moz-background-clip: initial; -moz-background-origin: initial; -moz-background-inline-policy: initial;' align='middle' border='0' /></a></div>Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-66062802440413823322011-07-25T23:05:00.001-03:002011-07-25T23:11:45.304-03:00Stop Motion com GoPro<div style="padding-bottom: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: none; padding-top: 0px" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:7d9016cc-bd1e-40eb-985e-4949ea5491f6" class="wlWriterEditableSmartContent"><div id="e27f5619-e046-46d3-8907-51710caa1cdc" style="margin: 0px; padding: 0px; display: inline;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=mttGboxiN8A&feature=youtube_gdata_player" target="_new"><img src="http://lh4.ggpht.com/-UwqaITXouTQ/Ti4g0cWAKpI/AAAAAAAAAyw/4V_tzbCGBdQ/video0fea3a872a62%25255B13%25255D.jpg?imgmax=800" style="border-style: none" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('e27f5619-e046-46d3-8907-51710caa1cdc'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"516\" height=\"290\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/mttGboxiN8A?hl=en&hd=1\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/mttGboxiN8A?hl=en&hd=1\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"516\" height=\"290\"><\/embed><\/object><\/div>";" alt=""></a></div></div><div style="width:516px;clear:both;font-size:.8em">Stop Motion com GoPro</div></div> <p>A GoPro produz excelentes vídeos. Mas a característica que mais curto é a possibilidade de fazer fotos automaticamente a cada 2 segundos.</p> <p>Pedalei e resolvi fotografar todo o caminho, gerando mais 600 imagens distintas, vistas isoladamente com uma beleza própria, mas que podem também ser vistas em sequência, criando um efeito de “stop motion” muito bacana.</p> Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-72285265860135504572011-07-17T16:09:00.002-03:002011-07-18T11:21:32.689-03:00Fotobike - Duas paixões juntas<div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:2eff9350-2ddb-4cca-9a54-bf85b7ab7090" style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 448px;"><div><object height="252" width="448"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/xAJgG9LzHNI?hl=en&hd=1"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/xAJgG9LzHNI?hl=en&hd=1" type="application/x-shockwave-flash" width="448" height="252"></embed></object></div><div style="clear: both; font-size: .8em; width: 448px;">GoPro e Elops 3 - Parceria perfeita</div></div><a href="http://lh3.ggpht.com/-kevc2b9c0_I/TiMzSdliLTI/AAAAAAAAAwQ/klqaJnV6kao/s1600-h/7-17-2011_002%25255B4%25255D.jpg"><img alt="7-17-2011_002" border="0" height="299" src="http://lh4.ggpht.com/-JR6AM-4DxwI/TiMzTQCTXoI/AAAAAAAAAwU/j_5M3-ouNMs/7-17-2011_002_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="7-17-2011_002" width="448" /></a><br />
<a href="http://lh6.ggpht.com/-wrsQ5Hg6-nc/TiMzV_SzpOI/AAAAAAAAAwY/DfZQDy5-YNQ/s1600-h/GOPR0062%25255B24%25255D.jpg"><img alt="DCIM\100GOPRO" border="0" height="435" src="http://lh4.ggpht.com/-KV1Yj-u_JoY/TiMzW0yFaBI/AAAAAAAAAwc/cvuAL8Tbw2M/GOPR0062_thumb%25255B22%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="DCIM\100GOPRO" width="580" /></a><br />
<a href="http://lh4.ggpht.com/-KUDtn-KlXP0/TiMzaxOV5aI/AAAAAAAAAwg/ohFzH1E8EEk/s1600-h/GOPR0064%25255B6%25255D.jpg"><img alt="DCIM\100GOPRO" border="0" height="435" src="http://lh3.ggpht.com/-eVoyodWhoBY/TiMzcFO31tI/AAAAAAAAAwk/t2VBEUNlcTI/GOPR0064_thumb%25255B4%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="DCIM\100GOPRO" width="580" /></a><br />
A velocidade da bicicleta é perfeita, com ela consigo ver a cidade, sentir o sol queimando e o vento no rosto, uma brincadeira de criança que faço questão de não esquecer.<br />
