Adoro Bust-a-Move!!

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Por mais que a tecnologia permita a criação de games ultra avançados, com recursos gráficos de arrepiar, sons perfeitos e tudo mais, sempre acabo preferindo games simples e viciantes.

Bust-a-Move é um belo exemplo, toda vez que resolvo jogar passo horas derrubando as bolinhas, procurando sempre a melhor pontaria e estratégia para limpar a tela e eliminar o maior número possível delas. Já experimentei várias versões, chegava a instalar o Kurumin Linux no meu PC só por causa dele, joguei muito no Saturn, mas agora com o Wii a brincadeira ficou ainda mais divertida, basta apontar o controle na tela para mirar e atirar. Uma delícia!

Altamente recomendado para quem está estressado e quer passar algumas horas limpando a mente, sem pensar em mais nada que não seja bolinhas coloridas.

Game obrigatório para quem tem Wii, mas dá para encontrar no PC, provavelmente até em alguma versão grátis. Mas não é um game tão fácil quanto parece, algumas vezes dá vontade de arrancar os cabelos, o que não deixa de ser legal.

Qual câmera você indica?

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Muita gente sabe que gosto de fotografia e que costumo me informar sobre as novidades do universo fotográfico. Estou longe da condição de especialista, sou apenas um amador, um entusiasta, enfim, mas o fato é que muita gente me procura para dar alguma indicação sobre qual a melhor câmera fotográfica disponível no mercado.

Essa resposta é muito difícil. Escolher uma câmera depende basicamente da necessidade individual. Quem gosta de fotografar a família em festas não precisa de um equipamento muito sofisticado, uma simples com lente 35mm é suficiente. Já quem pretende fotografar pássaros nos ninhos certamente preferirá um equipamento com uma boa teleobjetiva que lhe permita buscar os melhores ângulos a uma boa distância.

Mas invariavelmente quem busca esse tipo de opinião quer apenas uma câmera que ofereça um resultado satisfatório num equipamento leve, resistente e de uma boa marca, que não lhe dê dor de cabeça com manutenção. Daí outra dificuldade, afinal, todos os fabricantes procuram desenvolver equipamentos que garantam a melhor imagem para o usuário mais leigo, assim, dá pra apontar o dedo para qualquer equipamento na vitrine, experimentar e ficar satisfeito com o resultado, pois a maioria das máquinas tem um universo de recursos automáticos, cada vez mais inteligentes.

Indicar uma marca, chega a ser cruel. Imagine se indico um determinado fabricante e, como todo equipamento eletrônico está sujeito a defeitos, dou o azar de a pessoa gastar seu dinheiro com um aparelho caro que pifa logo depois da compra? Onde enfio a minha cara?

Apesar de todas essas considerações, sei que você, leitor, ainda quer que eu responda à pergunta que lhe trouxe até aqui, então, sem maiores enrolações, vou tentar lhe dar alguns parâmetros que eu sigo nas minhas escolhas.

A marca:

A tecnologia da fotografia não é uma novidade, o que é relativamente novo é a tecnologia digital, mesmo assim, antes dessa revolução, muitos fabricantes já gastaram milhões em pesquisa para oferecer aos consumidores os melhores equipamentos, por isso desconfio de fabricantes que nunca me disseram nada, prefiro os já consagrados no universo fotográfico como Nikon, Canon, Olympus, Pentax, Leica, Kodak e Fuji. Outros fabricantes de equipamentos eletrônicos entram numa lista opcional, como Panasonic, Sony, Samsung, GE e Casio. Entre esses, a Sony se destaca porque adquiriu a Konica Minolta, herdando toda a base de conhecimento da tradicional fabricante japonesa. A Panasonic, equipada com lentes Leica também merece muito respeito pois une eletrônica consagrada com a melhor objetiva, por um preço infinitamente menor que o da consagrada marca alemã.

Então, na minha ordem de preferência, fica assim:

Nikon>Canon>Olympus>Pentax>Panasonic>Sony>Fuji>Kodak – Desculpem as que ficaram de fora, mas como disse, minha opinião é pessoal.

Leica é uma Ferrari, por isso nem conto como opção.

