O que isso vai dar?
Upload feito originalmente por Velhão
Interessante as formas pontiagudas, parece um ouriço, mas sinceramente não sei o que isso vai dar. Mas é uma bela imagem. Tem alguma opinião?
Interessante as formas pontiagudas, parece um ouriço, mas sinceramente não sei o que isso vai dar. Mas é uma bela imagem. Tem alguma opinião?
Quando criança, achava divertido arrancar essas flores do caule para sugar seu néctar. Dessa vez, cheguei atrasado.
Quem acordou para ver a largada e cochilou depois, não perdeu muita coisa. O GP da China foi um dos mais chatos do ano, um banho de água fria sobre as emocionantes atuações desde a Bélgica.
Hamilton largou na frente e dominou a primeira posição, Raikkonen e Massa atrás só tinham carro para manter a posição da largada, no final, trocaram. A disputa vem para o Brasil, com sete pontos de vantagem para o inglês que deve confirmar o título com tranqüilidade.
Barrichello mostrou mais uma vez porque merece não só correr na próxima temporada, mas ter um excelente carro. Chegou em 11º com uma Honda que anda menos que um DKW.
É difícil entender como um piloto medíocre como Kovalainen está correndo numa equipe de ponta como a McLaren. Sua atuação foi mais uma vez vergonhosa, se o poderoso chefão quisesse vencer a Ferrari na disputa por equipes, deveria ceder o lugar para Barrichello.
Piquet fez o papel esperado, conseguiu um pontinho na 8ª posição, largando em 10º. Seu companheiro, que está acima de todos os outros do grid, chegou em 4º. Bastante criticado, mas foi o melhor estreante brasileiro na F1, marcou mais pontos no ano de estréia. Sinceramente espero sua renovação para 2009 e que esse ano de experiência, correndo ao lado de Alonso, tenha servido como escolinha para melhores resultados.
Interlagos é a corrida de Massa. Em 2006 foi soberano e em 2007 foi obrigado a entregar a vitória para o companheiro. Disputando o título, deve repetir a atuação e contar com Hamilton chegando no máximo em 6º, algo tão improvável como cair uma chuva de sapos em Interlagos.
O mais chato desse resultado é que no balanço geral, o brasileiro foi melhor que o inglês. Enquanto Massa foi prejudicado pelos vários erros da equipe, o mais famoso foi a falta do pirulito em Cingapura, Lewis sempre teve um carro e uma equipe impecáveis, tropeçando só nos próprios erros.
Diante do silêncio da Honda em relação à sua renovação de contrato e das poucas vagas disponíveis para correr na próxima temporada, Rubinho admitiu que há uma "remota" chance de se aposentar da categoria no próximo ano.
Caso isso realmente aconteça, será o final de um ciclo de um dos melhores pilotos que a F1 já conheceu, mas que nunca teve a real chance de conquistar um campeonato.
Barrichello é jovem, experiente e atleta capaz de se dar bem em qualquer categoria do automobilismo. Mas sinceramente espero que consiga assegurar sua vaga na F1 e poder continuar mostrando, pelo menos nas corridas com chuva, como se pilota de verdade.
No dia 08/08/08 às 08h08 começaram as Olimpíadas da China. Não sei o que vão fazer no dia 09/09/09 às 09h09, mas têm um ano pra pensar.
Hoje o dia foi muito legal. Um encontro na Casa da Ilha, no Parque da Cidade, para falar do tempo e das emoções. O assunto foi interessante, mas bom mesmo foi poder conhecer novas pessoas como a Conceição, a Sandra, a Rosélia, a Cacilda. Ouvir e contar histórias, trocar emoções. O ambiente não poderia ser melhor, com orquestra da natureza.
Nossa liberdade está sendo podada dia-a-dia e ninguém reage. Tudo está sendo proibido e todos se calam.
Os competentes políticos de Brasília, quando presentes na câmara, resolvem proibir. Tentando resolver os problemas sociais na base da canetada, desenhando para o futuro um estado cada vez mais tirânico e autoritário.
Exemplos? Aos montes!
Um lunático entra num cinema no início dos anos 90 e, de costas para a tela, dispara uma metralhadora contra o público. A polícia investiga sua casa e encontra alguns jogos de computador. Resolve que o sujeito teve uma influência maligna de um jogo, numa análise psicológica mais rasa que um texto de Seleções. Os demagogos já se precipitaram e passaram a condenar qualquer jogo de videogame com tema violento, como se a violência partisse do jogo e não da sociedade. Counter Strike foi proibido a um ano e não consta uma diminuição nos índices de criminalidade por conta dessa proibição e tampouco havia sido registrado antes casos de jovens nerds formando esquadrões para combater nas ruas da cidade.