Fotografia é outra paixão. Dizem que fotógrafos vêem o mundo em quadradinhos, pode ser, estou sempre registrando momentos perfeitos, mas quase sempre sem minha câmera. Haverá um dia em que as câmeras equiparão discretamente os óculos e registrarão todos os cliques com a força de um olhar, aqueles flagrantes que só a gente consegue perceber, efêmeros, que desaparecem quando perdemos tempo para armar o equipamento.<br />
Há tempos fiz uma experiência com um resultado desastroso, amarrei minha Kodak Zx1 no guidão da minha bike para registrar um passeio noturno e o equipamento quase se espatifou depois de gravar alguns segundos de pulos e saltos. Mesmo que inventasse um avançado sistema de estabilização, acredito que os vídeos continuariam ruins.<br />
Descobri a GoPro, uma pequena e maravilhosa câmera específica para fixar nos equipamentos esportivos e registrar tudo com uma belíssima lente grande angular. Não vou me estender falando de suas qualidades, quem se interessar pode conseguir todas as informações necessárias no site oficial, <a href="http://www.gopro.com/">www.gopro.com</a> , mas preciso dizer que encontrei nela tudo o que esperava, qualidade, resistência, acessórios de fixação e ótimas imagens.´<br />
A câmera é oferecida em algumas versões, preferi a Motorsports Hero e não tive muito trabalho em fixá-la na minha <a href="http://blogdovelhao.blogspot.com/2011/01/minha-amiga-bicicleta.html">francesinha</a> (<a href="http://blogdovelhao.blogspot.com/2011/01/minha-amiga-bicicleta.html">Elops 3</a>). Logo saí para um passeio registrando um pequeno filme e depois uma sequência de fotos, com a programação automática de uma foto a cada 2 segundos. Voltei para casa e babei com o resultado, pois mesmo percebendo uma forte vibração, o sistema de estabilização do vídeo mostrou-se perfeito, atenuando todas trepidações. As fotos ficaram incrivelmente nítidas, com um colorido muito bonito, lembrando as cores obtidas nos antigos filmes positivos da Kodak. Foram mais de 200 fotos em poucos minutos e a maioria merece uma impressão para a eternidade.<br />
Encontrei a parceria perfeita para minha minha bike, GoPro e<a href="http://blogdovelhao.blogspot.com/2011/01/minha-amiga-bicicleta.html"> Elops 3</a>, com elas vou me divertir bastante.Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-90397364404255423712011-07-04T23:40:00.003-03:002011-07-05T08:19:34.010-03:00Algumas coisas são para sempre<a href="http://lh5.ggpht.com/-JlCMzteKGqs/ThJ5ly0zLBI/AAAAAAAAAwA/q2cDW8G_2fk/s1600-h/regula%25255B9%25255D.jpg"><img alt="regula" border="0" height="299" src="http://lh3.ggpht.com/-aswWxhfitp8/ThJ5m8Ox4bI/AAAAAAAAAwE/7U-CLovjNA4/regula_thumb%25255B7%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="regula" width="448" /></a><br />
<div align="center"><a href="http://lh3.ggpht.com/-JZUm4oKXKHo/ThJ5n79t_wI/AAAAAAAAAwI/9XV5uIRrDOA/s1600-h/xadrez%25255B11%25255D.jpg"><img alt="xadrez" border="0" height="295" src="http://lh6.ggpht.com/-RXvaPArWsKI/ThJ5oj7F3LI/AAAAAAAAAwM/Kf1bwxf7goc/xadrez_thumb%25255B9%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="xadrez" width="448" /></a></div><br />
Acredite. Houve uma época em que as coisas eram feitas para durar. Provavelmente nem os fabricantes imaginavam quanto iriam aguentar. Muitos produtos sobrevivem até hoje, perdidos em gavetas dos avós, enquanto as empresas que os produziram não existem nem na memória. Câmeras fotográficas são exemplos clássicos. Eram produzidas como jóias, com uma precisão mecânica e ótica refinada, para funcionar sob qualquer condição, leves e precisas. <br />
<br />