Tipo:

DSLR (Digital Single Lens Reflex) são as câmeras de perfil profissional, com resoluções elevadíssimas, velocidade de disparo, quantidade de recursos, várias opções de lente, visor reflex, sapata para flash externo e perfeição de imagem. Entre adquirir uma câmera DSLR de entrada de uma marca consagrada, como a D3000 da Nikon ou a Alpha230 da Sony, por uma faixa de 2 mil reais e uma câmera amadora ultra hiper avançada, compacta, com tela sensível ao toque e tantas outras frescuras, por um preço parecido, não tenho dúvida em optar por uma DSLR. Talvez o grande problema da DSLR seja o tamanho e o peso, mas a compensação da qualidade da foto e o prazer de fotografar com esse tipo de câmera supera em muito o incômodo de carregar uma pequena mochila nos passeios.

Claro que se houver uma inclinação para uma DSLR, será necessário ficar atento a uma quantidade imensa de detalhes para evitar uma frustração, não vou relacioná-los todos aqui, só alerto para pesquisar, experimentar e ponderar antes da compra.

Compactas Super Zoom – São câmeras compactas, com todos os prós e contras dessa categoria, mas equipadas com lentes poderosas que chegam a variar entre 24 e 720mm, ou seja, partem de uma grande angular (que permite registrar o maior número de elementos dentro de um pequeno espaço físico) até uma super objetiva que aproxima cerca de 30 vezes o objeto. Geralmente têm a opção de gravação de vídeo Full HD, um volume e peso confortável e um preço pouco menor ou equivalente ao de uma DSLR de entrada. Não é uma opção profissional, mas uma ótima câmera para um amador que deseja produzir boas imagens, incluindo registros dos distantes pássaros na natureza. Somente alguns modelos têm opção de sapata para flash externo o que limita bastante o uso em espaços fechados, além de não atingirem boa performance em ISOs altos, ou seja, costumam produzir imagens com ruído em ambientes mal iluminados, situação que tende a melhorar diante da atenção dos fabricantes nesse quesito.

Mas se o desejo for para uma câmera compacta para ser usada em situações familiares, com pouco ou nenhum investimento em conhecimento de fotografia, sugiro que não caia nas ofertas de “Tecpix” que borbulham na televisão. Procure adquirir uma câmera de marca reconhecida, dentro das sugestões que já dei, que tenha uma boa lente, com zoom ótico de pelo menos 3X e recursos inteligentes. Particularmente, não gosto das imagens produzidas pelas câmeras Sony, muitas vezes a qualidade das cores não me convence, penso que são apenas lindos gadgets para exibição. Tenho uma pequena Nikon com 3 megapixel, da primeira geração de câmeras digitais, que produz imagens muito mais bonitas que as compactas Sony que já tive oportunidade de experimentar. Só digo isso porque vejo as pessoas comprarem câmeras Sony pela fama da marca, geralmente pagando mais caro e nem sempre com satisfação plena, ignorando qualquer outra possibilidade.

Atualmente tenho preferido e indicado as câmeras Panasonic pois têm recursos inteligentes que facilitam muito a vida das pessoas inexperientes, uma eletrônica confiável e, principalmente, uma lente fantástica da marca Leica. Já vi muita gente feliz com uma Samsung, cheguei a experimentar e achei tão boa quanto uma Sony. Câmeras Kodak ou Fuji sempre são uma boa opção, geralmente tem preço baixo e trazem toda uma base de conhecimento desses fabricantes que precisam se fixar no mercado digital, já que pouca gente ainda se interessa pelos filmes que ainda produzem.

Além da câmera:

Mas é preciso lembrar que para produzir uma boa fotografia é necessário muito mais do que uma boa câmera. É preciso ter um olhar treinado, saber fazer recortes da realidade com arte, buscando o melhor ângulo, o melhor momento, a melhor luz. Mestres da Fotografia, como Irina Ionesco (procure no Google) não abrem mão dos seus antigos equipamentos, no caso dela, uma Nikon F, clássica dos anos 60, totalmente manual e sem fotômetro. Já vi lindas reportagens feitas com câmera de celular. É importante dominar o equipamento e conseguir tirar o seu melhor, conquistar belas imagens é mais importante do que exibir um objeto.

Finalmente, procure se informar, leia o manual, explore os recursos, as possibilidades, experimente. Leia revistas especializadas, procure dicas, crie uma conta no Flickr, entre num fotoclube. Deixe a inibição de lado, saque sua câmera, aponte e clique.

