Eau Rouge - Spa

shift Não é a toa que a pista preferida da maioria dos pilotos é a de Spa-Francorchamps, curvas alucinantes em alta velocidade. Para quem pode e não é piloto, há a possibilidade de fazer um curso de pilotagem no circuito, para mim, só se conseguir emplacar a sena do ano novo.

Para a minha realidade, consigo me contentar com os videogames, agora com Shift estou curtindo o antigo circuito, sem tantas áreas de escape e com a velha Bus Stop.

Mas a mais emocionante é a Eau Rouge, o desafio é mergulhar em alta velocidade, disputando lado a lado sem tirar o pé, ops, o dedo do botão do controle que faz acelerar.

Quem sabe um dia eu venha a conhecer essa curva de verdade, por enquanto, estou curtindo com Shift.

http://www.spa-francorchamps.be/en07/home/index.php

Marvel Ultimate Alliance 2 - Nosso presente

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Um dos meus presentes de Natal foi uma cópia de Marvel Ultimate Alliance 2 para o PS3, aliás, um presente que meu filho tratou logo de se apoderar, dizendo que era “nosso” game.

Não é um título que compraria para mim, mas certamente compraria para meu filho, já que o garoto é fã do universo Marvel. Tá bom, assumo minha culpa, afinal, acho que fui bem influente nisso, comprando revistas, levando-o ao cinema para curtir os heróis em ação e, claro, oferecendo vários games e bonecos, principalmente sobre Spiderman. Tá bom, também assumo que ofereci minha inestimável coleção de gibis para que ele também pudesse ver os traços do passado. Tá bom, assumo, sou fã do universo Marvel e quem me deu o presente me conhece desde criança, minha querida irmã.

A lembrança que trago no coração sobre o Natal é aquela tarde ensolarada, quando todos os adultos da casa dormem empanturrados com o almoço farto e as crianças vão para a rua desfilar seus brinquedos novos. Bicicletas reluzentes com rodinhas novas. O videogame diminuiu esse movimento infantil nas tardes de natal. Agora é comum ouvirmos crianças dusputando espaço com o Playstation na sala, a bicicleta perdeu o título de melhor presente. Sinal dos tempos.

Me livrei do celofane, abri a caixa, tirei o disco e coloquei direto no aparelho, uma atualização e a tela se abre com uma equipe de heróis correndo pelas ruas da Latvéria, Homem-Aranha, Wolverine, Homem de Ferro e Capitão América, uau, nada mal! Até quatro jogadores podem jogar ao mesmo tempo, num modo cooperativo. Perfeito para curtir com meu filho. As fases não oferecem grandes dificuldades, mas são interessantes, principalmente jogando em boa companhia como a minha, fica mais divertido poder assumir o papel do personagem preferido e poder ir para o pau, descarregando poderes especiais e com a novidade de poder combinar os poderes com os outros heróis, por exemplo, Wolverine pode refletir com suas garras de Adamantium os raios emitidos pelo Homem de Ferro e, assim, derrubar vários inimigos num único golpe. Bem legal! Depois, aos poucos, outros heróis vão aparecendo no menu de opções, até alguns conhecidos apenas pelos mais aficcionados, como Punho de Ferro.

O roteiro segue alguma série especial da Marvel, com certeza mais atual do que o tempo que lia gibis, mas tem algo a ver com uma guerra civil que dividiu os heróis. Um lado liderado pelo Homem de Ferro defende que todos os heróis devem ser registrados pelo governo , revelando suas identidades. Outro lado, liderado pelo Capitão América, não aceita essa imposição e se rebela. Claro que optei pelo lado rebelde.

Jogando no modo intermediário, as fases não são difíceis, mas não é um game para jogadores hardcore, mas um game para fãs e, visto assim, o melhor é relaxar e curtir as fases, descarregando todos os poderes possíveis a cada tela.

O resumo é que como todo bom game, Marvel Ultimate Alliance 2 é um acelerador de tempo. Com ele as horas passaram muito rápído e só não continuei porque outras coisas exigiam minha atenção. Mas ainda melhor foi poder curtir essas horas ao lado do meu filho, num momento inesquecível para os dois. Como ele disse, nosso presente de natal.

Shift!

nfss

Quem adora videogame e automobilismo geralmente gosta de jogos de corrida. Mas o que geralmente as pessoas que estão fora desse universo não sabem é que os diferentes games de corrida são muito diferentes entre si. Ou seja, um game de corrida vai muito além da visão de um carrinho movimentando-se para as laterais e desviando de obstáculos trazidos por uma pista que se movimenta de cima para baixo, esquema popularizado pelo bom e velho Enduro no Atari.