A pouco estabeleceram a lei seca no trânsito. Quem dirigir com o mínimo de álcool terá sua habilitação suspensa por um ano, mesmo que tenha comido apenas uma banana madura, lavado a boca com Listerine ou cheirado o álcool da limpeza da casa. Se comer uma dúzia de bananas maduras, poderá ir direto para o chilindró, claro que tendo de passar antes por um breve momento de isolamento. Mas era preciso uma lei tão rigorosa? Claro que não, bastava uma fiscalização efetiva nas bases da lei anterior. O que acontece agora é que a pressão da Rede Globo força a produção de fatos para justificar a mão de ferro da lei, então é preciso sair às ruas para pegar meia dúzia de incautos, sempre sob as lentes da TV. Será que sem a pressão da imprensa a fiscalização será tão rigorosa e os efeitos da lei tão aparentes? A queda dos acidentes e mortes festejados após a lei seca me soa com um falso produto midiático, tamanho o empenho da Rede Globo em divulgá-los dia-a-dia. A lei seca é uma proibição desnecessária, bastava a fiscalização.
Acabei de ver na TV Gazeta (eu assisto!) que pretendem estender a lei seca para os remédios. Ou seja, se você tem um pequeno problema de pressão e toma algum medicamento, terá motivos para sofrer ainda mais e aumentar a dose, pois estará impedido de dirigir. Aliás, caso tenha acordado com uma dor de cabeça, melhor sair dirigindo com dor, ou medicado, mas pendurado num ônibus. Proibido dirigir sob medicação.
Assim, não espanta se essa proibição no trânsito aumentar ainda mais. Não duvido se em pouco tempo não proibirem os gordos, os altos, os feios, os pobres, os que usam óculos, os com mais de 50, etc. Deslocar-se de carro será privilégio de poucos.
Em nenhum momento avaliam que ao invés de proibir é preciso educar. Tratam o povo como gado, guiando as ações das pessoas na base da lei, escrita por quem não tem moral ou cultura, muitas vezes copiada de modelos estrangeiros. Ninguém reage, todos se deixam levar, manipulados pela opinião de uma emissora de TV.
Não aceito leis que proíbam, antes de ações educativas. Proibição é a contramão da evolução.
Não estou acompanhando as olimpíadas, fico sabendo uma vez ou outra de algum resultado, afinal não dá pra ignorar os bombardeios da imprensa. Não é chatice minha, só incompatibilidade de horário de quem precisa bater o cartão em horário comercial.
Mas a história de Maurren Maggi é emocionante. Uma atleta promissora que estava prestes a virar celebridade, recebendo até convites da Playboy, cai no ostracismo por ter sido pega com dopping, se afasta dos holofotes, tem uma filha, caminha para o esquecimento. Depois de anunciar o fim da sua carreira, resolve voltar e treinar com muito mais garra. Recupera-se, conquista o ouro em Pequim.
Dar a volta por cima e conseguir a superação mostra que a garota tem fibra de campeã, não só no esporte, mas na vida. Parabéns Maurren, sua vitória hoje foi exemplo para todos nós.
Na Alemanha Fernando Alonso se classificou bem com sua Renault, um feito largar em 5º com um carro pouco melhor que a Honda. Mas levou várias ultrapassagens e rodou sozinho numa curva. Chegou em 11º, posição normal para o carro que tem.
Seu companheiro de equipe, Nelsinho Piquet, se classificou muito mal, na 17ª posição, não conseguiu encaixar uma volta rápida, apesar de ter conseguido um bom acerto de carro, copiado pelo campeão espanhol. Traçou uma estratégia conservadora, com o tanque cheio até a boca ultrapassou quando pôde e, no meio da corrida, estava em 12º, quando parou para reabastecer. Deu sorte com a entrada do safety car e depois da corrida voltar ao normal estava na terceira colocação. Manteve-se frio, herdou a primeira posição, mas soube entregá-la para Hamilton que estava muito mais rápido. Chegou em segundo lugar, excelente resultado para um garoto estreante que estava desacreditado pela própria equipe. Na Alemanha, Piquet foi melhor que Alonso.
