HP Lover

Ok, pode parecer propaganda, mas não é. Como já mencionei por aqui, sou viciado em tecnologia a muito tempo, já teclei em um monte de equipamento diferente, muitos já viraram peça de museu, desde os da Prológica e o primeiro padrão IBM da Cobra.

Meu primeiro PC de verdade, comprado para usar em casa, foi um 286 conquistado através de um consórcio informal entre colegas de escritório, uma forma de forçar uma poupança e poder adquirir alguma coisa, já que a inflação da época impedia qualquer financiamento maior que 3 parcelas, claro que as mensalidades eram corrigidas pelo valor do dólar.

Como todo PC-Frank, montado com peças de “garantia soy jo”, esse computador me deu muita dor de cabeça. O único saldo positivo foi que aprendi a desvendar as entranhas da máquina, tentando resolver seus problemas.

Depois, quando o mercado de informática passou a se interessar pelo usuário doméstico, vislumbrando um enorme potencial a ser explorado, as empresas passaram a pensar num computador pessoal mais sociável que reunisse várias soluções, aproveitando a onda da novidade Windows 95. Resolvi arriscar mais uma vez minhas economias num novo equipamento, um Compaq Presario com o avançado chip Intel Pentium 75, com um gabinete muito parecido com o Macintosh da época, totalmente integrado, com monitor e CPU ocupando o mesmo gabinete. Esse computador era assombrosamente bem construído, nunca deu um único defeito de hardware e trabalhou por muitos anos, turbinado por umas upgrades de HD, memória e processador.

Virei fã da Compaq. Quando chegou a hora da troca, optei por outro Compaq, um Presario com processador AMD. Outro hardware que era um tanque de guerra indestrutível, rendeu mais uns 6 anos até que não foi mais possível atualizá-lo. Vendi, mas até hoje preservo suas excelentes caixas de som.

Não gostei quando a Compaq, melhor fabricante de PC’s do mundo, foi abocanhada pela HP, mas resolvi dar um certo crédito e confiei minhas economias num novo HP, uma máquina poderosa com o recém lançado chip Pentium Dual Core e o polêmico Windows Vista. Gostei, equipamento robusto, com uma construção eficiente, um teclado e mouse maravilhosos, seguindo o a tradição da Compaq. Já com quase quatro anos de uso, o único componente que apresentou defeito foi o único que acrescentei depois, uma placa de vídeo genérica com chip NVidia.

Agora resolvi acrescentar um novo equipamento para a minha coleção, um netbook que pudesse me manter mais tempo linkado durante o dia, com facilidade para acessar de qualquer lugar e que não fosse um grande peso para ser arrastado. Pesquisei várias marcas, poucas me agradaram. Sou exigente com teclado, uso todos os dedos e preciso ter um espaço confortável para abrigá-los nos lugares certos quando estou digitando. As marcas comuns nas gôndolas não me convenceram, achava tudo muito pequeno e estreito, desconfortável.

Um colega de trabalho chegou com a novidade, um HP Mini. Pedi para experimentar e pela primeira vez consegui digitar um texto num aparelho do gênero sem errar uma única tecla. Os botões são amplos, o toque macio e preciso. Não sosseguei até encontrar a mesma oferta. Então agora estou aqui, teclando deliciosamente no meu novo HP Mini. A configuração é típica de equipamento de fim de estoque, Windows XP com 1Gb de memória e HD de 160Gb, daí o ótimo preço. Mas para quem começou com um CP200 da Prológica e teve seu primeiro contato com equipamento IBM num XT da Cobra com 10Mb de HD, esse netbook é um sonho de ficção concretizado nas mãos.

Um HP. Tenho certeza que me acompanhará por muito tempo e registrará muitos pensamentos.

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