Os games atuais têm recursos que atraem desde os pilotos que não saíram da fase “Enduro” até os que se acham profissionais, possibilitando ajustes finos que existem nas pistas reais como acertos de asas aerodinâmicas, cambagem de pneus, mudanças finas na relação de marchas, suspensão, freios, enfim, um paraíso para os entusiastas de engenharia mecânica, além, de perfumarias no visual do carro, como pinturas, rodas, faixas e outros itens importantes para os que adoram carros tunados.

Mas apesar de oferecer uma variedade enorme de recursos, cada título tem sua particularidade, alguns dedicam-se apenas a uma marca, outros trazem informações reais de vários fabricantes, com um preciosismo extremo da simulação da pilotagem real. Outros investem na diversão do jogador, oferecendo capotagens, saltos e batidas cinematográficas, torcendo o nariz dos fabricantes que odeiam ver seus carros destruídos, ainda que num videogame.

Gosto de me divertir, mas dentro desse universo prefiro os games mais técnicos, chego a lamentar quando num descuido arrebento a frente do meu carro virtual. Por isso estão entre os meus títulos preferidos Forza Motorsport, Toca (todas as versões), Grid e, claro, Gran Turismo. Mas nunca deixei de dar uma olhada nas diferentes versões de Need for Speed, série mais popular que apostou em grandes perseguições e batidas fantásticas na maioria das suas versões, aliás, cheguei a gastar muitas horas com Underground, lembrando muito Velozes e Furiosos.

O fato é que contrariando um amigo fã da série, nunca gostei muito do que NFS tinha a oferecer, até que conheci a última versão, Shift, primeiro no PSP e depois no PS3.

Shift foge do esquema polícia e ladrão e vai para as pistas, focando no realismo dos carros, num nível de simulação que beira à perfeição, chegando até a reproduzir as reações da visão do piloto, embaçando ou escurecendo a tela, de acordo com a velocidade ou batida, num detalhamento gráfico de abrir a boca e não fechar até escorrer a baba. A franquia, dessa vez, ficou a cargo do estúdio Slightly Mad Studios, trazendo no currículo grandes títulos como GTR2 e GT Legends.

Não precisei de muito tempo para virar fã. O game, além de tecnicamente perfeito, instiga o jogador a buscar sempre a melhor performance, repetir até atingir o melhor tempo, além de um ótimo esquema multiplayer que funciona muito bem na PSN. Premia a técnica dando pontuação para curvas e ultrapassagens perfeitas, mas também não deixa de considerar aqueles arrojados que saem detonando todo mundo com pancadas espetaculares, não podia ser diferente, afinal, ainda é um NFS.

Seguindo outros títulos da EA, NFS Shift também tem um site dedicado onde é possível postar fotos personalizadas do game e trocar informações com outros jogadores.

Enquanto Gran Turismo 5 não chega, Shift não sai da bandeja do meu PS3.

A volta do Alemão

schumercedes

Tanto tempo que não posto alguma coisa nesse blog. Tantos motivos, falta de inspiração, enfim. Mas a notícia da volta do heptacampeão abalou tanto que até me tirou da inércia.

Talvez o retorno seja equivalente à volta de M. Jordan no basquete, atraia os patrocinadores, movimente o mercado e, finalmente, não mude muita coisa. O cara consegue ter alguma diversão às custas do grande movimento publicitário, mas no final acaba fazendo número.

Mas será que Schumacher sairia da aposentadoria sem estar competitivo? Duvido. Considerando que é um grande campeão e que adora vencer corridas, sua volta não é apenas um desfile midiático. Só para lembrar, no desafio das estrelas, competição de Kart patrocinada por Massa e vencida por ele, todos os relatos destacavam a forma cuidadosa com que Michael acertava seu equipamento, procurando sempre a evolução para conseguir o melhor tempo. O cara é assim, perfeccionista, tem prazer em ser o melhor.

Aliado à Mercedes Benz que jamais voltaria sem a certeza de reviver as vitórias da flecha de prata e ao Brawn, seu estrategista e parceiro, o alemão será o grande protagonista do campeonato. Sua primeira vítima já tem nome, Nico Rosberg, uma estrela interrompida que deverá se contentar com o papel de simples coadjuvante. A lista deverá aumentar, Alonso será o grande derrotado.