De vez em quando nos deparamos com achados arqueológicos e nos surpreendemos. Nesse final de semana me vi numa loja de coisas usadas, mantida por uma entidade assistencial. Pensando na onda de lomografia, resolvi então procurar por uma câmera antiga. Numa vitrine, no meio da poeira, alguns estojos de couro me chamaram a atenção, pedi para ver e a atendente jogou as peças no balcão como se fossem lixo. Alguns eram mesmo, daquelas câmeras plásticas piratas que imitavam câmeras famosas.<br />
<br />
Mas, entre o pó, surge uma linda Regula Sprinty C 300, fabricada pela King, com a inscrição “Made in Western Germany”, nascida de uma Alemanha dividida. Pois é, eu também nunca tinha visto uma antes. <br />
Nem sabia que existia. Mas me chamou a atenção seu estado de conservação, sem riscos, perfeita. Uma preciosidade. Câmera totalmente mecânica, de concepção simples, sem fotômetro e, portanto, sem baterias, garantindo seu funcionamento eterno. A primeira reação é movimentar a alavança para avançar o filme, um movimento leve e delicado, com um som macio. Abro a tampa do filme e percebo que tudo está no lugar, dou uns disparos e vejo a cortina se movimentar perfeitamente. Testo todas as possibilidades e a máquina se mostra como nova.<br />
<br />
Pergunto o preço, mas a atendente não sabe responder. Mando 10 reais. Ela sai e volta com uma proposta de 30. Mando 25 reais, mas ela não aceita. Ficamos de comum acordo nos 28 reais. Volto para casa acreditanto que, caso não funcione, terei um lindo peso de papel.<br />
<br />
Faço uma pequena pesquisa no Google e descubro que meu achado tem quase 50 anos de idade e mesmo não sendo uma Leica, tem uma história de qualidade, apesar da simplicidade.<br />
<br />
Um Kodak Pro Image 100 de 36 poses que aguardava na geladeira serve como teste. Coloco na câmera e saio para a praça. Uma pequena caminhada pelas ruas num domingo à tarde e logo termino o filme. Mando revelar e me surpreendo.<br />
<br />
A câmera é old school, ou seja, nada de fotômetro e nada de cliques automáticos. É preciso usar uma sensibilidade pessoal para a luz, arrisco algumas com abertura 5.6 e 125 de velocidade e, quando o dia de inverno vai perdendo o sol, mantenho a abertura e diminuo a velocidade para 60, segurando mais firme, mas garantindo alguns desfoques de fundo. Não dá para enxergar o foco, só chutar as distâncias. Acertei a maioria, mas errei algumas, uma pena. Mesmo assim, uma surpresa com o resultado. Imagens perfeitas, nítidas, com efeitos e uma linda reprodução de cores, uma qualidade que a gente só encontra nas profissionais.<br />
<br />
Mas, mais do que boas imagens, fotografar com esse novo brinquedo me deu um prazer danado, uma diversão, experimentando um processo que nem lembrava mais, de tão acostumado que fiquei com o AF, segurando o disparador no meio do caminho. Tive que me calibrar, imaginando distâncias e percebendo as mudanças de luz, detalhes tão importantes, mas que a tecnologia nos faz esquecer.<br />
<br />
Com essa velha alemãzinha, revivo aquele frio na barriga ao arriscar um clique por intuição, adivinhando medidas e torcendo por boas imagens ao abrir o envelope no balcão do laboratório. A emoção quase esquecida que me tornou um apaixonado por fotografias.Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6768985863011594904.post-8952459817139657262011-06-26T17:56:00.001-03:002011-06-26T18:23:31.124-03:00Como fotógrafo, eu odeio!