Mas o asturiano insiste em desdenhar de seus companheiros de equipe, falta-lhe humildade para reconhecer seu próprio fracasso. Forte nas pistas, fraco no relacionamento interpessoal. Sua fraqueza lhe tirou a oportunidade de ser campeão em 2007 e de estar na liderança do campeonato 2008, numa McLaren. Seu desejo mais profundo é ser um Schumacher na Ferrari, sem companheiros que o ameacem.
Alguém precisa lhe dizer que a Fórmula 1 é um esporte de equipe e que Schumacher e aquela Ferrari já não correm mais.
Imagine um aparelho que seja uma central de entretenimento na sua sala, ligado diretamente no seu televisor de alta definição e acessível através de um controle sem fio, que possa ler todas as mídias disponíveis, CD, DVD, MP3, AAC, DiVX, MPEGs e até Blue-ray, o novo formato de filmes em alta definição. Com ele também é possível armazenar todas suas mídias digitais como as fotos, os vídeos e as músicas, seja através dos diversos formatos de cartões de memória, seja através de conexões USB. Também pode acessar a internet, por conexão sem fio, navegar livremente e até ver os vídeos do YouTube. Dá pra formar uma comunidade com todos os que têm esse aparelho, podendo trocar mensagens e conversar através de um headset conectado por Bluetooth (de qualquer marca), unindo pessoas de qualquer ponto do planeta. Ah, esse aparelho também é um poderoso videogame da mais nova geração, com jogos ultra-realistas que podem ser jogados online, sem nenhuma mensalidade ou taxa de adesão. Tudo isso com a qualidade da marca Sony e por um preço bem menor do que um simples reprodutor de Blue-ray.
Ah, tem um design lindo, com acabamento em black piano que não faz feio em nenhum lugar.
Esse é o Playstation 3. Não dá mais pra dizer que é um videogame e muito menos um brinquedo para a criançada.
- La Pizza boa noite!
- Oi Eliana, tudo bem?
- Tudo bem!! Como vc. Vai?!
- Ótimo, tudo tranqüilo!
- O que você vai querer hoje?
- Ah, pra variar, me manda uma pizza de muçarela.
- Tá bom, vai precisar de troco?
- Não, hoje o dinheiro ta contadinho.
- Então daqui a pouco ta chegando.
- Obrigadão, tchau!!
Por onze anos falei com a Eliana, pelo menos uma vez por semana, pedindo uma pizza. Essa fidelidade criou uma certa amizade, daquela que dá pra adivinhar se a pessoa está bem ou não pelo tom da voz, mas nosso papo sempre se resumia a isso, um pedido bem atendido. Estava sempre disponível, de domingo a domingo, sempre quando dava aquela fome de pizza e nenhuma vontade de ir para o fogão. Me acostumei com sua voz, com seu lindo acento nordestino, com sua simpatia. Gostava de ser atendido por ela, sabia meus gostos, cheguei a desistir de um pedido quando por um resfriado ela não pode trabalhar.
Hoje uma voz estranha atendeu o telefone:
- Boa noite, tudo bem? A Eliana está de férias?
- Bem (pausa), ela saiu de férias... (pausa).
- Ah, então ela fugiu do frio para ver os pais no Piauí?
- Sim (pausa)
- Tudo bem?
- A Eliana morreu. Viajou para o Piauí, mas não chegou. O carro quebrou, pararam no acostamento e uma carreta atropelou a todos. Nenhum sobrevivente.
A pizza ganhou um sabor amargo e triste. Tchau Eliana! Obrigado por tudo.
Reparei agora, nenhum post em julho! Fala sério, vou me demitir!! Mas falar o quê? Não tenho muitas novidades, estou em contagem regressiva para uns merecidos dias de recesso, vou adorar acordar depois das 9h com esse friozinho gostoso.
Gastei a maior parte do meu tempo no final de semana jogando Grid, simplesmente o melhor game de corrida já produzido. Os gráficos são fantásticos, a física perfeita, uma quantidade absurda de categorias e carros. A Codemasters, empresa que produziu Grid, já mostrou que é a melhor produtora de games de automobilismo quando lançou Toca (1, 2 e 3) para a geração passada de videogames (pra quem não sabe, Xbox, PS2, Gamecube e Dreamcast), com Grid melhorou ainda mais a dinâmica do jogo, tornando o jogador não só um piloto, mas também um chefe de equipe com todas as estratégias de contratação de pilotos e patrocinadores, tudo ao mesmo tempo. Um barato! Esse título é a excelência dos games de corrida e ainda dá uma baita satisfação por saber que a Codemaster está preparando o próximo título de Fórmula 1, multiplataforma.
