O pescoço do alemão


A expectativa criada a partir do anúncio do retorno do alemão ao campeonato de F1, substituindo Felipe Massa, foi enorme, todos queriam rever o craque das pistas dando show num carro sem controle de tração e com o kers.
A decepção por causa do pescoço dolorido foi maior ainda. Uma brochada global.
Mas será que foi só o pescoço? Rubinho nem precisou gastar os 140 toques do Twitter para lançar a dúvida. Muitos o criticaram, julgando-o por mágoas passadas.
Reginaldo Leme, na sua coluna, diz que o problema foi o capricho do heptacampeão que se negou a entrar na pista sem testar o F60. Pode ser.
Penso que se o cara colocou-se à disposição da Ferrari, treinou com o F2007 e entrou em forte esquema de preparação física, sabendo que o pescoço estava machucado desde o começo do ano, acreditava nas suas plenas condições de corrida.
Considerando a trajetória de Schumacher na F1 que sempre fez questão de correr com todas as chances de vitória antes da largada (incluindo o melhor companheiro de equipe, bom acertador de carros e obrigado a ceder a posição), concordo com o jornalista, entrar na pista sem testar o F60 e, portanto, sem poder apresentar uma ótima performance, causou um peso insuportável no seu pescoço.

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