<p><a href="http://lh3.ggpht.com/-crGiMyu4JNQ/TgedFVwe7CI/AAAAAAAAAvw/QBCVeplxmI8/s1600-h/odeio%252520web%25255B9%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="odeio web" border="0" alt="odeio web" src="http://lh6.ggpht.com/-zplvVaBmRLA/TgedGCWa7WI/AAAAAAAAAv0/nH_Q9pFEMaI/odeio%252520web_thumb%25255B7%25255D.jpg?imgmax=800" width="448" height="209"></a> <p>Sou fotógrafo amador porque amo fotografar. Sou profissional só na hora de gastar em fotografia, raramente ganho alguma coisa com isso além de algumas chateações, aliás, deixei de anunciar minha paixão ou carregar minha câmera para festas e eventos porque ODEIO as situações que surgem por causa disso. <p>Resolvi registrá-las: <p>1. Receber um convite para uma festa de aniversário de algum filho de colega de trabalho emendada com o pedido: “- Dá pra você levar sua câmera?” Se digo sim, sinto-me: <p>Desprestigiado, afinal está claro que minha presença só está sendo desejada porque virá acompanhada da minha câmera, muitas vezes a pessoa mal me conhece ou provavelmente nem gosta de mim. <p>Explorado, pois enquanto poderia estar sentado com amigos, acompanhado de uma cerveja gelada e alguns salgadinhos, tenho que virar o fotógrafo, obrigando-me a rastejar atrás de uma criança toda melada e mal humorada que ainda quer enfiar o dedo na lente, sem ganhar um único centavo com isso. <p>Um idiota, trabalhando num raro final de semana de folga, totalmente de graça, tendo como único pagamento um pedaço amassado de bolo depois de ouvir “- Pode deixar que separo um pedacinho pra você! Cuido bem de quem trabalha pra mim!”. E, como sou um convidado oficial, ainda tenho que entregar um presente na entrada do Buffet infantil. <p>Se digo não, respondendo que tenho outro compromisso, a pessoa fica checando minha mentira na segunda-feira, afinal, teve que se contentar com as fotos feitas na xereta da tia velha porque resolvi ser um convidado ranzinza. O normal é deixar de se cumprimentado por um bom tempo. <p>2. Estou num lugar público, com minha câmera na mão e ouço um sujeito que nunca vi na vida me cumprimentar com a maior intimidade, para depois ficar apontando onde tenho que fotografar: “- Olha, abaixa aqui, pega essa <i>pranta</i>, virando pra lá...” Também tem aquele aposentado que é o segurança da praça, aquele tipo que tem medo da própria sombra e vem te alarmar: “- Olha, toma cuidado com essa câmera, tem um pessoal aqui que é barra pesada, ontem mesmo levaram a câmera de um sujeito que era menor que a sua...” Também tem o segurança truculento, um armário de terno preto com um fiozinho saindo da orelha, esbravejando um “Não pode fotografar aqui não!”, como se eu fosse um terrorista plantando uma bomba ou estivesse apontando uma arma automática para o público que carrega sacolas da C&A. <p>3. Sempre tem um sujeito doido pra experimentar sua câmera, querendo enfiar aqueles dedos engordurados de coxinha. Primeiro tenta puxar conversa do tipo “Que câmera legal, custou muito caro?”, geralmente dispenso dizendo que é muito cara e que sou bastante ciumento com ela, mas o sujeito é insistente e dá um grito animado: “- Ah!!! Mas o fotógrafo tem que aparecer também!!!!!”. A vontade que tenho é enfiar a câmera na mochila e ir embora, pior ainda quando consegue um coro... “Isso mesmo! Vem tirar foto também!!! Pode deixar que ele não vai sair correndo com sua máquina!!!” – Já disse que odeio isso? <p>4. “- Deixa eu ver como ficou? Ah, pode apagar!! Tira outra!!!! Meu olho ficou fechado, parece olho de peixe morto!!!” – A vontade é ser franco, você é feia assim mesmo, isso é fotografia e milagre não existe, só morrendo e nascendo de novo! Mas para não apanhar ou não perder ainda mais amigos na minha lista do Facebook, respondo que a bateria está baixa, por isso não dá pra mostrar. <p>5. De todas, talvez a que mais me ofende é a seguinte: “- Nossa, que foto linda! Também, com uma máquina dessas...” – A vontade é responder, no mínimo, um “Vai te catar”. Luciano Toriellohttp://www.blogger.com/profile/13721310634014617669noreply@blogger.com1