As imagens acima são do game rodando de verdade. Um espetáculo visual a uma velocidade alucinante, o que me faz ter certeza que não haverá uma próxima geração de videogames, afinal, como vão conseguir avançar ainda mais?
Hoje vi Wall-e com meu filho. Diversão entre pai e filho: relaxar numa poltrona de cinema e se esbaldar de pipoca e refrigerante, com as mãos amanteigadas brigando por uma nova porção no pacote. Esses momentos são os inesquecíveis, daqueles que devem passar no filminho final.
A animação é ótima, cheia de aventura, comédia e romance, ingredientes para uma boa história. Se puder, não perca.
Dona Ruth tinha cara de professora primária, daquelas que a gente aceita a explicação sem protestos, tamanha a convicção e a firmeza da sua fala. Sempre pensei que teria sido melhor se tivesse sido ela a presidente, estaríamos livres do espírito megalomaníaco do seu marido. Nem tudo é perfeito.
Um mal súbito a levou, enquanto conversava com seu filho por telefone.
Uma lição para todos, aproveitem a vida com alegria e prazer, sem máscaras. Da viagem, ninguém escapa.
Corridas em Magny-Cours sempre foram muito chatas, com poucas ultrapassagens e sem emoção. Pior, desde que a Fórmula 1 trocou as retas de Paul Ricard, nenhum brasileiro conseguiu uma vitória no circuito. O GP de 2007 era para ser o último, mas atendendo aos apelos dos franceses, Bernie Ecclestone protelou a despedida para 2008. E que despedida, com vitória brasileira e emocionantes disputas.
Massa dominou todos os treinos e parecia ter a certeza da pole. Mas Raikkonen levou a primeira posição no grid e dominaria até o final, mas esqueceu de dormir de meias e entrou de pés congelados no carro, vítima do improvável, perdeu parte do escapamento. Como campeão também precisa de sorte, Massa ultrapassou o companheiro e levou a Ferrari em primeiro até a bandeirada. Uma vitória que lhe deu a liderança do campeonato e poderá ser o marco definitivo para a conquista do mundial de pilotos. Massa aprendeu com os erros em Melbourne e Sepang, está mais focado e fortalecido, tem o perfil de um campeão, com uma determinação que o impede de dar declarações entusiasmadas e de chorar no pódio.
Atrás da Ferrari, uma Toyota de Jarno Trulli. O italiano ressurgiu numa grande corrida, foi consistente o tempo inteiro e segurou com valentia os ataques de Kovalainen nas últimas voltas. Tomara que esse resultado marque o retorno da equipe na luta pelas primeiras posições, tornará as corridas ainda mais disputadas.
Nelsinho Piquet garantiu seu contrato até o final do ano, deu sorte na classificação largando em nono, enquanto Alonso, seu companheiro, conquistava a terceira posição, de tanque vazio, para fazer bonito no lar da Renault. Correu como gente grande, segurou bonito a McLaren do impaciente Lewis Hamilton, manteve-se o tempo inteiro na pista, sem cometer erros. No final aproveitou a escorregada de Alonso e conquistou o sétimo lugar na frente do espanhol.
Barrichello largou em último, com um dos piores carros do grid, que só é melhor que a Force India. Chegou em 14ª, parece pouco, mas diante das circunstâncias, pilotou mais uma vez como um campeão. Seu companheiro, o festejado Jenson Button, completamente perdido num carro tão ruim, abandonou depois de bater.
Por falar em piloto perdido, o que aconteceu com Lewis Hamilton? O garoto deve estar acreditando no que todos os ingleses e demais puxa-sacos falam dele. Largou em 13º porque foi punido pela histórica barbeiragem que cometeu no Canadá, quis ultrapassar a qualquer custo, cortou uma curva para ultrapassar Vettel e achou que estava tudo bem, seguiu em frente até ser punido com um drive-through que tirou suas chances de pontuação. No final, achou injusta a punição e disse que vai continuar assim: "Nada do que façam me tira o foco. Você pode continuar me dando punições que eu vou continuar batalhando e tentando obter um bom resultado". Então vou esperar mais besteiras pela frente. No seu ano de estréia, Lewis parecia correr como um piloto experiente, até errar feio nas últimas corridas. Neste ano, corre como um novato.