Eu quero!!!


Esse é um daqueles brinquedos que todo adulto gostaria de ter ou disfarça dizendo que está comprando para o filho. No meu caso, vergonha nenhuma, assumo sem nenhum problema.
Mario Kart em controle remoto, com direito aos power-ups virtuais, indicados por leds e sons que deixam a disputa ainda mais divertida.
Por enquanto só para o mercado japonês, com lançamento marcado para hoje.
Certamente vai demorar para chegar por aqui, se chegar, mas vale a torcida.
Não vou esquecer de mencioná-lo na minha cartinha para o Papai Noel.


Marvel Vs. Capcom 3



A tempos que não surge algo realmente novo no universo do videogame. A maior parte dos lançamentos são versões atualizadas de jogos que fazem sucesso desde a era 8 bits, mas isso não quer dizer que seja ruim, quando gastávamos os dedos no Nintendinho e no Master System, soltávamos a imaginação tentando vislumbrar como seria os personagens com movimentação em 3D e gráficos tão avançados quanto desenhos animados. Hoje podemos experimentar esse sonho.

As produtoras viram nessa tendência uma excelente forma de faturar. Pra quê investir em novos títulos se podem reeditar grandes clássicos? Dinheiro fácil para o negócio e satisfação garantida tanto para os velhos gamers quanto para os que estão chegando agora.

Marvel Vs. Capcom 3 é isso. Um grande game de luta que brilhou nos arcades e no Dreamcast (depois no PS2, sem tanto brilho) e que retorna repaginado, como já aconteceu com Street Fighter, mas claro que com a vantagem das disputas online, elevando a diversão para um universo muito além daquele "contra" no fliperama ou a briguinha com o vizinho. A contar pelos gráficos e jogabilidade apresentados na demonstração da E3, o game tem tudo para fazer sucesso.

Tchau, Saramago

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Ninguém lê uma obra de José Saramago e não se transforma. Sua lógica aguda e cristalina nos faz rever e reavaliar o mundo e as coisas. Hoje ele se foi, logicamente iria um dia, mas fica a tristeza e a certeza de uma grande perda.

Não nascemos prontos



Vale a pena ver, ouvir e pensar em tudo o que Mario Sergio Cortella diz. Esse vídeo está dividido em 4 partes, basta ver a primeira e seguir os links para as partes seguintes.

Groselha vitaminada Milani, Iahuuu!

Abri a geladeira e resolvi tomar um copo do iogurte que meu filho costuma se entupir. De cara lembrei do meu leite com Groselha Milani e, surpreendentemente, lembrei de todo o jingle. Humm, que delícia! Não foi difícil encontrar a propaganda no YouTube, difícil deve ser encontrar a groselha nas prateleiras, será que ainda existe?

Groselha vitaminada Milani, Iahuuu!

É uma delícia! No leite, no refresco e no lanche!

Pra tomar a toda hora, na sua casa, na festinha na merenda

Tudo fica uma delícia, guarde o nome e não se engane

Groselha vitaminada Milani! Também em sabor morango e framboesa! Iahuuu!

Massa renova por mais 2 anos

A Ferrari divulga a renovação do contrato de Felipe Massa por mais dois anos, notícia que estabelece uma certa tranquilidade no mercado de especulações que já dava como certa a saída do piloto brasileiro e arriscava vários nomes de possíveis substitutos.

Massa pode arregaçar as mangas e trabalhar para fazer sua Ferrari render o que se espera de um time grande, livre das pressões sensacionalistas da imprensa. Ótimo. Mas esse anúncio não é garantia de tranquilidade, haja vista o que aconteceu com Raikonen no passado, com contrato assinado, expulso de Maranello para abrir a vaga para Alonso.

O que garante o piloto na equipe não é um papel assinado. Massa só terá tranquilidade quando andar bem mais forte do que tem andado e conquistar melhores resultados que o espanhol.

O anúncio de hoje é um bom sinal, mas não tem valor.

Polícia prende 8 assaltantes da Rolex

Em pouco tempo a polícia de São Paulo conseguiu prender oito assaltantes da famosa relojoaria. Palmas para a polícia!

