GPS: Quem já foi vítima, põe o dedo aqui!

perdido

Não há dúvida que o GPS é um belo acessório, quase obrigatório nas grandes cidades. Muitas vezes uma salvação, principalmente em situações em que a gente se encontra completamente perdido, numa madrugada, depois de uma festa, numa cidade desconhecida e sem ninguém sóbrio o suficiente para indicar um caminho. Várias vezes me questionei em como consegui sobreviver tanto tempo sem GPS e celular.

Claro que o aparelhinho está longe da perfeição. Às vezes dou risada sozinho, com as sugestões estapafúrdias da loira que tem dentro dele, mas nada que realmente seja prejudicial, até hoje o máximo que experimentei foi uma confusão com a numeração dos endereços, mas sempre cheguei tranquilamente na via correta.

Nesse feriado, buscando uma alternativa para comemorar o aniversário do meu filho, resolvi levá-lo para o Hopi Hari. Bastou selecionar o nome do parque numa busca rápida do banco de dados e logo recebi um caminho que me pareceu convincente, saindo do Vale do Paraíba pela Rodovia D. Pedro I e depois desviando em Itatiba para seguir por uma vicinal até Vinhedo.

Sei chegar na D.Pedro I, então só liguei o bichinho quando estava lá. Logo me mandou desviar para um caminho esquisito, mas vi que era uma falha, pois não havia nada ali. Tudo bem, achei que devia ser só um defeito no mapa e segui em frente, até Itatiba, como já havia visto. No ponto esperado, um desvio me levou direto para uma estradinha, quase simpática, não fosse a quantidade de radares e a falta de placas indicadoras de velocidade, um crime. Logo à frente, me mandou subir uma rua sem movimento, com barrigudos lavando carros no feriado, meu desconfiômetro foi acionado. Em seguida, uma estradinha de terra. Tudo bem, quis acreditar que fosse um atalho, mas a poeira começou a aumentar e a buraqueira a ficar mais funda, então agradeci por não estar chovendo. Mais pra frente, um lixão a céu aberto, desviei de animais mortos, sofás velhos, urubus… Segui em frente e logo vi o meu ponto na telinha estar solto no meio do nada. O pessoal começou a ficar desesperado, mas tentei manter a calma.

Voltei um pouco para trás e logo avistei um outro carro passando! Devia estar usando o mesmo GPS… Segui e logo voltei ao mapa, numa estradinha confortável, bem asfaltada, com várias pousadas e sítios em volta. Um tempo depois, cheguei a Vinhedo, comemorei e continuei seguindo, vendo que o movimento de carros era mais intenso e acreditando que não faltava muito para chegar.

De repente, chego num entroncamento complicado e a loira grita, “Você chegou ao seu destino!!!”. Olho para todos os lados e não consigo enxergar uma roda gigante. Paro num posto de combustível e um frentista apressado me responde que tenho que pegar a Rodovia Anhanguera e seguir até Jundiaí, depois voltar pela Bandeirantes até chegar ao parque.

Peraí, achei que já estava no lugar e o cara me manda para mais uma aventura dessas? Duvidei. Perguntei a outro cara, mais paciente, que me explica o mesmo caminho, com mais detalhes. Fiquei muito P da vida!!! Por pouco não atirei o GPS pela janela!!!

Fazer o quê… Segui as indicações e depois de mais um tanto de quilômetros rodados, somando quase 4 horas de viagem, chego finalmente ao parque, exausto. Talvez seria mais perto e menos cansativo chegar ao Rio de Janeiro, com tempo para dar um mergulho na praia de Copacabana.

Na volta, deixo o aparelho guardado e sigo meus instintos, que me levam até São Paulo, pela rodovia dos Bandeirantes e de lá, marginal Tietê e Dutra, com aceitáveis 2 horas de viagem.

Ainda somos melhores que as máquinas.

2 comentários:

Anônimo disse...

adorei o texto, só naõ gostei de saber que tem uma LOIRA dentro do GPS kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Tem um loira no seu GPS????
Por isso que deu tudo errado... como vc confia em uma mulher e loira... Ahhh Luciano fala serio que aventura heinnnn
MAs uma coisa é certa esse passeio será INESQUECIVELLLLLL
Um grande abraço
Adriana