Kubica (me nego a pronunciar como o Galvão Bueno) chegou em quinto, o máximo que pôde tirar da sua BMW, ficou dois pontos abaixo de Massa na tabela do campeonato, ótimo para quem corre de BMW Sauber.
Magny-Cours se despede da F1 em grande estilo, mas não deixará saudades. Espero que Ecclestone realize o sonho de ter o GP da França nas ruas de Paris.
Silverstone, daqui a duas semanas, promete.
Como já disse antes, adoro quinquilharias comerciais, mas nesse caso a promoção vale realmente à pena. Quando for ao McDonald's, peça qualquer McOferta mais um McFlurry, um copo de sorvete de baunilha com calda de chocolate e pedaços de Suflair, e ganhe um lindo copo da Coca-Cola. As cores dos copos são as mesmas dos anéis olímpicos, vermelho, verde, amarelo, azul e roxo. Antes dessa promoção, vi copos transparentes da Coca-Cola custando R$8,00.
É muito mais gostoso tomar coca gelada num copo desses, com bastante gelo.
Hoje amanhecemos bombardeados por comemorações em todas as mídias pelo dia da imigração japonesa. Não há dúvida sobre a contribuição dos trabalhadores nipônicos em território brasileiro, em vários setores econômicos. O sucesso que obtiveram se traduz em números e contra os números não há argumentos.
Mas o Brasil não recebeu apenas os japoneses, aliás, todos sabem que fora os nativos indígenas (que dizem ter vindo da Ásia através do Estreito de Bering a milhões de anos), o país é formado por povos imigrantes como árabes, turcos, espanhóis, portugueses, gregos, italianos, enfim, uma infinidade de etnias. Os japoneses se destacam pelas características físicas específicas e, quando misturadas à salada brasileira, dão belíssimas formas, mas não são os únicos e, portanto, não entendo por que tanta distinção.
O Brasil é o resultado de uma soma de povos que se misturou e se multiplicou.
Do outro lado, a União Européia aprovou hoje a polêmica lei de expulsão de imigrantes ilegais que estabelece uma detenção por um período máximo de 18 meses antes da expulsão, além da proibir o seu retorno à Europa por cinco anos. Essa mesma Europa que antes nos enviou seus cidadãos fugindo da fome e miséria do pós-guerra quer enxotar os forasteiros, entre eles cerca de 200 mil brasileiros.
O Japão não é diferente, explora violentamente o trabalho dos brasileiros, mas não os reconhece como cidadãos, não são novidade pra ninguém as histórias de maus tratos e preconceitos contra os estrangeiros na terra do sol nascente.
A realidade mundial é outra, difere do período em que o Brasil abriu os braços para os estrangeiros. A economia industrial não consegue empregar tanta mão-de-obra, os governos não conseguem garantir condições justas para todos. Hoje os imigrantes são eliminados, como se estivessem expulsando ratos do porão. Mas esse agressivo processo de redução populacional pode não ser suficiente no futuro, então outros poderão incomodar, talvez minorias com descartável importância política, até que o processo de eugenização social esteja completo.
Torço para que o dia de hoje não vire uma marca na História.
Dizem que estudar ortografia é uma perda de tempo. Concordo em parte.
Antes da forma padrão das palavras, deve-se privilegiar as idéias. Valorizar formas "corretas" pode engessar a criatividade.
Por outro lado, uma palavra escrita incorretamente, denuncia o autor, expõe sua fragilidade, levando o interlocutor do texto a duvidar da competência de quem escreve.
Já me acostumei a ouvir o corriqueiro "Pra mim fazer", ninguém mais questiona o erro nas conversas informais. Mas no registro escrito, não dá pra engolir um texto com uma simples troca de "s" por "c", como em "anciedade", ainda mais com todas as facilidades dos corretores ortográficos embutidos nos editores de texto.
Gosto das palavras, procuro buscar e explorar seus significados. Aprendi suas formas. Estou muito longe de um Pasquale, mas me habituei aos conceitos ortográficos estabelecidos.
Sou contra a reforma por decreto, deixem a língua evoluir por conta própria. Esse decreto atende às editoras, mas é tirânico.
A essa altura do campeonato, me nego a abandonar o trema. Resistirei até a última lingüiça.
Ontem vi Boom com Jorge Fernando. O cara é genial, tem uma energia incrível, humor no grau máximo. Mais do que isso, dá toques maravilhosos e provoca todos a repensarem suas vidas.