Esses bandidos são muito ousados, enfrentaram a segurança do shopping e fizeram uma ação cinematográfica. Roubaram em atacado. Caçá-los e aprisioná-los era uma questão de honra para o sistema de segurança estatal.

Seria melhor se esse sistema funcionasse tão bem no varejo, protegendo o cidadão comum que perde seus relógios, seu dinheiro e seu sossego nos semáforos da cidade, crime tão banalizado que deixou de ser notícia.

Encontrei Jesus!

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Uma amiga foi ao Maranhão e me trouxe um grande presente, duas latinhas de Jesus, isso mesmo, Jesus em lata!

O refrigerante é um orgulho maranhense, criado em 1920 pelo farmacêutico Jesus Noberto Gomes, que segundo consta foi ateu, tem um sabor próximo do tutti-frutti, bem doce, com uma bonita cor rosa. Mais consumido que a Coca-cola no estado, teve sua fórmula comprada pela engarrafadora da líder mundial (será que mais uma empresa Sarney?) e é produzido com exclusividade para os consumidores maranhenses.

Quem quiser experimentar tem três opções, comprar um pacote turístico para as lindas paisagens maranhenses, pedir para algum conhecido que fez a primeira opção ou torcer para a Coca-Cola distribuir para o resto do país.

Ainda não conheci o Maranhão, mas já experimentei um pouco do seu sabor. Quer saber? Gostei! No começo percebi um gosto ou cheiro de xarope, mas depois, num grande gole geladinho, senti um sabor bem agradável, refrescante. Deu uma sensação de “quero mais”, quem sabe não passe para a primeira opção e faça as encomendas para quem preferir permanecer na segunda?

Teatro do SESI SJC – Deolindo e Genoveva

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Ontem, entediado com o feriadão num dia frio e a ressaca de um resfriado, resolvi sair para uma volta na cidade.

As luzes do novo Teatro do SESI em São José dos Campos chamaram a atenção. Estacionei sem dificuldades, entrei no novo espaço admirando a arquitetura, feliz por ter a oportunidade de desfrutar desse belíssimo espaço tão próximo de casa, um privilégio que dá um orgulho danado. Coincidentemente havia começado a distribuição de ingressos e resolvi experimentar a atração do dia, Deolindo e Genoveva, da trupe Cia. Lúdica. Não demorou para o espaço encher, pessoas de todos os cantos começaram a aparecer, crianças, jovens e melhor idade, aguardando o início do espetáculo.

A sala bastante confortável, com ótimos recursos de som e luz, estalando de nova, impressiona. Logo as luzes acendem e começa a apresentação, uma trupe de artistas num misto de camelôs e fanfarra apresentam-se tendo como fio condutor a história de Deolindo e Genoveva, baseada no conto O Almirante de Machado de Assis.

Infelizmente não foi uma grande noite de teatro. O público mal reagiu, não entrou no jogo proposto e não soube aproveitar as oportunidades de interação. Por outro lado, os artistas também não pareceram desafiados a mudar essa situação, diante da indisposição resolveram continuar com o roteiro, sem criar um espetáculo. Os malabares caíram, os movimentos ficaram desarmoniosos, os clowns ficaram sem graça. Atrasos nas entradas de cena deixaram a apresentação sem ritmo. Os erros no texto, mal disfarçados, mostravam o tamanho da falta de concentração.

A música estava perfeita para um cochilo ou para um barzinho de dor de cotovelo, oposta da proposta visual. Não acho que foi mal executada, pior, simplesmente não combinava com a encenação, como se tocasse música fúnebre num aniversário infantil

Sou fã de teatro e fico triste por fazer esses comentários, mas não posso fugir da verdade, pela primeira vez saí de uma apresentação com a sensação de que seria melhor ter ficado em casa, pelo menos poderia ver algumas cenas de Tony Ramos e Fernanda Montenegro na novela. Mesmo assim, continuo acreditando que foi só uma noite infeliz e que numa nova apresentação, com artistas descansados e animados, com uma platéia envolvida, Deolindo e Genoveva seja bem melhor.

Mas há muito o que comemorar, o espaço está lá, funcionando, com uma programação extensa e, melhor, de graça, para oferecer cultura para o povo. Iniciativas como essa devem ser sempre aplaudidas de pé.