Antes dessa experiência, simpatizava com o cara, agora percebi que Jorge Fernando é um ser iluminado.
Quando estudante, carreguei edições valiosas de grandes autores numa bolsa comum. Lembro que certa vez retirei um belíssimo exemplar de Gil Vicente da biblioteca da PUC, só para mostrar para meus alunos e tentar despertar neles alguma paixão. Era uma encadernação luxuosa, com letras góticas desenhadas à mão, com tinta dourada, até hoje não sei como me deixaram sair com aquela obra de arte. Claro que devolvi no dia seguinte, com medo de danificá-lo. Mas quando me perguntavam se não tinha receio de andar pra cima e pra baixo com livros, respondia que não tinha perigo algum, afinal, num país como o nosso, quem se importaria em roubar literatura?
Hoje, bandidos entram de cara limpa na Pinacoteca e embolsam (literalmente) as obras de arte. O Brasil mudou. A malandragem ficou culta.
Em março, Massa era tido como figura a ser descartada da Ferrari, chegaram a anunciar alguns substitutos, ainda para esse ano, tudo porque rodou e atolou seu carro, forçando mais do que devia para chegar perto do seu companheiro Raikkonen.
Deu a volta por cima, dominou a maioria das corridas e teve a melhor performance entre os concorrentes na disputa por pontos.
Hoje não foi diferente, largou em sexto, teria grandes chances caso a equipe não se atrapalhasse com seu abastecimento, caiu e fez uma corrida de recuperação. Deu show ultrapassando Barrichello e Kovalainen na pior curva do circuito, parou no pit de novo, voltou a ultrapassar e chegou em quinto, evitando forçar uma ultrapassagem na última volta e a arriscar os quatro pontos valiosos para o campeonato.
Enquanto isso, o queridinho Lewis Hamilton que realmente mostrou muito talento no ano de estréia, mas também fez grandes bobagens, nunca teve sua posição ameaçada, ao contrário, destronou seu companheiro, o bi-campeão Alonso. Ganhou a primeira corrida do ano, mas nas outras corridas não conseguiu os resultados esperados de uma McLaren. Apesar de estampar o muro em Mônaco, deu sorte e ganhou a corrida mais charmosa do campeonato. Nesse final de semana foi perfeito, liderou em todos os treinos e cravou a pole com larga vantagem. Fazia uma corrida perfeita até cometer a maior barbeiragem já vista nos últimos tempos, simplesmente enfiou o carro na traseira da Ferrari de Raikonnen enquanto o finlandês aguardava o sinal verde para deixar o Box.
Já foi punido, perde 10 posições na próxima corrida e mais nada. Ninguém questiona sua competência.
Lewis Hamilton é inglês. Felipe Massa é brasileiro.
Acabo de ouvir Roberto Justus na rádio UOL. Não sabia? O empresário/apresentador extrapolou seu perfil megalomaníaco e resolveu gravar um CD. A impressão é de ouvir um tiozinho orgulhoso com seu novo aparelho de karaokê, falta talento, falta voz, falta tudo. Mas ele pode bancar a brincadeira de gravar um CD, com divulgação, enquanto muita gente boa fica de fora do mercado fonográfico.
A primeira impressão que tive do pacote Office 2007 foi horrível, simplesmente detestei, não conseguia fazer o que já estava acostumado com vários anos de prática, me senti completamente perdido com um os menus tão diferentes. Mas fui obrigado a me acostumar, afinal, não dava pra pedir para deletarem e reinstalarem o Office 2000 no PC do trabalho, tinha mais é que agradecer por ter uma máquina melhor para trabalhar e o remédio foi tentar reaprender tudo de novo, tirando as dúvidas com o F1.
Não precisou de muito tempo para reaprender a usar o sistema e a enxergar suas vantagens. Pior, já não queria mais usar meu velho Office 2000 instalado na minha casa, sentia falta dos novos recursos e, apesar da atualização que permite visualizar os arquivos do novo sistema no antigo Office, é sempre complicado ter que conviver com dois formatos diferentes.
Então, resolvi aproveitar a promoção da Microsoft, com o Office 2007 Home and Student sendo vendido a R$199. Bem mais barato que o preço normal e com a segurança de poder usar um software original, com direito a atualizações e todos os recursos do Office online.
A surpresa, que não tinha percebido no PC do trabalho, é que o novo Word 2007 permite postar diretamente no blog. Gostei e aproveito para testar agora.